Design thinking no RH: entenda o que é e como aplicá-lo

Você tem ou trabalha em uma empresa que deseja continuar crescendo, mas não sabe como?

De fato, o mercado de trabalho está cada vez mais competitivo. Assim, para um negócio sobreviver, é preciso saber inovar — e o design thinking pode lhe ajudar com isso!

A tradução de design thinking para o português é “pensando em design”.

Basicamente, trata-se de uma metodologia para ser pensada “fora da caixa”, de modo que inove e coloque as expectativas do cliente como foco.

Inclusive, o método já é aplicado por grandes empresas, como Apple, SAP, Netflix, Natura, Google, que tornaram-se cases de sucesso!

Então, quer saber mais sobre o assunto? Continue lendo este artigopara tirar todas as suas dúvidas e aprender como aplicar o método no seu RH!

 

O que é Design Thinking?

Design thinking (DT), em tradução livre para o português, significa “pensando em design”.

Muito praticada em desenvolvimento de produtos e serviços, a metodologia passou a ser incorporada por diversas áreas de negócios além do design.

Você já parou para pensar em como é o desenho atual da sua corporação? É disso que estamos falando com o design thinking aplicado a Recursos Humanos.

O DT é um estímulo à criatividade. Tem o objetivo de propor soluções focadas na experiência humana, valendo-se de atividades colaborativas para conseguir respostas inovadoras. 

Esse movimento em torno da disciplina de design mostrou ao mercado como unir forma, função e vivência. 

 

Características do Design Thinking

Ao analisarmos as especificidades desta metodologia, podemos entender melhor por que a aplicabilidade em RH pode ser tão promissora. 

Em resumo, o Design Thinking:

  • Propõe formas de inovação baseadas nos desejos e expectativas dos colaboradores;
  • Pode servir de modelo para que outras equipes da empresa o coloquem em prática também;
  • É uma técnica que permite a visualização de perspectivas de longo prazo;
  • Fornece liberdade aos profissionais envolvidos na proposição de soluções;
  • Cria vínculos e aproxima pessoas colaboradoras e gestores por ser uma Técnica compatível com a gestão participativa;
  • Segue passos de interpretação das situações com base em critérios de empatia. 

Como funciona Design Thinking aplicado a Recursos Humanos

Não há nenhum segredo no Design Thinking aplicado a RH. Para empregar essa técnica, é preciso somente ter disposição para romper pensamentos tradicionais e dar liberdade à proposição de ideias. 

A única regra é visar as necessidades do público da empresa, ou seja, pessoas colaboradoras, lideranças, candidatos e clientes. 

Com isso, a equipe de RH e as lideranças da corporação podem obter planos de ações mais precisos para aumentar a qualidade dos indicadores de clima, retenção e atração de talentos, engajamento e satisfação das pessoas. 

Leia também: Engajamento para colaboradores: 7 dicas para aumentar

 

As vantagens do Design Thinking aplicado a Recursos Humanos

Citamos acima alguns indicadores que têm impacto direto na percepção dos públicos interno e externo de um negócio. Portanto, podemos dizer que métodos de Design Thinking podem trazer ganhos como:

São fatores diretamente ligados ao desenvolvimento da empresa.

Não à toa, a KPMG divulgou um estudo em 2019 indicando que o departamento de RH está apostando em habilidades de design thinking nos times para diagnosticarem o que realmente importa ao funcionário em 46% das organizações. 

Sendo assim, mais um benefício que podemos citar é a legitimação e eficiência de planejamentos estratégicos de Recursos Humanos

 

A relação entre Design Thinking e Employee Experience

Conforme vimos, o apoio do Design Thinking tem grande potencial de transformação sobre vários aspectos de atuação do RH. Porém, o employee experience merece destaque!

Jacob Morgan, um dos especialistas mais referenciados no futuro do mundo corporativo, fala sobre a urgência de diferentes modelos organizacionais com colaboradores no centro. 

Em outras palavras, novas perspectivas sobre o trabalho e a ressignificação da relação entre empresa e funcionários mexeram nas companhias a nível estrutural.

Modelos tradicionais não se enquadram nessa perspectiva, e a preocupação com funcionários dentro e fora da empresa depende de uma reformulação.

Nesse ponto, o Design Thinking pode ser um grande aliado para que essa missão obtenha resultados promissores.  

Sendo assim, vamos entender como isso funciona quando voltado aos desafios do RH!

Etapas para utilizar Design Thinking

De modo geral, profissionais de diferentes áreas devem se reunir e discutir as ações mais assertivas para solucionar algo ou criar um produto. Esse processo acontece em etapas. A seguir, veremos cada uma delas:

 

Imersão e empatia

Imagine que a sua equipe de RH precisa aprimorar o processo de onboarding da organização. É uma excelente pedida, especialmente em companhias com jornada híbrida ou trabalho remoto. 

A imersão é o momento da apuração, quando visões diferentes devem ser consideradas para que uma situação seja entendida sob diferentes pontos de vista. 

São recomendadas conversas e pesquisas para levantar a maior quantidade de evidências com um público diversificado.

Isto é, no caso do onboarding, o ideal é que a empresa busque opiniões do próprio time de RH, bem como de colaboradores antigos, recém-chegados e gestores. 

 

Definição e sentido

Um personagem (também chamado de persona) é criado para simular o contexto do que está sendo analisado.

É importante relacionar as dores e, ao identificar os pontos de melhoria, indicar o objetivo a ser buscado pelo processo.  

A partir daqui, é possível saber qual vai ser a orientação para a procura por respostas. Por exemplo: o onboarding precisa ser tão envolvente e receptivo à distância quanto presencialmente. 

Diante dos levantamentos feitos no passo anterior, vamos supor que a principal pergunta a ser respondida pelo desafio do Design Thinking do nosso exemplo seja como fazer isso com uma persona que mora em um país diferente e foi contratado para a equipe. 

Esse será o personagem que vai direcionar as discussões sobre as soluções a serem buscadas. 

 

Análise e ideação

Agora, é hora de reunir tudo o que foi coletado, analisar hipóteses e fazer um brainstorm. Frente aos padrões identificados, o que pode ser feito? 

Aqui vai uma dica de ouro: para enriquecer todo o processo, convoque uma equipe multidisciplinar. Isso enriquece as contribuições e pode proporcionar insights inovadores. 

Nessa etapa, podemos supor que o grupo chegue à conclusão de que o onboarding vai passar a ter o envio de um kit de boas-vindas com equipamentos e acessórios para home office. 

 

Prototipagem

Este é o passo em que a solução em vista é desenvolvida. Para isso, é preciso materializá-la e passar pela última fase de discussões com a equipe antes de iniciar um teste. 

 

Implementação

Por fim, o time de RH tem que descobrir se as mudanças serão eficientes. Quando viável, selecione um grupo para ter uma amostra antes de oficializar as novas ideias. 

Pode ser que alguma possibilidade de ajuste seja identificada, e assim você pode fazer a correção antes de impactar muitas pessoas de uma só vez. 

A documentação de todo o processo é fundamental, pois isso pode servir de base para novas adequações. O mindset do RH Ágil vale muito para o design thinking, e o time deve estar aberto a melhorias contínuas sempre.

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Dicas para usar essa metodologia

Além de seguir essas etapas, para que o resultado tenha mais chances de atingir o objetivo esperado é importante ficar atento em algumas dicas. Vejamos, então, quais são elas:

Tenha empatia

Todas as etapas são realizadas por diversos setores, para garantir uma variação de ideias. Isso aumenta as chances de êxito quando o produto chegar ao mercado — até porque cada setor ficará atento no que poderia dar errado dentro do seu próprio conhecimento, podendo criar soluções específicas para evitar isto.

Além disso, cada indivíduo que trabalha no projeto terá uma gama de cultura e conhecimentos diferente. A união dessas bagagens individuais fortalece e agrega valor ao produto idealizado.

Para aproveitar isso ao máximo, é preciso que todos os processos sejam feito com empatia, sem que os interesses do cliente sejam vistos de um jeito superficial. Desde a implementação até a prototipagem, deve-se validar as ideias geradas e ir observando, com a ajuda da empatia, o que pode ou não funcionar.

Faça testes constantes

Na fase de testes será observado a efetividade de todo o processo, e será feita diversas simulações até encontrar o modelo que mais se encaixe com os objetivos do cliente.

Enfim, seguindo todos esses passos, cerca-se o projeto por todos os lados — e com o auxílio de diversas áreas profissionais — evita-se que algo não ocorra bem.

Como vimos, o design thinking envolve uma ampla variedade de ações que visam obter resultados mais satisfatórios. Ela exige tempo, dedicação e cooperação dos envolvidos para que as conclusões sejam passadas para cada um. Então, fique atento às dicas deste post!

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