O processo de Recrutamento e Seleção de pessoas está presente em diferentes formas na sociedade desde os primórdios do capitalismo. Certamente é um dos processos mais importantes de qualquer empresa. Envolve diferentes técnicas, metodologias e etapas e vem se transformando nos últimos anos.
A mudança de ótica que a área de Recursos Humanos sofreu recentemente para se tornar mais estratégica impactou o R&S. Agora, ficou claro que encontrar o talento certo é fundamental para construir uma empresa de destaque no mercado. E isso vai se tornar ainda mais relevante a cada ano.
A inovação tecnológica e as novas políticas de inclusão social trouxeram junto uma mudança no perfil dos profissionais de diversos segmentos e no modo de atuação do RH, que precisou adequar posturas e estratégias para recrutar perfis alinhados com a cultura das empresas.
Quer saber de fato o que é Recrutamento e Seleção e como lidar com todas essas transformações que mencionamos? Então continue a leitura e vamos juntos entender tudo sobre R&S!
Neste artigo, você vai aprender:
Vamos lá?
Recrutamento e Seleção de pessoas é um processo de Recursos Humanos, RH, focado em atrair e selecionar os profissionais que têm maior afinidade com a vaga e empresa.
Como o próprio termo sugere, esse processo é fundamentado em duas etapas distintas: o recrutamento e a seleção. Vamos ver o que significa cada uma delas e suas diferenças?
Recrutamento é um subsistema do RH responsável pela atração de candidatos para vagas de emprego disponíveis em uma organização. O recrutamento pode ser feito tanto para vagas disponíveis no momento quanto para vagas de banco de talentos.
Uma vez que a vaga conquiste uma certa quantidade de candidatos durante o processo de recrutamento, um ou mais candidatos serão identificados como os mais adequados para a posição durante a seleção.
Com o propósito de contratar a pessoa certa de forma justa e equitativa, o processo seletivo pode incluir:
Enquanto o recrutamento é a atração de candidatos para uma vaga de emprego, a seleção de pessoas está relacionada à triagem e escolha dos candidatos mais adequados para cada vaga.
O papel da área de R&S é prover a empresa de talentos com conhecimentos e habilidades para ocupar as vagas em aberto, considerando também as atitudes condizentes com os valores e objetivos corporativos.
É comum ver a equipe de R&S indo “a campo”, nas áreas demandadas realizando o levantamento em conjunto com os gestores de áreas, das informações prévias sobre os perfis esperados — formação, experiência, conhecimentos, habilidades — para sintetizar as principais características que os profissionais devem ter para participar do processo.
Existem diferentes formas de se fazer um processo de Recrutamento e Seleção, por isso, selecionamos os principais tipos para que você possa se familiarizar:
Para conhecê-los em detalhe e saber suas vantagens e desvantagens, confira o nosso conteúdo completo sobre tipos de recrutamento!
O termo “RH estratégico” não deve ser nenhuma novidade para você. Mas o que isso realmente significa quando falamos sobre Recrutamento e Seleção?
Poderíamos resumir dizendo que esse termo ressalta a importância central do R&S (e de toda atividade de formação da equipe de colaboradores) para o sucesso da empresa. Porém, nada de resumos por aqui. Vamos explorar essa questão mais a fundo.
No mundo corporativo, existe uma ruptura no que se refere ao diferencial competitivo.
Até o século passado, o que diferenciava uma empresa da outra era a tecnologia de que cada uma dispunha. Empresas capazes de implementar mais inovações tecnológicas conseguiam vantagem no mercado, pois permitia que elas produzissem em maior quantidade e com mais qualidade.
Mas, nos últimos anos, as tecnologias têm ficado mais acessíveis, tornando-se commodities. Seu acesso é somente um meio para construção de operações mais eficientes e inovadoras.
Veja por exemplo o caso dos smartphones: o primeiro lançamento trouxe uma mudança completa em relação aos celulares tipo “tijolão”.
Agora, porém, os smartphones que vêm sendo lançados estão cada vez mais parecidos. Pense em um iPhone X e um Iphone 12. Qual foi, realmente, o avanço de um para o outro?
Concluímos, então, que o diferencial competitivo já não está mais na tecnologia. Então, onde está? A resposta que a maioria dos especialistas encontrou foi: nas pessoas.
Em primeiro lugar, porque são elas que criam a inovação tecnológica. Não existiria iPhone 12 ou X sem pessoas extremamente capacitadas trabalhando nesses projetos.
Mas hoje em dia, os clientes não escolhem uma empresa apenas com base nos produtos (afinal, como vimos, eles estão cada vez mais parecidos). Também não é o preço que motiva o consumidor da atualidade.
Escolhemos uma empresa baseados na experiência que temos com ela. O atendimento é cordial? Quando tenho um problema, ele é resolvido rapidamente? A empresa demonstra preocupação com questões importantes para mim?
Dessa maneira, podemos dizer que o RH e o recrutamento são estratégicos porque garantem à sua empresa uma equipe de pessoas altamente capacitadas, engajadas, produtivas, com valores compatíveis com os da organização, dispostas a melhorar continuamente, e assim por diante.
Ou seja, é o recrutamento que provê sua empresa com aquilo que ela precisa para se destacar no mercado e obter sucesso: excelentes profissionais.
Como foi possível perceber, atualmente, os talentos são o bem mais valioso de qualquer empresa, o que mostra como esse processo tem um papel essencial. Se for pouco eficaz, pode resultar em perdas de produtividade, turnover, prejuízos na experiência dos clientes da empresa e aumento de custos no médio e longo prazo.
Por essa razão, olhar o R&S de forma estratégica e não mais operacional e burocrática é fundamental.
Para encerrar esse conceito e a importância da estratégia e otimização da seleção e recrutamento, vale destacar a seguinte definição:
"Para as empresas sobreviverem à transformação digital elas precisam repensar seus modelos de talentos. Contratar hoje é difícil e só ficará cada vez mais difícil..." Stephane Kasriel — CEO da Upwork
A frase mostra como o papel do Recrutamento e Seleção é fundamental no atual momento das empresas de transformarem seus processos internos, independente da área, em digital.
Todas as empresas estão passando por essa mudança. Para construírem uma organização com talentos de alta performance, muito se discute sobre o futuro do Recursos Humanos.
O fato é que o R&S deverá cada vez mais incorporar elementos estratégicos para se tornar rápido, preciso e simples. Não será fácil, mas a transformação começou e os elementos para chegar lá já estão presentes na nossa rotina.
E para aprender mais sobre o mundo do RH, ouça o RH sem filtros, um podcast Gupy sobre cultura de inovação e estratégia para a área de recursos humanos.
Para que seja possível cumprir com seus objetivos, a área de R&S precisa de profissionais com aptidões e experiências diferentes para gerar o máximo de efetividade.
Dependendo do tamanho da empresa ou do volume dos processos é fundamental subdividir as responsabilidades para garantir uma análise precisa.
Os cargos mais comuns na área de Recrutamento e Seleção são:Vamos conhecer mais sobre cada um desses cargos?
Pode ser atribuído a uma pessoa ou empresa com a função especializada de busca de profissionais diferenciados que podem ter habilidades técnicas ou executivas. É um tipo de recrutador, mas terceirizado.
Muitas empresas utilizam um serviço headhunter para ganhar tempo ou pela maior facilidade que esses profissionais têm de garimpar no mercado, os melhores e mais talentosos perfis profissionais.
É um serviço pago e varia entre o valor cobrado à empresa ou um percentual do salário do candidato contratado — vai depender do tipo de contrato efetivado.
Basicamente tem as mesmas características do headhunter, mas é um funcionário da empresa que atua especificamente selecionando os currículos e perfis para as vagas.
Ao recrutador cabe a missão de atrair os profissionais certos a ocupar posições dentro da empresa.
Esse é um profissional importante dentro da empresa e do setor de RH, pois tem uma função generalizada.
A pessoa responsável por isso pode ir desde a etapa operacional de alinhamento do perfil com o gestor da área, divulgação das vagas, triagem e seleção dos currículos e contato com os candidatos até a entrevista preliminar para confirmação das informações descritas.
Quem conhece o negócio, as estratégias e cultura organizacional da empresa tem expertise suficiente para ajudar na busca e definição dos profissionais mais adequados.
O business partner, ou parceiro de negócios, tem um conhecimento aprofundado em diversos setores — financeiro, comercial, marketing, gestão — e, com base nas premissas da empresa, pode ajudar a alavancar um negócio contratando os profissionais estrategicamente.
A avaliação comportamental e psicológica é fundamental em determinados casos de Recrutamento e Seleção. Algumas características como capacidade analítica, raciocínio lógico, atenção concentrada, liderança e afetividade são características que devem ser avaliadas pelos critérios de uma função.
As médias e grandes empresas mantêm um psicólogo na empresa para a aplicação de testes e acompanhamento dos funcionários, seja individual ou familiar, e com isso, criam um atendimento funcional diferenciado.
Se a empresa não tem um RH estruturado e tampouco conta com uma área de Recrutamento e Seleção, mas percebe a necessidade criar um departamento exclusivo para identificar e atrair os profissionais mais talentos para o seu casting, alguns pontos merecem atenção.
Há demanda suficiente na empresa para manter uma área específica de R&S?
É preciso entender o cenário da empresa em curto, médio e longo prazo para identificar a necessidade de contratações e, consequentemente, de uma equipe para cuidar dos processos.
Depois de definido que a empresa deve contar com uma área de R&S, quais serão os procedimentos adotados para os diversos tipos de processos seletivos.
Vale lembrar que o processo seletivo para áreas de operações é diferente daqueles realizados para a administração, por exemplo. Algumas vagas exigem formação técnica, reconhecida inclusive por Conselhos. Já outras requerem alguma habilitação específica para operação de máquinas e equipamentos.
Uma área é formada por uma equipe e determinar os profissionais que atuarão em R&S dependerá das demandas que surgirem na empresa.
Além disso, o perfil e a complexidade dos processos são também fatores para formatar a equipe que estará à frente do departamento.
No início deste guia, falamos sobre a transformação do RH e do uso de ferramentas e softwares que otimizem os processos e acelerem as contratações.
Para a empresa que está despontando agora com uma nova visão de mercado e que deseja criar uma área de R&S, um bom caminho é aderir de imediato aos recursos e soluções disponibilizados pela tecnologia.
Colocar em prática um plano de seleção e recrutamento de pessoas exige um conjunto de fatores, como:
Para operacionalizar um bom processo de R&S, primeiro é essencial definir quais serão as etapas, desde a criação da vaga até o momento da contratação, criando um verdadeiro fluxo das atividades e os seus respectivos prazos.
Além disso, é de conhecimento que quanto mais etapas existirem no processo, menor será o engajamento dos candidatos, ou seja, maior será a desistência das pessoas durante a evolução das etapas.
Dessa forma, é importante que o RH consiga escolher quais as melhores etapas para selecionar talentos para cada vaga. Por exemplo, existem dezenas de tipos de testes de seleção e recrutamento. Qual aplicar para sua vaga?
Se é uma vaga de Programa de Trainee, testes de lógica e inglês são comuns de serem usados. Entretanto, para vagas que exigem muita concentração, um teste de atenção concentrada pode ser interessante para separar os melhores para aquela posição.
Sendo assim, não se esqueça de fazer um plano personalizado para cada vaga, que exige etapas e análises diferentes para encontrar o candidato ideal na hora de preenchê-la.
A seguir, separamos quais são as etapas mais fundamentais, e comuns a qualquer processo de Recrutamento e Seleção de pessoas. Confira!
A etapa de atração de candidatos é extremamente importante e começa muito antes você postar a vaga em algum job board ou rede social. Ela tem seu início quando se constrói um EVP (Employee Value Proposition) para a sua organização, que consiste na definição das suas vantagens no contexto da Guerra por Talentos.
Assim como a consultoria McKinsey previu na década de 90, o mundo enfrenta uma guerra na disputa pelas pessoas mais qualificadas.
A empresa de pesquisas Gallup acredita que apenas 13% da força de trabalho global está bastante comprometida e uma pesquisa da Glassdoor comprova que apenas metade de todos os colaboradores recomendariam seus empregadores para os amigos.
Portanto, a imagem da sua empresa é o primeiro passo para atrair candidatos de alto potencial para seu time. Para criar essa imagem atrativa, busque criar uma proposta de valor sólida, que agregue benefícios diferenciados, cultura e ambiente de trabalho atrativos e oportunidades de crescimento e salários competitivos.
Agora, mais especificamente para cada vaga, é essencial tomar um tempo para construir sua divulgação de forma otimizada. Ou seja:
Após estruturar a vaga, certifique-se de selecionar corretamente os meios de divulgação da mesma, a fim de atingir o público desejado.
Além disso, pode ser que sua empresa tenha optado por uma vaga confidencial, seja por causa de uma substituição em andamento ou para evitar que concorrentes acompanhem a ampliação da sua equipe.
Pensando nessa situação, é importante que o recrutador mantenha a postura discreta e saiba manter o sigilo necessário tanto em relação ao público interno quanto externo da empresa, podendo contar também com ferramentas que apresentem esse tipo de funcionalidade.
A liderança por si só já não é uma função fácil e o gestor precisa ter domínio da equipe para planejar ações, estabelecer metas e almejar resultados. Sendo assim, os profissionais contratados precisam corresponder às exigências do líder imediato.
O RH, junto ao gestor, deve desenhar cada vaga de acordo com a necessidade da área. Veja os passos desse alinhamento para suprir as lacunas da vaga que um bom profissional deve suprir:
Com a Gupy, você tem a possibilidade de manter contato direto com a sua equipe durante todo o processo seletivo. Tudo funciona pela nossa plataforma mesmo, você só precisa mencionar os líderes ou gestores da vaga e pronto!
Os currículos dos profissionais devem ser interpretados sempre em busca de informações relevantes sobre suas competências. Acontece que o setor de RH tem uma quantidade limitada de tempo. Logo, é fundamental que se consiga otimizar os processos de análise, obtendo-se a melhor compreensão possível das competências.
Para garantir que o melhor seja identificado na triagem, um conjunto de etapas menores precisam ser realizadas:
Cada ponto listado acima compreende um universo muito mais profundo de conhecimento que não será abordado neste conteúdo. O importante é destacar que nenhum processo de Recrutamento e Seleção precisa de todas as etapas, testes e diferentes dinâmicas existentes.
Buscar referências de uma indicação para saber se vale a pena considerar a participação em um processo de Recrutamento e Seleção é muitas vezes um desafio para o RH.
Embora as recomendações possam ser positivas e defensoras, nem sempre o profissional indicado é o melhor perfil para a vaga que está em aberto. Você pode, por exemplo, levar em conta a postura de engajamento e dedicação de quem fez a indicação.
Se a empresa não fizer objeções em aceitar a indicação de profissionais por parte dos funcionários, o processo de recrutamento deve ser totalmente imparcial para dar a chance ao candidato de se apresentar sem a responsabilidade de ser totalmente compatível conforme a indicação aparentemente sugere.
Além de tudo o que foi apresentado, vale dizer que o formato de triagem 100% manual de currículos, geralmente realizado por colaboradores que buscavam certas palavras-chave (formação, experiência mínima etc.) já está um tanto quanto defasado.
Para ajudar nesse momento crítico do processo, existem sistemas de Recrutamento e Seleção aptos a automatizarem a contratação em parceria com o RH. Tal sistema, inclusive, pode utilizar testes de aptidão para realizar a filtragem, colocando os candidatos diante de desafios relacionados a certas competências, como questionários de lógica, português, inglês etc.
Com este recrutamento inteligente, os profissionais do RH terão um período mais longo para se dedicarem à análise criteriosa dos currículos identificados como de maior potencial. Esse ganho de tempo é o caminho para a construção de áreas mais estratégicas e produtivas.
A entrevista estruturada consiste em um roteiro de perguntas elaboradas previamente e aplicadas igualmente entre os candidatos. Possibilita, assim, maior objetividade e imparcialidade na avaliação das respostas e dos indivíduos.
Fato que existem entrevistas semi-estruturadas e desestruturadas. Cada formato é mais adequado de acordo com a realidade de cada empresa e cada entrevistador. Entretanto, pesquisas mostram que o preparo do momento da entrevista tem grande chance de aumentar a assertividade da contratação e reduzir um potencial turnover.
A entrevista estruturada é planejada para colher o máximo de informações relevantes por meio de perguntas estrategicamente pré-determinadas.
Essas perguntas precisam levar em consideração:
As perguntas são as ferramentas de investigação da entrevista estruturada. É a partir delas que as informações serão extraídas dos candidatos. Portanto, é imprescindível que sejam elaboradas com eficiência.
Conte com os modelos de roteiro de entrevista da Gupy para garantir entrevistas estruturadas nos seus processos de recrutamento e seleção. Saiba mais!
Não necessariamente deve haver uma preferência por um ou outro tipo de entrevista. A escolha pode acontecer em função do tipo de vaga ou urgência da empresa. A entrevista online acelera e torna o processo mais rápido e prático.
O entrevistador pode querer fazer uma prévia por vídeo com diversos candidatos e aprofundar presencialmente apenas com aqueles que de fato estão aptos a preencher a vaga. Ao passo que minimiza o tempo de recrutamento, evita que o candidato se desloque desnecessariamente.
A entrevista online (por exemplo, a entrevista por Skype) também tem um efeito ótimo para candidatos que residem distante e estão interessados em mudar de cidade. Em vez de viajar quilômetros para a entrevista, participam online e avançam para outras etapas, se for o caso.
Os indicadores de desempenho em RH são um recurso importante para avaliar a gestão e o crescimento de uma empresa.
É por meio dessas ferramentas que o departamento consegue identificar o que está funcionando e quais pontos devem ser melhorados a fim de garantir o máximo aproveitamento do quadro de funcionários.
O uso de indicadores de desempenho no RH oferece uma série de vantagens à empresa. As empresas estão se acostumando agora a formar áreas de RH data driven — uso de dados para o planejamento estratégico.
Para que decisões sejam embasadas e seja construída a melhoria contínua no RH, o uso de KPIs, ou indicadores, é fundamental. Cuidar do ambiente interno é a base para um desenvolvimento sustentável da empresa.
Além disso, é com a ajuda dos indicadores que o RH consegue promover ações que tragam excelência nesse sentido. Quando olhamos para o processo de Recrutamento e Seleção podemos resumir que indicadores existem para:
Essa é a metodologia da Gupy para construção de indicadores de seleção e recrutamento. O conjunto de indicadores nos 3 pilares acima é um ótimo caminho para começar a criar setores que tomam decisões com base em dados.
Na Aula 4 do curso gratuito de Recrutamento e Seleção para alta performance, todos os 12 indicadores, sendo 4 de cada pilar, são detalhados. De forma geral, podemos destacar alguns KPIs que são importantes em qualquer empresa:
O índice de turnover indica o percentual de rotatividade de profissionais, usando como base a quantidade de funcionários que foram desligados da empresa, voluntariamente ou não. O turnover gera custos para a empresa em direitos pagos ao trabalhador e gastos com novas contratações.
O cálculo é simples, com resultados em percentuais:
turnover = funcionários recém-contratados desligados da empresa / total de recém-contratados x 100
Tempo gasto da abertura da vaga até a seleção do candidato ideal e fechamento oficial da vaga aberta.
Ao analisar o tempo total disponibilizado a um processo e comparar com o número de contratações tem-se um dimensionamento de produtividade e efetividade dos processos e procedimentos.
Recorrer a anúncios de vagas em sites pagos, contratar sistemas de R&S, comprar material para dinâmicas, utilizar a telefonia para contato, dispor as horas de trabalho da equipe — tudo isso gera um custo que deve ser agregado ao processo de Recrutamento e Seleção e caracteriza o custo da contratação.
O valor gasto em todo o processo dividido pelo número de contratações apresenta números financeiros que merecem ser analisados de tempos em tempos para atestar a eficiência dos processos e das metodologias de R&S.
Medido pela porcentagem de profissionais que se dispõem a participar de todas as etapas, até o fim.
O ROI ou return on investment é conhecido no Brasil como o retorno de investimento. Nesse caso é importante saber sobre o retorno do que se investiu em todo o processo de Recrutamento e Seleção — divulgação das vagas, hora de trabalho dos recrutadores e material para aplicação de provas e testes.
A expectativa é que os candidatos aprovados sejam produtivos e apresentem resultados financeiros positivos para cobrir as despesas geradas no processo seletivo.
Para apurar os números, o ROI tem um cálculo simples:
ROI = (lucro – custo) / custo
Vamos simular um cenário típico de Recrutamento e Seleção — o processo seletivo para vagas externas foi divulgado e você teve uma despesa de R$ 2.000,00 com divulgação em um geral. Os dois novos funcionários, juntos, somaram R$ 15.000,00 de lucro em vendas.
Assim:
ROI = (15.000 – 2.000) / 2.000 = 6,5 (o retorno do investimento em recrutamento foi 6,5 mais que o custo)
Finalmente, além de contar com os indicadores certos, uma estratégia de people analytics depende de alguns complementos.
Colete os resultados dos indicadores de forma periódica e utilize painéis ou dashboards para que esses números sejam registrados. Por fim, de nada adianta ter um controle impecável das métricas de Recrutamento e Seleção da sua empresa se nenhuma ação está sendo tomada.
Defina reuniões e ritos de gestão para que todos os envolvidos possam analisar os resultados e criar planos de ação para corrigir os desvios da meta e melhorar continuamente o processo de Recrutamento e Seleção.
Quer saber mais sobre indicadores de Recrutamento e Seleção? Então confira o nosso curso gratuito sobre o assunto!
Mesmo que a empresa tenha um departamento de cargos e salários, com escala progressiva por competências, na hora de estruturar a vaga para Recrutamento e Seleção é essencial determinar o salário para o cargo que será ocupado.
É importante pesquisar o mercado e oferecer uma remuneração condizente com as competências e formação dos candidatos à vaga, caso contrário, a empresa pode perder um excelente profissional para outra oportunidade financeira.
Por outro lado, tenha cuidado em relação a essa definição, pois, caso um profissional seja contratado com salário maior do que os demais funcionários, a transparência e especificidades das funções que justifiquem um salário diferenciado devem ocupar um lugar de destaque na comunicação interna para evitar ruídos e desmotivação.
Agora que você já viu em detalhes como funciona o processo de R&S, chegou o momento de entender também o que é funil de recrutamento.
A representação gráfica de um funil é que ele começa com uma estrutura ampla que vai se afunilando à medida que as etapas vão sendo vencidas. O mesmo acontece no processo de Recrutamento e Seleção.
O funil de recrutamento é importante para ajudar o recrutador a mapear o processo e ter melhor controle durante cada etapa. A participação do gestor, o número de candidatos no início, o tipo de processo a ser aplicado, a pauta das entrevistas — são etapas que, se bem estruturadas, dão suporte a um recrutamento mais enxuto e direcionado.
O funil aplica um filtro natural que ajuda a selecionar e recrutar melhor os profissionais com perfil para a vaga. A parametrização sistêmica permite que você escolha as informações que deseja visualizar sobre os candidatos para montar o seu processo seletivo.
O assunto é vasto e está constantemente nas mídias. A diversidade é amplamente discutida em diversos canais, seja para levantar a bandeira e defender os direitos, seja para discutir sobre o tema nas empresas.
Não é uma surpresa resvalar no RH e abrir a discussão para a maneira como o departamento que cuida da gestão de pessoas vem lidando com a inclusão de pessoas com características diversas, sejam elas de origem étnica, biológica, cultural, social e outras, nos processos de Recrutamento e Seleção de pessoal.
As cotas de vagas disponíveis aos PcDs (pessoas com deficiências), que são uma exigência governamental, devem ser preenchidas em um processo sem diferenciação ou distinção, a menos que o tipo de vaga tenha impedimentos como acessibilidade e uso de equipamentos.
Também os candidatos transgêneros não podem ser segregados de um processo seletivo. O RH deve estar preparado para incluir de forma bastante sensível e empática aquele candidato que se identifica por um gênero diferente do qual foi registrado ao nascer.
A diversidade é um ativo social que demonstra os valores da empresa e a preocupação com as oportunidades concedidas a quem, não necessariamente, se enquadra nos padrões convencionais preestabelecidos.
Com isso, muitas empresas estão aderindo ao recrutamento às cegas, ou seja, com análise prévia das habilidades, das competências e dos conhecimentos, desconsiderando informações como gênero, idade, estado civil, por exemplo.
Quando se tem em um mesmo ambiente, pessoas com desejo de transformação pelo trabalho e dispostas a contribuir para o crescimento e evolução da empresa, as escolhas pessoais devem ter uma relevância moderada, para que não ofusquem as competências técnicas de um candidato.
A atenção na hora de selecionar perfis estará concentrada no que o candidato tem a oferecer como profissional e colega de trabalho para acrescentar ao dia a dia. A equipe interna deve ser preparada para receber os mais variados tipos de pessoas e incluí-las de forma cordial, colaborativa e empática.
Torne as suas contratações verdadeiramente diversas e inclusivas com a Gupy. A nossa solução de diversidade e inclusão, você pode:
Parece estranho dizer que o uso de jogos nos processos seletivos é capaz de identificar os melhores perfis para compor um time técnico. Dependendo do tipo de negócio e do segmento, essa pode ser uma boa aplicação, pois, os candidatos se sentirão mais confortáveis durante a avaliação.
Muitos candidatos a uma vaga de emprego são excelentes profissionais, mas travam quando são avaliados. O RH deve entender profundamente sobre pessoas e considerar excelentes aquisições por trás de poucos sorrisos ou inércia intelectual.
A gamificação é divertida e traz elementos lúdicos que transformam o estado emocional durante o processo de seleção. Ao submeter os candidatos a esse tipo de processo, passado o momento de tensão, o responsável pelo recrutamento terá condições de avaliar habilidades e competências demonstradas nas manobras dos jogos.
As pessoas têm diferentes formas de aprender e demonstrar a capacidade desse aprendizado. Isso quer dizer que algumas são auditivas, outras visuais ou ainda aquelas que preferem o toque — as chamadas sinestésicas.
O que a gamificação propõe é utilizar a realidade virtual para explorar os jogos com seus efeitos visuais e sonoros. Os sons e os desafios dos jogos sugerem um ambiente divertido e, ao mesmo tempo, aconchegante para que o candidato explore suas habilidades por meio dos recursos dos games.
Se você submeter a memória aos tempos de infância e juventude, relembrando o comportamento dos amigos e familiares diante dos acertos e erros durante os jogos, identificará algumas características na fase adulta que podem ajudar a traçar um perfil comportamental.
Aquele candidato que não sabe perder pode ser competitivo, mas ultrapassar os limites em momentos de tensão e tomada de decisão na empresa. O grau de oscilação comportamental pode ajudar a escolher perfis com características proativas, mas calmo e paciente para não afetar a imagem da empresa.
Se a empresa tiver condições, pode investir no desenvolvimento de um game corporativo e simular o ambiente de uma empresa com exemplo do cotidiano, para avaliar o comportamento, a capacidade analítica e a proatividade dos candidatos.
Se nos games, na maioria das vezes, a performance individual marca o ponto adequado de avaliação de candidatos a vagas que exigem grau máximo de concentração, nos jogos de tabuleiro o objetivo deve ser analisar como um candidato se sairá em atividades co-participativas de um trabalho em equipe.
Aqueles processos seletivos engessados e impessoais do passado deram lugar a um comportamento mais empático e humanizado. Para as empresas com essa nova filosofia, a mudança deve envolver todos os colaboradores e RH, que atua estrategicamente para isso aconteça.
Se observarmos o significado das palavras design e thinking separadas, teríamos na tradução algo como “pensando em desenho”, quando na gestão de pessoas, a junção diz respeito à inovação e os relacionamentos desenvolvidos em torno da empatia e do senso colaborativo.
Imagine reunir em um mesmo ambiente, os profissionais mais bem preparados na empresa para discutir ideias sobre as melhores estratégias para conduzir o negócio. Os encontros podem ter foco na solução de problemas ou nas ações para lançamento de um novo produto.
O design thinking é uma metodologia, com efeito agregador de inovação e transformação. O conjunto de ideias e pensamentos aumenta o potencial de percepção sobre a problemática de situações que carecem de soluções para não afetar o desempenho do negócio.
Mas, se estamos falando de negócio e de performance corporativa, onde se aplica a metodologia no RH? Lembre-se que máquinas e processos são ineficientes se não puderem contar com a mão humana para conduzir as atividades.
Logo, a aplicação se apresenta como uma ferramenta viável na condução do indivíduo a um lugar confortável de contribuição. No recrutamento e seleção a primeira etapa de imersão deve trazer o candidato para bem próximo da empresa e apresentar problemas reais para compreender o que ele faria caso estivesse exercendo uma função.
Com a imersão, as conclusões devem ser muito bem fundamentadas. Durante o processo é importante dar tempo para que o candidato absorva o volume de informações repassadas — assim ele terá elementos suficientes para montar uma boa argumentação.
Em seguida ao processo de imersão e levantamento de ideias é preciso idealizar o que de fato será colocado em prática para solucionar problemas ou desenvolver projetos que tenha aplicabilidade e bons resultados para a empresa.
Ao decidir aplicar o design thinking em um processo de recrutamento e seleção é fundamental que o RH permita aos candidatos participar do início ao fim, ou seja, levantar problemas e ideias, propor melhorias e soluções, aplicar a ferramentas corretas e identificar a evidência de bons resultados.
O veredicto final deve ser de um processo claro, transparente, participativo, com o aproveitamento da mão de obra especializada. É preciso testar e experimentar tudo que for proposto, para assegurar que os melhores candidatos agregarão valor ao negócio.
Já dissemos que a tecnologia beneficia as empresas em diversas etapas de auxílio para acelerar o processo de recrutamento e torná-lo mais eficiente. Em contrapartida, os candidatos também podem ter uma experiência melhor com a agilidade no preenchimento do cadastro das vagas, podendo, inclusive acompanhar a evolução de cada processo.
Os chatbots são recursos inteligentes que os softwares disponibilizam nas plataformas de recrutamento e seleção para auxiliar os candidatos com as perguntas mais frequentes. Dessa forma, ao obter as respostas o sistema já será parametrizado para conduzir o profissional às vagas que mais se adequam ao perfil.
Além de recorrer à tecnologia para encantar o candidato e convencê-lo de que a empresa é o melhor lugar para trabalhar, considere outros elementos importantes.
Como foi apresentado até então, o processo de Recrutamento e Seleção é extenso e, por isso, costuma ser complexo. Para que todo esse fluxo de trabalho seja realizado de forma eficaz, os profissionais da área contam com uma série de ferramentas que facilitam e aprimoram etapas.
Vamos conhecê-las!
Se as redes sociais eram utilizadas meramente pelos usuários como um meio de externalizar aspectos da vida cotidiana, nos últimos tempos incorporaram também a divulgação do perfil profissional e comportamental em busca de recolocação no mercado.
As empresas então aderiram a algumas ferramentas e muitos profissionais são contratados depois de um primeiro contato. Facebook, Instagram e LinkedIn são as principais, sendo essa última voltada para a formação de redes de contato profissionais.
Bons candidatos utilizam o LinkedIn e divulgam o currículo completo, pois sabem que as empresas já recorrem à vitrine corporativa disponível para garimpar especialistas para ocupar alguns cargos estratégicos na empresa.
Plataformas de job boards não poderiam ficar de fora da lista.
São parceiros fundamentais das empresas quando o assunto é a etapa de recrutamento. Por possuírem grandes bases de currículos e contato com candidatos, podem pulverizar as vagas e gerar o volume de inscritos que a empresa necessita.
Outros players estão aparecendo no mercado para ajudar neste cenário. O Google for Jobs, por exemplo, é uma ferramenta do Google para reunir vagas de emprego anunciadas na internet auxiliando os candidatos.
A tecnologia não substitui a expertise e a percepção humana, mas dependendo da empresa e do volume de contratações (empreiteiras e commodities contratam em larga escala), recorrer a um software de Recrutamento e Seleção que analise o comportamento vai ajudar o recrutador a filtrar os candidatos e selecionar aqueles que de fato estão aptos a avançar no processo.
Uma boa ferramenta tecnológica deve ser desenvolvida e preparada para cruzar as informações preenchidas pelo candidato com as características exigidas pela empresa. Nesse cruzamento será mais fácil eliminar e classificar os candidatos.
A Inteligência artificial foi desenvolvida com o intuito de ajudar, de forma automatizada, sem perder a humanização. Uma empresa inovadora e disposta a modernizar seus processos será vista de forma diferenciada, não apenas pelos candidatos acostumados ao uso da tecnologia, mas em todo um mercado já adepto dos recursos tecnológicos.
O software deve ser visto como um instrumento complementar ao trabalho da equipe de RH. Usar uma ferramenta para auxiliar na avaliação comportamental torna o trabalho do recrutador mais imparcial ao fazer análises.
O recrutador usará as informações disponibilizadas pelo sistema e avaliará aspectos importantes e convergentes aos valores da empresa. Juntando os resultados dos testes, o diagnóstico da entrevista e o relatório sistêmico, o recrutador terá em mãos, um conteúdo rico para dar prosseguimento ao processo.
Se um software realizar a triagem corretamente, as avaliações mais abrangentes e profundas — de conhecimentos técnicos e também de características psicológicas — serão realizadas apenas com candidatos selecionados para as últimas fases do processo.
Além de o processo ser mais ágil, o tempo do recrutador empenhado será menor e os custos mais reduzidos. Mesmo que não se perceba, recrutar é oneroso e o RH precisa acertar ao máximo para evitar o desligamento de um colaborador ainda no período de experiência e retrabalho com novo processo.
Aspectos como integração, interação, empatia, colaboração são os mais observados nas dinâmicas de grupo que o RH tanto gosta de aplicar. E são mesmo fundamentais como ferramenta de avaliação do comportamento coletivo.
Todos os participantes dispostos em um mesmo ambiente devem convencer o recrutador de que são o melhor perfil a ser contratado. É diante de atividades em grupo que se percebe quem tem maior afinidade não só com a vaga, como também com a cultura organizacional da empresa.
Alguns candidatos se destacam entre os demais pelo perfil de liderança ou capacidade analítica. Das dinâmicas de trabalho costumam sair as respostas para as dúvidas dos recrutadores quanto a alocação de um candidato a determinadas vagas.
Nem sempre o candidato com melhor descrição curricular é de fato aquele que pode preencher uma vaga que exige certas aptidões. A liderança, por exemplo, é um fator que precisa ser mensurado na hora em que o processo acontece, para que o profissional contratado esteja mesmo em condições de assumir o comando de uma equipe ou de um projeto.
Com a avaliação da clínica médica, o RH fecha o ciclo de etapas do processo de Recrutamento e Seleção. Para qualquer tipo de atividade laborativa, o candidato deve estar apto — saudável mental e fisicamente — a exercer a função e passa pelo exame admissional.
Algumas funções exigem exames, audiométrico e oftalmológico, para resguardar a empresa e o futuro empregado, de danos maiores em caso de exposição contínua a situações de risco ou nocivas ao indivíduo.
Se o candidato estiver apto a iniciar imediatamente suas funções, seguirá para os próximos passos que são burocráticos como a entrega dos documentos para admissão. Há casos em que a avaliação requer uma investigação mais aprofundada para eliminar as dúvidas geradas no médico do trabalho.
Pode ser que algum tratamento seja solicitado e impeça a contratação do candidato, mas é possível também, dependendo do tipo de impeditivo, que o candidato inicie as atividades, se comprometendo a sanar o problema e apresentar posteriormente ao RH para arquivamento.
Há tendências que chegaram para ficar e estão cada vez mais presentes no cotidiano do RH e dos profissionais em busca de uma oportunidade de emprego. A empresa que atua com inovação vai atrair profissionais que estejam na mesma sintonia sendo esse um ganho para ambas as partes.
Veja algumas delas:
O Inbound Recruiting deseja atrair bons candidatos e convencê-los de que a empresa é a melhor opção profissional para o seu currículo. As etapas são simples e bem elaboradas, consistindo em:
Em processos seletivos de profissionais bem formados e capacitados é importante considerar que, embora a empresa esteja realizando um processo seletivo, ela está igualmente passando pela mesma avaliação por parte do candidato.
Profissionais com experiência ampla, mesmo em busca de oportunidades, tendem a negociar de forma coerente sua contratação. Ao RH cabe a missão de tornar a empresa atrativa e fornecer elementos que despertem o interesse e o encantamento de determinados candidatos.
Contratar profissionais capacitados faz uma grande diferença no dia a dia de uma empresa. Esses colaboradores são capazes de produzir mais, se comprometer com o trabalho desenvolvido e manter um bom relacionamento com os colegas dentro do ambiente corporativo.
Por esse motivo, as estratégias de Recrutamento e Seleção têm evoluído: a atração e a retenção de profissionais qualificados contribuem para o crescimento das organizações.
Um bom networking é muito mais importante que um banco de currículos desatualizado. Essa rede de contatos pode ser muito importante para a contratação de profissionais capacitados para trabalhar na sua empresa.
Esses contatos podem ser estabelecidos via LinkedIn, por exemplo, ou a partir de iniciativas próprias da empresa, como a criação de um fórum permanente para que os profissionais interajam entre si e demonstrem suas competências, mantendo um relacionamento de longo prazo com a organização.
Já dissemos que a IA beneficia as empresas em diversas etapas, acelerando o processo de recrutamento e tornando-o mais eficiente. Em contrapartida, os candidatos também podem ter uma experiência melhor com a agilidade no preenchimento do cadastro das vagas, podendo, inclusive, acompanhar a evolução de cada processo.
Os chatbots são recursos inteligentes que os softwares disponibilizam nas plataformas de Recrutamento e Seleção para auxiliar os candidatos com as perguntas mais frequentes. Dessa forma, ao obter as respostas o sistema já será parametrizado para conduzir o profissional às vagas que mais se adequam ao perfil.
Além de recorrer à tecnologia para encantar o candidato e convencê-lo de que a empresa é o melhor lugar para trabalhar, considere outros elementos importantes.
Não é (ou, pelo menos, não deveria ser) mais novidade que os recrutadores buscam, nas redes sociais, os perfis dos candidatos. Mas, a funcionalidade dessas ferramentas não deve ser restrita somente à busca por novos talentos.
Para aproveitar todo o potencial das redes sociais, crie páginas corporativas para o negócio, divulgue vagas e atraia profissionais qualificados. Esse relacionamento com as pessoas agiliza o processo seletivo e aumenta as possibilidades de contratação de colaboradores que estejam de acordo com os ideais da empresa.
Outro aspecto que pode ser trabalhado diz respeito à promoção de conteúdos para que os usuários se identifiquem com a cultura e os negócios da companhia, e não somente com a oportunidade de acordo com o currículo.
É interessante, por exemplo, trabalhar vídeos ou lives, em que os funcionários mostram o seu dia a dia na empresa e a própria organização descreva sua missão, visão, valores, posicionamento no mercado, aproximando-se do candidato.
Além de aproximar a empresa dos profissionais por meio de redes sociais, sites e blogs, a internet permite que a companhia realize processos seletivos à distância, totalmente online. Esse tipo de procedimento é capaz de otimizar tempo e recursos.
Depois de finalizado o recrutamento, o profissional pode se deslocar até a sede ou trabalhar remotamente, dependendo das atividades e das exigências do cargo. É a evolução do home office, que traz benefícios tanto para o funcionário quanto para a empresa, que economiza.
As ferramentas virtuais se tornaram grandes parceiras do RH e prometem trazer cada vez mais novidades para o setor. O fato é que a modernização permitiu a otimização do trabalho do departamento de pessoal e tem garantido mais eficácia estratégica nos processos de Recrutamento e Seleção.
Os aplicativos são uma das alternativas para empresas que desejam eficiência nos processos de seleção. Por meio de um dispositivo móvel, o candidato em potencial pode procurar vagas abertas de acordo com o seu perfil profissional.
Por sua vez, a organização pode relacionar os currículos cadastrados na plataforma com as competências desejadas para um cargo em específico, garantindo uma compatibilidade maior entre eles.
Aliás, a tendência é que as organizações que têm esses aplicativos façam seleções cada vez mais especializadas. Isso porque, por meio deles, as empresas conseguem obter dados que são fontes de insights e permitem ser analisados por meio de indicadores predeterminados. Assim, ela consegue encontrar aqueles funcionários mais alinhados ao cargo.
Uma das tendências que tem revolucionado o trabalho do RH é o uso de entrevistas por vídeo. Com tecnologias cada vez mais especializadas, ficou mais fácil tanto para a empresa quanto para o candidato terem um processo seletivo eficaz.
Assim como nas videoconferências, a empresa obtém uma série de benefícios que favorecem o processo e o tempo destinado a ele.
Entre eles, destacamos o número maior de indivíduos que podem ser avaliados, a possibilidade de ter profissionais de outras localidades participando do processo seletivo, entrevistas que podem ser analisadas posteriormente, consideração de habilidades (como fluência de idiomas), estabelecimento de um padrão de comparação entre candidatos etc.
Os novos conceitos aplicados à gestão de pessoas vão de encontro à forma moderna de atrair talentos. Se antes, os profissionais se sentiam acuados diante da expectativa de conquistar uma vaga de emprego, as empresas agora precisam se preocupar com a imagem para se destacar no mercado.
A estratégia de employer branding visa à construção de uma imagem positiva da empresa para chamar a atenção de profissionais gabaritados, cuidando também da manutenção para reter os colaboradores talentosos já em atividade.
Todas as práticas têm impacto na percepção e experiência dos clientes, funcionários e profissionais, por isso, devem ser elaboradas de forma que alcancem a satisfação desses três grupos, cada um dentro da sua expectativa em relação à empresa.
Uma imagem é construída de forma global e generalizada — a anuência e o envolvimento de todos são fundamentais para a conceituação. O RH tem a missão de reunir pessoas e setores com o intuito de estimular um ambiente saudável e colaborativo.
Após recrutar novos talentos para sua empresa, é imprescindível gerir essas pessoas, e é aí que entra o endomarketing. Também conhecido como marketing interno, o endomarketing é o conjunto de estratégias de marketing voltadas para os funcionários de uma empresa.
Assim, é peça fundamental na gestão de pessoas de uma organização. Ele contribui para o aumento da satisfação e engajamento dos colaboradores, reduz a rotatividade e ajuda a atrair novos talentos.
A partir de ações como comunicação interna, feedback e reconhecimento, o endomarketing colabora para aumentar a satisfação dos funcionários de uma empresa, propondo medidas que facilitem a rotina de trabalho, melhorem o clima interno e identifiquem as necessidades do grupo de colaboradores.
Para isso, a área deve, obrigatoriamente, trabalhar em conjunto com o RH — o maior responsável pela gestão de pessoas em qualquer organização.
Os aprendizados que o setor responsável pelo Endomarketing possui podem ser inputs valiosos no Recrutamento e Seleção. Qual comunicação mais agrada os colaboradores? Como gostam de ser reconhecidos? Quais características da empresa que brilham os olhos dos funcionários?
Essas respostas podem ser diferenciais quando lembramos que vivemos uma Guerra por Talentos. Conseguir comunicar de forma eficaz uma marca forte no Recrutamento e Seleção pode ser o grande diferencial para uma empresa atrair a pessoa certa.
Big Data trata-se de um termo genérico para soluções que permitem manusear grandes volumes de dados.
Elas abrem muitas possibilidades, como, por exemplo, varrer a internet em busca de informações sobre os candidatos a uma determinada vaga. A aplicação dessa quantidade gigantesca de dados no RH se conecta com outro termo que está em alta no setor: o People Analytics.
O Big Data é a matéria-prima do processo de People Analytics. Somente organizando e refinando esses dados encontrados é possível descobrir correlações.
E é justamente a análise dos números que permite identificar padrões e comportamentos. Quando analisamos o potencial disso no RH, isso significa encontrar respostas sobre como tornar profissionais mais eficientes, produtivos e motivados, por exemplo.
Um exemplo é que como Big Data no Recrutamento e Seleção, as empresas podem ter a oportunidade de descobrir tudo sobre seus candidatos, desde a sua colaboração em empregos anteriores até possíveis indícios de comportamento indevido nas redes sociais.
O conjunto enorme de dados de cada pessoa presente na internet ajudaria a evitar contratações de pessoas com histórico incompatível com o perfil desejado.
Dessa forma, People Analytics é capaz de indicar desde a temperatura ideal que o escritório deve ter para elevar a produtividade dos funcionários, até como correlacionar experiências de vida dos funcionários para encontrar a pessoa certa para uma vaga.
Machine learning é um método de análise no qual são usados algoritmos que aprendem interativamente a partir de dados, transformando-os em informações estratégicas sem intervenção humana.
Essa ferramenta é capaz de fornecer insights, resolver problemas e prever tendências, tudo com base nos padrões fornecidos anteriormente. Dentro das novidades que estão entrando na rotina do RH, o machine learning é uma das que podem auxiliar no processo de contratação das empresas.
O machine learning também permite uma inversão na seleção de talentos, colocando o candidato como foco. Isso significa que a empresa pode definir o perfil ideal de funcionário para aquela função e, com base nesse modelo, fazer uma busca ativa por um profissional que atenda a essas especificidades, o que torna a seleção mais direta e objetiva.
Já com a inteligência artificial, os processos de recrutamento podem ser mais dinâmicos, ajudando na pré-triagem e também na filtragem de um perfil — por meio do cruzamento de informações — adequado a uma determinada vaga, reduzindo o tempo de fechamento.
Para conseguir todas essas funcionalidades para a sua empresa, contrate um software para Recrutamento e Seleção, ou ATS (Applicant Tracking Systems). Esses softwares trazem uma série de vantagens significativas, veja:
Os softwares de Recrutamento e Seleção, dessa forma, podem ser poderosas ferramentas para gerar mais velocidade ao RH e liberar tempo para que ele atue de forma mais estratégica — e não para que seja substituído.
Com o software de Recrutamento e Seleção da Gupy, você tem todas as funcionalidades que precisa para encontrar o próximo talento incrível para a sua empresa e ainda oferecer uma experiência muito positiva para a pessoa candidata. Tudo isso em apenas um lugar! Saiba o que você encontra na nossa solução:
Agora, você vai ver o que acontece quando uma empresa investe em modernizar seu processo de recrutamento. Destacamos 3 casos de sucesso!
A empresa SingTel, companhia de telecom de Singapura, enfrentava sérios problemas com recrutamento. Grande parte do problema era que suas três unidades de trabalho empregavam sistemas diferentes para gerenciar essa atividade, sendo que uma delas, na realidade, usava planilhas do Excel.
Com a adoção de um único sistema de Recrutamento e Seleção em todas as unidades de trabalho, a empresa pôde centralizar informações essenciais e, assim, adotar métricas claras em relação ao número, custo, tempo e à qualidade das contratações.
Google e Facebook (assim como outras gigantes mundiais) recebem candidatos do mundo todo para suas vagas. Por isso, não é surpresa que façam um recrutamento inteligente utilizando recursos tecnológicos para conduzir as primeiras etapas do processo.
No Facebook, é feito um recrutamento online nas entrevistas iniciais, usando recursos de videochamada. No Google, um candidato a uma vaga de programador tem que compartilhar com o recrutador um arquivo do Google Docs com amostras de código, para que ambos possam visualizar o arquivo simultaneamente enquanto discutem o trabalho apresentado.
Não podemos questionar o sucesso dessas estratégias, que se reflete diretamente na equipe de ponta dessas empresas.
A Kraft Heinz tinha uma proposta bem diferenciada para o seu processo de recrutamento: "menos reclamação, mais atitude". Para isso, adotou o software de recrutamento e seleção da Gupy em seus processos. Como resultado, conseguiu:
Sabemos que o universo de Recrutamento e Seleção é bem amplo, e vem se tornando cada vez mais complexo, por isso, fizemos uma curadoria de outros tipos de conteúdo e referências no assunto para complementar tudo o que foi apresentado aqui.
Vamos lá?
Este livro foi escrito por Laszlo Bock, Vice-Presidente de Operações e Equipes do Google, e mostra o que a gigante da internet fez e faz de diferente para ser uma das empresas mais criativas e bem sucedidas do mundo.
Bock realizou uma grande investigação sobre como uma filosofia de trabalho foi capaz de trazer os melhores talentos para a empresa e garantir que eles se desenvolvessem, ficassem felizes e tivessem sucesso.
A partir disso, ele nos mostra com vários exemplos práticos ações que melhoraram o desempenho e satisfação dos googlers.
Se você quer começar a usar dados para melhorar os resultados dos recursos humanos da sua empresa, este é um dos principais livros de RH que você precisa ler.
Nesta obra, os três grandes especialistas em análise da força de trabalho trazem estudos de caso que vivenciaram e tudo que aprenderam em anos de trabalho com People Analytics.
Você aprenderá por onde começar, como gerar resultado rapidamente, quais são as melhores práticas e como gerar ainda mais valor, trazendo uma mentalidade analítica para todo o RH.
Neste livro a psicóloga Angela Duckworth mostra os resultados que obteve em uma extensa pesquisa para identificar os fatores chaves para pessoas que tiveram realizações incríveis.
O principal ponto é que a “garra” (uma mistura de perseverança e paixão), é um fator muito mais forte que talento puro.
Com exemplos práticos de sua pesquisa, ela narra histórias inspiradoras que nos mostram o que se passa na cabeça das pessoas durante as derrotas e como isso pode ser o fator de diferença para o sucesso.
Nesta obra incrível, Jim Collins se propõe a responder quais são os fatores que fazem empresas boas, medíocres e até as ruins se transformarem em empresas que têm um sucesso duradouro.
A partir de uma pesquisa extensa ele nos traz exemplos. Muitas vezes contra intuitivos, estes podem ser aplicados na cultura de uma empresa desde sua criação para que ela possa atingir a excelência.
Para complementar sua leitura fizemos uma lista completa com os 10 melhores livros de RH para um profissional moderno.
Muitos eventos acontecem em diversas partes do país para reunir os principais profissionais de RH, especialistas em gestão de pessoas e/ou Recrutamento e Seleção.
O objetivo das feiras é aprimorar os conhecimentos, além de atualizar sobre os principais aspectos do gerenciamento e processo de recrutamento. Veja os principais:
O Gupy Conecta é um grande evento de RH totalmente online e gratuito. Além de muitas palestras, mentorias e lançamentos, o evento é bem focado na interação com seu público, que, na edição de 2020, contou com mais de 25.000 pessoas.
Esse é um dos eventos mais grandiosos de RH e todos os anos traz um tema inspirador. O de 2022 será sobre "Acolher e ampliar horizontes".
Um dos maiores eventos de inovação no RH no país, o HR4results traz as novas tendências, tecnologias e discussões para que a área de gente e gestão seja cada vez mais empoderada. A edição de 2019 contou com 2500 pessoas e a próxima edição, adiada para 2022 promete dobrar de tamanho.
Com palestras bastante interessantes, esse é um evento realizado para empreendedores, gestores e coordenadores de RH. Veja alguns dos temas já apresentados no CEARÁRH:
Este ano, o HSM Expo acontece entre 05 a 06 de novembro, em São Paulo — Desenvolver líderes, transformar negócios para obter bons resultados é o ponto focal desse evento. Mudar a mentalidade e promover mudanças, torna a empresa mais moderna e aberta à inovação.
Desenvolver líderes, transformar negócios para obter bons resultados é o ponto focal desse evento. Mudar a mentalidade e promover mudanças, torna a empresa mais moderna e aberta à inovação.
Empreendedores, empresários, psicólogos, engenheiros… Não existe mais um padrão para compor e influenciar este setor. Para você estar sempre preparado, separamos 10 influencers pra você seguir no LinkedIn e ficar à frente do mercado.
Para conferir mais da trajetória de cada profissional, preparamos um artigo completo também com os links para cada perfil do LinkedIn deles.
Como você viu, o recrutamento já ultrapassou muito aquela velha rotina de planilhas do Excel. Hoje, é possível e necessário inovar.
Não se trata apenas de gastar menos ou economizar tempo; na verdade, os próprios profissionais demandam processos de recrutamento mais dinâmicos, ágeis e eficientes.
Sendo assim, se você quer continuar atraindo talentos para sua empresa, precisa garantir que eles não tenham suas expectativas frustradas nesse primeiro contato.
E para que você possa dar o próximo passo nessa jornada, aprofundando seus conhecimentos sobre tecnologias para o recrutamento, então faça o nosso curso gratuito de Recrutamento e Seleção para alta performance e lidere a mudança na sua empresa!