A recolocação profissional é um desafio tanto para as pessoas colaboradoras que precisam se realocar no mercado quanto para as empresas, que têm um papel fundamental nesse processo.
Afinal, para as organizações, essa é uma oportunidade de atuar estrategicamente, promovendo um desligamento humanizado e oferecendo suporte à transição de carreira.
Por conta disso, preparamos este conteúdo para explicar o conceito de recolocação, o papel do RH no processo e as boas práticas para tornar essa transição mais eficiente e menos traumática para todas as partes envolvidas. Confira!
A recolocação profissional é o processo pelo qual um profissional busca o retorno ao mercado de trabalho após um desligamento, uma mudança de carreira ou uma transição entre empresas. Pode acontecer de forma voluntária, ou involuntária, no caso de uma demissão.
Para as pessoas colaboradoras, é a busca por uma nova oportunidade que exige preparação, adaptação e, muitas vezes, um redesenho da trajetória profissional.
Já para as empresas, apoiar essas pessoas nesse momento é mais do que uma questão de responsabilidade social; é também uma estratégia para fortalecer a marca empregadora e garantir que o desligamento aconteça de forma ética e respeitosa.
O RH tem um impacto direto na forma como as pessoas colaboradoras lidam com a transição de carreira.
Por isso, um processo de recolocação bem estruturado envolve mais do que simplesmente encerrar um contrato de trabalho. Ele deve incluir apoio prático, orientação estratégica e incentivo ao desenvolvimento contínuo.
Aqui estão algumas formas de atuação do RH nesse contexto:
O outplacement é uma estratégia eficaz que permite à empresa oferecer suporte à recolocação profissional através das seguintes iniciativas:
Esse suporte personalizado não apenas acelera o processo de recolocação, mas também fortalece a imagem da empresa como uma organização que se preocupa com seus talentos, mesmo após o desligamento.
Outra forma eficaz de auxiliar na recolocação profissional é fornecer um feedback detalhado no momento do desligamento. Esse retorno deve ser estruturado e construtivo, destacando pontos fortes e áreas que podem ser aprimoradas. Este pode incluir:
Além dos aspectos técnicos e estratégicos, o elemento humano é essencial em qualquer processo de recolocação. Afinal, o desligamento de um profissional não deve ser visto apenas como uma necessidade operacional, mas como um momento delicado que requer empatia e respeito.
Uma abordagem humanizada pode incluir:
Para que um profissional consiga se realocar no mercado de trabalho, ele precisa seguir algumas etapas essenciais. Dessa forma, o RH pode atuar como facilitador, orientando as pessoas colaboradoras sobre os principais passos da recolocação.
O primeiro passo para a recolocação é garantir que o currículo e o perfil profissional (como o LinkedIn) estejam atualizados.
Para isso, o RH pode oferecer workshops e materiais sobre boas práticas na criação de currículos atrativos e destacar quais informações são mais relevantes.
Muitas empresas divulgam vagas de recolocação profissional em plataformas especializadas. Sendo assim, o RH pode indicar sites confiáveis para os profissionais em transição.
Além disso, algumas empresas figuram no ranking das melhores empresas de recolocação profissional, oferecendo suporte mais estruturado para ex-funcionários.
A participação em processos seletivos exige preparo. Dessa forma, o RH pode disponibilizar treinamentos sobre como se sair bem em entrevistas e como construir um networking eficaz para aumentar as chances de encontrar uma nova oportunidade.
O profissional que busca recolocação precisa estar atualizado com as demandas do mercado. Por conta disso, empresas que incentivam o desenvolvimento contínuo podem oferecer treinamentos, cursos ou parcerias educacionais para ex-funcionários em transição.
A recolocação profissional nem sempre significa assumir um cargo idêntico ao anterior. Afinal, muitas vezes, os profissionais precisam explorar novas áreas e funções.
Para isso, o RH pode ajudar a identificar e desenvolver habilidades transferíveis, ou seja, competências que podem ser aplicadas em diferentes setores e cargos.
Algumas das principais habilidades transferíveis incluem:
O tempo necessário para conseguir uma nova posição varia de acordo com diversos fatores, como área de atuação, experiência, nível hierárquico e situação do mercado.
No entanto, ela pode levar, em média, de 3 a 6 meses, mas esse período pode ser maior para cargos mais altos ou setores específicos.
Além das práticas já mencionadas, o RH pode adotar algumas estratégias para tornar o processo de recolocação mais eficiente:
Para o RH, atuar na recolocação profissional não é apenas uma questão de responsabilidade social, mas também uma forma de valorizar o capital humano e construir relações mais sólidas com profissionais e empresas.
Se sua empresa deseja aprimorar suas práticas de gestão de talentos e apoiar a recolocação profissional de forma estratégica, investir em processos humanizados e ferramentas adequadas pode ser o primeiro passo para transformar essa experiência tanto para as pessoas colaboradoras quanto para o próprio negócio.
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