Na rotina do RH, a gestão de benefícios pode parecer apenas mais uma responsabilidade administrativa. No entanto, ela tem um papel estratégico fundamental, afetando diretamente a retenção de talentos e a produtividade.
Mas afinal, o que é gestão de benefícios e por que ela é tão importante?
Confira como a gestão de benefícios pode impactar a sua equipe e veja as melhores práticas para criar um pacote de benefícios eficaz e alinhado com os objetivos da empresa e as necessidades das pessoas colaboradoras.
A gestão de benefícios é o processo de planejar, organizar e gerenciar os diferentes tipos de benefícios oferecidos aos colaboradores.
E quais são os benefícios?
O principal objetivo dessa gestão é oferecer vantagens que atraiam, motivem e retenham talentos, assim como alinhá-la às necessidades das pessoas colaboradoras.
Quando bem gerenciada, a gestão de benefícios pode ser uma poderosa ferramenta de valorização dos profissionais, promovendo uma cultura organizacional forte e colaborativa.
Muitas vezes, profissionais com habilidades e qualificações excepcionais optam por permanecer em uma empresa não só pelo salário, mas também pelos benefícios oferecidos.
Assim, eles representam um cuidado da empresa com o bem-estar de seus funcionários, criando uma conexão mais forte e aumentando a sensação de pertencimento.
Benefícios estrategicamente planejados podem fazer com que os profissionais se sintam mais felizes e engajados no trabalho.
E, quando as pessoas colaboradoras estão mais satisfeitas, o resultado normalmente aparece no aumento da produtividade.
No entanto, o ideal é buscar alternativas que atendam às necessidades de cada profissional, personalizando o pacote de acordo com o perfil dos funcionários.
Dessa forma, contribui-se para um clima organizacional mais leve e colaborativo, onde as pessoas se sentem motivadas a dar o seu melhor.
Conforme mencionamos, existem diversos tipos de benefícios:
Estes são aqueles compostos por itens obrigatórios, como vale-transporte e outros mais comuns, como plano de saúde.
Além dos obrigatórios, algumas empresas podem oferecer benefícios complementares, como auxílio-creche ou participação nos lucros.
Estes são essenciais para garantir que as necessidades básicas das pessoas colaboradoras sejam atendidas, mas eles representam apenas o primeiro passo.
Os benefícios flexíveis e personalizados são uma solução para oferecer vantagens que realmente façam sentido para cada indivíduo.
Afinal, eles são customizados de acordo com a necessidade particular de cada um.
Alguns exemplos são o vale-cultura, que promove acesso a eventos ou atividades culturais, benefício viagem, que incentiva o lazer ou o auxílio home office.
Dessa forma, oferecê-los mostra que a empresa se importa com o colaborador, aumentando a satisfação e o comprometimento.
A pandemia destacou a importância de cuidar da saúde emocional dos colaboradores. Assim, muitas empresas passaram a oferecer programas de apoio psicológico, meditação, e até espaços para relaxamento dentro da empresa.
Estes, que também são benefícios flexíveis, passaram a ser essenciais para empresas que desejam um ambiente de trabalho saudável e colaborativo. Além disso, eles também ajudam a prevenir o burnout e o estresse, problemas que vêm crescendo exponencialmente.
O RH tem um papel fundamental na gestão do benefício e precisa colocar em prática as seguintes estratégias:
Nem todas as pessoas colaboradoras têm as mesmas necessidades, por isso, a personalização dos benefícios é fundamental.
Sendo assim, é necessário realizar pesquisas internas e conversas com a equipe, criando perfis de colaboradores que reflitam suas preferências e expectativas.
Por conta disso, adotar uma abordagem centrada nas pessoas é uma das melhores práticas em gestão de benefícios. Afinal, ela demonstra que a empresa valoriza e se preocupa com o bem-estar individual.
O planejamento de benefícios deve ser feito com base em dados reais, levando em consideração as características da empresa e da equipe.
Por isso que o acompanhamento é a chave: revisar regularmente os benefícios oferecidos, analisando sua eficácia e relevância, é essencial para garantir que eles continuem a atender às expectativas dos colaboradores e da empresa.
Uma boa prática para otimizar a gestão de benefícios é manter uma comunicação clara e aberta com os colaboradores, informando-os sobre as opções disponíveis e como utilizá-las.
Outra dica importante é manter-se atualizado sobre as tendências do mercado e as novas ofertas que podem ser incorporadas.
A gestão de benefícios possui diversos desafios. Entenda um pouco mais sobre eles:
Gerir benefícios de qualidade sem comprometer o orçamento da empresa pode ser um desafio.
Sendo assim, uma estratégia eficaz pode ser negociar melhores condições com os fornecedores, por exemplo. Ou ainda, priorizar benefícios que tenham maior impacto na retenção e produtividade.
Assegurar que os benefícios oferecidos estejam em conformidade com a legislação também é outro item essencial e que evita evitar problemas futuros.
Dessa forma, é importante que o RH esteja sempre atualizado em relação às mudanças nas leis trabalhistas.
As necessidades das pessoas colaboradoras podem mudar ao longo do tempo, e a empresa precisa ser ágil para adaptar os benefícios a essas mudanças.
Assim, deve-se levá-las em consideração e ter flexibilidade para ajustar políticas de benefícios e incorporar novas tendências.
Tendências como o home office, a gamificação de incentivos, e os benefícios voltados para a saúde mental estão em alta.
Além disso, o futuro da gestão de benefícios aponta para pacotes cada vez mais personalizados e flexíveis.
A tecnologia também tem revolucionado a gestão de benefícios.
Atualmente, as plataformas digitais permitem que pessoas colaboradoras escolham e gerenciem seus próprios benefícios de forma simples, aumentando a transparência e o engajamento.
Como já mencionamos, planejar benefícios alinhados às necessidades das pessoas colaboradoras, personalizá-los e estar sempre atualizado com as tendências são as melhores práticas para uma boa gestão de benefícios. Confira algumas outras:
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