A Inteligência Artificial no Recrutamento e Seleção de pessoas candidatas foi um dos principais avanços para a área de Recursos Humanos nos últimos anos.
Neste artigo, você vai entender:
Quer saber um pouco mais desses softwares e como eles vêm revolucionando os setores de RH? Continue lendo e descubra!
A Inteligência Artificial pode ser definida como uma ferramenta que viabiliza e facilita a tomada de decisões por meio do uso de dados. Trata-se da capacidade de máquinas pensarem como seres humanos, raciocinando e decidindo de maneira ordenada.
Seu uso já está presente no nosso cotidiano e não a percebemos, como em softwares de processamento de voz e de reconhecimento de imagens e no preenchimento automático do campo de buscas do Google.
Machine Learning (ML) e Deep Learning (DL) são ambas áreas da Inteligência Artificial (IA), conforme podemos verificar na imagem abaixo.
Quando falamos em algoritmos de ML e DL, não existe um que seja melhor que o outro. O melhor depende do problema a ser resolvido e do volume de dados disponíveis.
Como foi possível compreender, a IA faz com que haja uma evolução nos métodos operacionais, possibilitando que profissionais competentes possam buscar focar em outras questões mais estratégicas.
No contexto de RH, as plataformas especializadas no processo seletivo nasceram com o objetivo de trazer maior aproveitamento para esses procedimentos, tornando os RHs mais ágeis e eficazes, pois conectar gestores com os melhores candidatos é a sua função.
Dessa forma, é possível reduzir significativamente o trabalho operacional e a chance de erros na triagem dos candidatos.
Além disso, os profissionais da área conseguirão pegar uma pequena amostra dos currículos, apenas a que apresenta os candidatos com maior potencial e afinidade com a vaga.
Mas como tudo isso acontece hoje, sem IA e quais as perspectivas de desenvolvimento com o uso dessas tecnologias? Vamos descobrir agora!
O processo seletivo é um momento decisivo para toda e qualquer empresa, e é fundamental que a eficiência esteja presente em todas as suas etapas.
Confira a seguir um resumo da jornada desse procedimento dentro das organizações e como avançar rumo às novas tecnologias já não é mais um diferencial, e, sim, uma necessidade.
Um anúncio no jornal (geralmente no domingo). No outro dia, filas enormes de candidatos nas portas da empresa ou uma enxurrada de currículos durante o expediente.
Demorava-se semanas e até meses para que a vaga fosse preenchida.
Porém, com o mercado de trabalho ficando cada vez mais competitivo, tanto quem disponibiliza uma vaga quanto quem concorre a ela, não quer (e não pode) mais esperar tanto tempo para finalizar a seleção.
Sendo assim, aquele processo burocrático, demorado e totalmente passível de falhas, no qual se perdia tempo com a análise manual de um grande volume de currículos e o uso de infindáveis planilhas do Excel, perde lugar para uma nova era: a da seleção automática.
Ser preciso nos processos de admissão de novos colaboradores é essencial. Isso gera uma maior eficiência na empresa como um todo.
As tecnologias, principalmente a Inteligência Artificial no Recrutamento e Seleção, chegam trazendo a padronização nos processos seletivos e mais objetividade na avaliação de habilidades e capacidades dos candidatos.
Um único software disponibiliza métricas, dados, indicadores e muito mais; e isso tudo em tempo real.
Agora, além de divulgar as vagas por meio da internet, os programas criam um banco de cadastros com os currículos enviados, facilitando, desse modo, a busca por candidatos a cada novo cargo disponibilizado.
Há também a possibilidade do contratante imputar novas informações na plataforma, criando um programa de recrutamento para cada perfil desejado. Assim, gera-se um modelo de contratação estruturado, com mais precisão no processo.
Acabamos tendo mais qualidade ao se ranquear os candidatos de forma mais criteriosa, reduzindo o trabalho operacional e aumentando o engajamento dos candidatos.
Um estudo da HR Transformation Survey, publicado em 2016 pela KPMG, revela que a aposta da gestão de pessoas será cada vez maior em armazenamento de dados em nuvens.
Muitos entrevistados creem que a tecnologia cloud os auxiliará a revolucionar o RH nos próximos anos.
Com a utilização do Big Data, processos transacionais e atividades serão automatizados, proporcionando decisões mais inteligentes por meio de dados e análises.
Essa será uma grande contribuição para a estratégia de negócio das corporações.
A sensação de pertencimento dos colaboradores em relação às empresas virá a partir do preparo para o uso de novas tecnologias, como aplicativos de recrutamento digital, treinamentos online por meio de plataformas interativas, uso de games para a capacitação de pessoal, entre outros.
Outros desdobramentos interessantes da Inteligência Artificial no Recrutamento e Seleção no papel dos recrutadores no futuro, segundo matéria da Forbes:
Uma das maiores vantagens da Inteligência Artificial no Recrutamento e Seleção é a eliminação do fator “opinião pessoal do recrutador” (ou achismos, adivinhações e preconceitos) nas contratações.
Outro benefício é capacidade de lidar com grande quantidade de currículos de forma objetiva e eficiente. Mas não é só isso.
Há uma democratização no processo, pois a avaliação é baseada não somente em intuição do recrutador e tempo de experiência, mas em dados, probabilidades, habilidades e competências ao invés de características pessoais dos candidatos
Evita, portanto, processos enviesados e inclui minorias, mulheres e afrodescendentes.
Você já constata a economia ao anunciar as oportunidades de emprego em redes sociais, em plataformas e sites de recrutamento parceiros, diminuindo os gastos com impressão de currículos e ao contatar os profissionais selecionados por meio da própria plataforma, e-mails, Skype ou SMS.
Já o turnover, realidade para muitas corporações, também acaba sendo reduzido. Quem trabalha com RH sabe: os custos com esse fenômeno são gigantes.
Afinal, investe-se tempo e dinheiro na seleção, nos treinamentos, nas demissões e nas novas contratações a serem feitas.
Isso fica muito menor quando a Inteligência Artificial entra em campo, já que ela traz uma solução para resolver essa questão ao selecionar os candidatos mais próximos ao perfil desejado e à cultura organizacional.
Como o computador é capaz de fazer mais correlações simultâneas que o cérebro humano, aumenta a velocidade e a chance de encontrar talentos no meio de um mundo de currículos.
Isso impacta diretamente na redução da carga operacional e no tempo necessário para fechar uma vaga, devido ao fato de acelerar o processo de encontrar os candidatos mais promissores.
Também evita perder bons candidatos que poderiam desistir da vaga em um processo muito longo.
A experiência do candidato também acaba melhorando. Isso porque os maiores problemas da falta deste engajamento acabam acontecendo porque o processo:
Com a IA, os recrutadores podem chegar aos candidatos com muito mais rapidez, querendo movê-los para o próximo estágio ou rejeitá-los.
Com a classificação mais ágil das candidaturas, o feedback fica muito mais fácil de ser realizado, possibilitando um melhor envolvimento entre ambos.
Isso tudo sem contar com outros benefícios, como:
A inserção da tecnologia nos processos de recrutamento e seleção tem diversas aplicações e traz grandes facilidades aos envolvidos.
Sabe aquela etapa exaustiva e lenta de analisar os currículos um a um e separar os melhores?
Com a IA, esse estágio deixa de existir no campo real e passa a ser feito totalmente no mundo virtual.
Um software especializado faz avaliação automática dos currículos, selecionando os que mais atendem às exigências das vagas.
Além disso, o sistema faz a aplicação online de testes de habilidades, determinando quais são as perguntas mais adequadas para que se conheça mais a fundo cada candidato.
Aplicações de testes de competência e perfil de comportamento também podem ser feitas por meio da IA.
Dessa maneira, há a garantia de que somente os profissionais mais indicados para determinado cargo cheguem ao final do processo, a entrevista pessoal.
Seus dados históricos também são analisados, deixando o algoritmo cada vez mais alinhado com seus objetivos. Ele aprende com seu próprio comportamento e usa isso para agilizar o seu trabalho.
Mesmo com a chegada da tecnologia no setor, o fator humano ainda é imprescindível nos RHs. Agora, novos desafios se colocam diante dos gestores.
Parte das características importantes de um bom candidato estão ligadas com habilidade mensuráveis e coisas que estão descritas no currículo, como formação, experiência, resultado de teste etc.
Nosso algoritmo foca em entender o padrão procurado pela empresa dentre essas características mensuráveis e identificar, de forma automatizada, os currículos mais promissores.
É uma espécie de filtro que ordena baseado no que a empresa procura.
Porém, uma parte das características de um candidato são subjetivas e não estão escritas no currículo, as chamadas soft skills, que precisam ser avaliadas através de interação entre recrutador e candidato.
Assim, o olho no olho nunca será abandonado. O objetivo aqui é poupar tempo e levar apenas pessoas talentosas para que tenham suas soft skills analisadas pelos recrutadores.
Ou seja, queremos menor quantidade e maior qualidade nos candidatos chamados para as entrevistas.
Com os processos de Recrutamento e Seleção sendo feitos por softwares de R&S, haverá uma maior disponibilidade de tempo para que os profissionais do RH trabalhem na construção dos relacionamentos dentro das empresas.
Eles poderão elaborar e reafirmar a cultura organizacional de forma eficaz. Afinal, a inteligência emocional ainda é peça chave para lidar com o ser humano, seu comportamento e suas complexidades.
Que a tecnologia está avançando e ocupando cada vez mais espaço no nosso cotidiano, não é novidade.
Ela está presente desde a hora em que o celular desperta para nos acordar e permeia o resto do nosso dia, seja em casa, na rua ou no trabalho.
Os desafios colocados diante do RH no mundo contemporâneo exigem readaptações constantes.
Os modelos antigos de gestão não darão conta de atender as demandas que surgem. Por isso, os gestores falam cada vez mais em um pensamento disruptivo.
Um recrutador virtual chega com a proposta de um processo seletivo mais seguro e transparente. Rompe, assim, com métodos inconstantes e trabalhosos e indo de encontro à modernidade.
Gostou de aprender mais sobre a Inteligência Artificial no Recrutamento e Seleção? Então confira o nosso infográfico gratuito que mostra como a Inteligência Artificial da Gupy pode ajudar nos seus processos de R&S.