Data driven no RH: o poder dos dados para decisões mais inteligentes

Em um mundo cada vez mais digital e orientado por dados, o data driven se tornou essencial para a tomada de decisões estratégicas no RH.

Afinal, ao utilizar informações concretas em vez de intuição, empresas podem otimizar processos como recrutamento, retenção de talentos e desenvolvimento de equipes.

Mas como essa abordagem funciona na prática? Preparamos este conteúdo para explorar o conceito da cultura data driven, seus benefícios para o setor de Recursos Humanos e como aplicá-lo para tornar sua gestão mais eficiente e assertiva. Confira!

O que significa ser data driven?

O termo data driven pode ser traduzido como “orientado por dados” e refere-se a uma abordagem baseada na coleta, análise e interpretação de informações para embasar decisões.

Assim, ser data driven significa tomar decisões baseadas em dados concretos, em vez de apenas intuição ou experiência. Em outras palavras, uma cultura data driven se apoia nesse processo para direcionar estratégias e ações dentro da empresa.

No contexto de Recursos Humanos, ser um profissional data driven significa utilizar dados para otimizar processos como recrutamento, seleção, retenção de talentos e desenvolvimento de equipes.

O que é a cultura data driven?

A cultura data driven é um conjunto de práticas e valores dentro de uma organização que incentiva o uso de dados para embasar decisões. Assim, empresas que adotam essa cultura investem em tecnologia, treinamento e ferramentas que permitem coletar, armazenar e analisar dados de maneira eficiente.

No RH, essa cultura se traduz em uma gestão baseada em dados para:

• melhorar o recrutamento e seleção, usando algoritmos e IA para encontrar as melhores pessoas candidatas;
• reduzir a taxa de turnover, identificando padrões que levam à saída dos funcionários;
• aprimorar a experiência das pessoas colaboradoras, com base em feedbacks e análise de desempenho;
• identificar oportunidades de desenvolvimento, ajudando a planejar treinamentos e capacitações para potencializar habilidades dentro da equipe.
  
  

A origem do conceito de data driven

Este conceito surgiu com a crescente digitalização e a necessidade de tomar decisões mais precisas e estratégicas com base em dados. 

Assim, com o avanço da tecnologia e o aumento da capacidade de processamento de informações, as empresas começaram a perceber que as informações coletadas ao longo do tempo poderiam ajudar a compreender suas próprias operações.

Nos anos 2000, com a popularização do Big Data e o desenvolvimento de ferramentas de Business Intelligence (BI), o uso de dados passou a ser um diferencial para organizações de diversos setores.

Já no RH, essa abordagem ganhou força com a adoção de People Analytics, permitindo que empresas analisem o comportamento das pessoas colaboradoras e tomassem decisões mais embasadas para melhorar a gestão de pessoas.

Como aplicar o data driven no RH?

Para um RH data driven, algumas estratégias são essenciais. Veja abaixo quais listamos para você: 

Coleta e organização de dados

Antes de tomar qualquer decisão, é preciso garantir que os dados sejam confiáveis, claros, parciais e bem estruturados. Aliás, não adianta coletar todos os dados existentes. Estes precisam ser relevantes para os objetivos estabelecidos pela empresa.

Por tanto, faz-se necessário um planejamento de coleta de dados, através da utilização de sistemas de gestão de RH que consolidam informações sobre as pessoas candidatas, colaboradoras e desempenho da equipe.

Uso de People Analytics

O People Analytics é um dos pilares do RH data driven. Afinal, ele permite analisar indicadores como:

• tempo médio de contratação;
• eficiência das campanhas de recrutamento;
• engajamento das pessoas colaboradoras;
• performance individual e coletiva;
• índice de satisfação das pessoas colaboradoras;
• taxa de absenteísmo.
  
  

Ferramentas de Business Intelligence

Plataformas de BI ajudam a transformar grandes volumes de dados em informações visualmente compreensíveis. Afinal, elas geram relatórios periódicos onde é possível acompanhar o desempenho em tempo real.

Assim, com dashboards interativos, é possível acompanhar métricas e tomar decisões rápidas e precisas.

Testes e modelos preditivos

Testes como o PDA (Personal Development Analysis), por exemplo, ajudam a prever o comportamento de uma pessoa candidata e avaliar se ela se encaixa na cultura da empresa.

Dessa forma, modelos preditivos também auxiliam no planejamento de sucessão e na prevenção de saídas inesperadas.

Participação da equipe

Para que a cultura data driven seja efetiva, é essencial que toda a equipe compreenda sua relevância. No entanto, essa mudança pode gerar resistência, por isso é importante que sua implementação seja gradual e bem planejada.

O uso de tecnologias e ferramentas intuitivas pode tornar essa transição mais suave, ajudando as pessoas a se adaptarem de forma natural. Além disso, treinamentos periódicos são fundamentais para reforçar a importância da cultura e garantir que todos saibam como utilizá-la no dia a dia.

Exemplo de empresas data driven

Várias empresas já adotaram a cultura data driven com sucesso. Confira alguns exemplos:

• Netflix: usa análise de dados para personalizar experiências de usuários e também para tomar decisões de contratação e gestão de talentos.
• Google: aplica People Analytics para otimizar processos de seleção e gestão de desempenho.
• Amazon: utiliza IA e análise preditiva para recrutar profissionais alinhados à cultura da empresa.

Benefícios do data driven no RH

Adotar uma abordagem baseada em dados traz diversas vantagens, como:

• decisões mais precisas e estratégicas;
• redução de custos operacionais e melhor aproveitamento dos recursos;
• maior produtividade e engajamento das pessoas colaboradoras;
• menor taxa de turnover;
• maior previsibilidade nas contratações.
  
  

Conformidade com a LGPD

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) exige que todas as empresas que coletam e processam dados pessoais garantam a segurança e privacidade dessas informações. No contexto de um RH data driven, isso significa:

• obter o consentimento das pessoas colaboradoras para a coleta e uso de seus dados;
• garantir que as informações sejam armazenadas de maneira segura e acessíveis apenas por pessoas autorizadas;
• utilizar dados anonimizados sempre que possível, minimizando riscos de exposição indevida;
• implementar políticas de governança de dados, assegurando a transparência no uso das informações coletadas.

Ao alinhar as práticas de People Analytics com a conformidade da LGPD, as empresas garantem que o uso de dados no RH seja seguro, ético e em conformidade com a legislação vigente.

Invista em um recrutamento e seleção baseado em dados

O RH está passando por uma revolução com a adoção de uma cultura data driven. Assim, profissionais da área que dominam a análise de dados estão mais bem preparados para tomar decisões acertadas e impulsionar o crescimento das empresas.

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Se sua empresa ainda não adotou essa abordagem, agora é o momento de começar! Com ferramentas adequadas e uma mentalidade orientada a dados, o RH pode se tornar um grande diferencial. 

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