Os melhores profissionais do mercado sabem o valor do seu conhecimento e da sua experiência para as empresas. Por isso, antes de aceitar uma proposta de trabalho, consideram vários fatores. Entre elas, o plano de cargos e salários.
Quando somado a uma política de benefícios interessante, um clima organizacional tranquilo e acolhedor, são alguns dos componentes de uma proposta de emprego atrativa.
Quer descobrir o resultado dessa combinação? Neste material, você terá as respostas para as seguintes perguntas.
Vamos lá!
O plano de cargos e salários é uma política interna da empresa que define quais as funções oferecidas, suas características e a remuneração para cada posto de trabalho.
Como o objetivo geral é manter o quadro de colaboradores organizado, oferecendo um salário justo e compatível com o mercado, ele também estabelece critérios para que o profissional possa evoluir dentro da empresa e subir na escala hierárquica praticada pelo negócio.
A importância do plano de cargos e salários para um negócio pode ser maior do que você imagina.
Além de aumentar a motivação e o engajamento dos colaboradores, a empresa aprimora o seu employer branding — conceito que faz com que os profissionais vejam o empregador como uma opção válida para construir uma carreira.
Com isso, facilita-se a busca e aquisição por novos talentos, além de reter aqueles que já fazem parte do quadro de colaboradores.
Um ponto que merece destaque nesse processo é o planejamento financeiro. Uma vez que os próximos degraus das funções desempenhadas dentro da empresa estão bem definidos, é possível fazer uma projeção futura mais eficiente e facilitar os processos de tomada de decisão.
Todas essas questões, juntas, ajudam a manter o clima organizacional em equilíbrio, otimiza os processos de recrutamento, evita os desvios de função e o acúmulo de tarefas.
O plano de cargos e salários não pode ser resumido a uma planilha com a descrição de cargos e seus salários, no sentido literal.
É necessário definir como os colaboradores podem evoluir dentro da escala, quais critérios e indicadores serão utilizados para fazer essa avaliação e de quanto em quanto tempo ela vai acontecer.
Dito isso, veja o que deve ser considerado na hora de elaborar o plano.
Em muitas empresas, um aumento de salário ou uma promoção podem acontecer por simples vontade dos gestores — o que é uma prática bastante perigosa e pode gerar insatisfação generalizada.
É preciso regras para avaliar, escolher quem vai fazer as avaliações pertinentes a cada função e adotar indicadores de desempenho para gestão de pessoas que possam fazer uma avaliação justa e coerente.
A tecnologia pode ser uma aliada nesse processo. Softwares de gestão de gente, que permitam avaliar o desempenho dos colaboradores por meio de dados podem indicar os candidatos ideais para uma promoção.
Tanto a organização como os colaboradores devem saber as principais atribuições de cada cargo e quais as competências técnicas e comportamentais para assumir o posto.
Esse passo é fundamental para que o plano de cargos e salários seja, acima de tudo, justo. Dependendo do porte da empresa, vários colaboradores podem ter o cargo de auxiliar ou assistente.
Ou seja, são vários candidatos a subir um degrau na escala hierárquica. Muitas vezes, não há vagas para todos.
Além disso, com as descrições acessíveis a todos os contratados, os profissionais podem se candidatar de acordo com os cargos que se identificam, oportunizando uma mudança de setor.
Definindo o que deve ser avaliado e como será avaliado, é necessário estabelecer os critérios para que a promoção, de fato, aconteça.
A empresa pode estabelecer uma escala, uma espécie de pontuação, para cada requisito. Por exemplo, produtividade pode contar 2 créditos, enquanto uma pós-graduação concluída conta 1.
Essa é uma maneira transparente e que motiva os colaboradores a entregarem melhores resultados, além de investirem na própria formação.
Ao mesmo tempo em que a empresa fornece uma chance real de evoluir na carreira, também estimula o desenvolvimento pessoal dessas pessoas.
Atenção: é preciso contar com itens subjetivos. Em cargos de marketing, por exemplo, um cargo de gestor demanda mais criatividade e senso de liderança. Já para o cargo de analista, as competências técnicas e os cursos extras podem sobrepor essas características — o que significa que desenvolver um plano de cargos e salários exige, também, conhecimento.
Empresas não disputam apenas clientes, elas também estão na corrida pelos mesmos profissionais. Por isso, o plano de cargos e salários deve ser compatível com essa realidade.
De nada adianta ter um plano de carreira se a remuneração oferecida está muito abaixo do mercado.
Procure pesquisar o que as outras organizações estão oferecendo, tanto em relação ao salário, como aos benefícios, jornada de trabalho, entre outras configurações atrativas aos profissionais.
Depois de considerar todos os pontos mencionados no tópico anterior, é hora de colocar a etapa de planejamento em ação. Basicamente, é necessário seguir as seguintes etapas:
Como você pôde perceber, o plano de cargos e salários traz múltiplos benefícios para a empresa. O resultado é sentido na busca, aquisição e retenção de talentos, influencia na produtividade e tem o poder de diminuir índices como turnover e absenteísmo.
Além disso, contribui para que a organização mantenha o orçamento em dia. As vantagens são inúmeras, por isso, vale a pena investir!
Se você quer continuar aprendendo sobre o tema, então confira agora mesmo o nosso kit de plano de cargos e salários!