A ergonomia é um conceito essencial que tem ganhado cada vez mais importância no ambiente de trabalho.
Com a crescente conscientização sobre a saúde e o bem-estar dos colaboradores, compreender e implementar práticas ergonômicas é necessário para evitar problemas de saúde e promover um ambiente de trabalho mais seguro e confortável.
Por conta disso, preparamos este conteúdo onde falaremos o que é ergonomia, sua aplicação no trabalho e como o RH pode garantir uma ergonomia eficiente. Confira!
Ergonomia é a ciência que estuda a interação entre o ser humano e outros elementos, com o objetivo de otimizar seu bem-estar e o desempenho geral do sistema.
Ela se concentra em adaptar o ambiente, equipamentos, ferramentas e tarefas às características físicas e cognitivas dos seres humanos, buscando criar condições que proporcionem conforto, segurança e eficiência, prevenindo lesões.
Ergonomia no trabalho refere-se à aplicação de princípios ergonômicos no ambiente profissional, buscando adaptar o local de trabalho às capacidades, limitações e necessidades físicas, mentais e emocionais dos trabalhadores.
Pode incluir ajustes no mobiliário, na organização do espaço e até mesmo na forma como as tarefas são realizadas, para minimizar riscos de lesões e aumentar a eficiência e o conforto de todos, individualmente.
A ergonomia no trabalho deve ser feita de forma personalizada, levando em consideração o perfil de cada colaborador, seu posto de trabalho e necessidades.
O principal objetivo da ergonomia no trabalho é prevenir lesões e doenças ocupacionais, melhorando a segurança e o bem-estar de quem está executando sua função laboral.
Além disso, a ergonomia visa reduzir a fadiga e o desconforto, e melhorar a qualidade do trabalho realizado, aumentando a produtividade.
Ao adaptar o ambiente e as tarefas às características dos trabalhadores, é possível criar um ambiente de trabalho mais saudável e eficiente.
A Norma Regulamentadora 17 (NR 17) do Ministério do Trabalho e Emprego estabelece parâmetros que permitem a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, visando proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.
A NR 17 exige a elaboração de um documento chamado Análise Ergonômica no Trabalho (AET) que visa reduzir os riscos ergonômicos no ambiente de trabalho.
Além disso, ela aborda aspectos como levantamento, transporte e descarga de materiais, mobiliário, equipamentos e condições ambientais do posto de trabalho, além da organização do trabalho em si.
A falta de ergonomia no ambiente de trabalho pode acarretar diversos riscos à saúde dos trabalhadores, tais como:
As condições de trabalho não ergonômicas frequentemente levam a um aumento do absenteísmo.
Isso porque lesões e doenças relacionadas ao trabalho resultam em mais dias de afastamento, impactando a continuidade das operações e aumentando os custos para a empresa.
Estes custos podem incluir gastos com tratamentos médicos, terapias, processos trabalhistas e ainda a necessidade de substituição temporária ou permanente de trabalhadores.
A falta de ergonomia pode reduzir significativamente a produtividade, afinal, trabalhadores que experimentam desconforto ou dor são menos eficientes e mais propensos a cometer erros.
A necessidade de pausas frequentes para aliviar desconfortos também interrompe o fluxo de trabalho.
Ambientes de trabalho mal projetados podem levar à fadiga física e mental.
Posturas inadequadas, equipamentos mal posicionados e falta de pausas apropriadas podem levar ao cansaço extremo, afetando a concentração e aumentando o risco de erros e acidentes.
As Lesões por Esforços Repetitivos (LER) são causadas pela repetição contínua de movimentos, como digitar, usar o mouse ou operar máquinas.
Já os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) incluem uma série de condições que afetam músculos, tendões, ligamentos, nervos e outros tecidos.
A falta de ergonomia pode agravar essas condições, resultando em dores nos pulsos, braços, ombros e pescoço. Essas lesões podem se tornar crônicas e levar a incapacidades permanentes.
A ergonomia não apenas protege a saúde dos trabalhadores, mas também contribui para um ambiente de trabalho mais eficiente e produtivo.
Um ambiente ergonomicamente adequado reduz o risco de lesões, melhora a satisfação dos colaboradores e pode até mesmo aumentar a qualidade dos produtos ou serviços oferecidos pela empresa.
Além disso, investir em ergonomia demonstra um compromisso com o bem-estar dos funcionários, o que pode melhorar a retenção de talentos.
O setor de Recursos Humanos desempenha um papel fundamental na promoção e implementação da ergonomia no ambiente de trabalho, tais como:
O RH deve colaborar com profissionais especializados para realizar avaliações periódicas dos postos de trabalho, de acordo com as normas.
Essas avaliações ajudam a identificar e corrigir problemas ergonômicos, garantindo que cada funcionário tenha um ambiente adaptado às suas necessidades individuais.
Para implementar de forma eficaz as práticas ergonômicas, o RH deve coordenar-se com outros departamentos, como:
O RH tem o papel de promover uma cultura organizacional que valorize a ergonomia e o bem-estar dos colaboradores. Isso pode ser feito através de:
Quando um colaborador se afasta por problemas de saúde relacionados à ergonomia, o RH deve gerenciar esse processo de forma cuidadosa, garantindo:
O papel do RH também envolve o monitoramento contínuo das condições ergonômicas e a coleta de feedback dos colaboradores, através de:
O RH deve promover iniciativas de saúde e bem-estar que complementem as práticas ergonômicas. Algumas ações são:
Para assegurar que todos os colaboradores estejam cientes das práticas ergonômicas corretas, o RH pode organizar treinamentos regulares sobre:
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