Diante das transformações digitais e modelos organizacionais, como você tem agido hoje para ser agente da transformação, enquanto coloca seus colaboradores em 1º lugar? E mais: como trazer o humano de volta ao RH de ponta a ponta?
Se estas são perguntas que fazem você refletir sobre o seu papel na área de Recursos Humanos, você não está só: líderes, CEOs e gestores também têm discutido os desafios do futuro do RH e o que fazer em um cenário de tantas incertezas.
É chegada a hora de reimaginar os impactos de Gente e Gestão e o que fazer com estas ações. Para isso, Rodrigo Giaffredo, um dos grandes nomes do HR4results 2020, desvenda os componentes fundamentais para a gestão de mudança e a disrupção no RH.
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Treinador de líderes, Top Voice Linkedin, cofundador da Super-Humanos Consultoria, escritor...estas são apenas algumas das diversas atuações de Giaffredo, que há mais de 25 anos trabalha na formação de líderes exponenciais.
Em sua palestra “protagonismo humano na era digital”, que aconteceu na edição passada do evento, o consultor foi além dos questionamentos e também trouxe uma análise do cenário atual da área de gestão de pessoas.
“Hoje, com os modelos organizacionais tradicionais, existe uma completa falta de confiança dentro das organizações por conta da síndrome do compliance — a sensação de que é preciso andar na linha, ou senão cabeças vão rolar, com zero tolerância a erros.
E assim, temos um ambiente de terror na organização, com profissionais cuja reação psicológica chega a ser de ameaça e com o neocórtex (área do cérebro que lida com o processamento de informações, do pensamento crítico e que nos ajuda a ter maior adaptação), afetado.
Resultado: menos abertura às mudanças, inovação e tomadas de risco."
Além disso, ele apontou que com tantas tecnologias disruptivas e metodologias ágeis à nossa disposição, precisamos perceber de forma empática e sensível tudo o que podemos fazer com elas.
Caso contrário, não conseguiremos entregar valor e beneficiar os colaboradores com as ferramentas que utilizamos.
O RH tem um grande poder na empresa- tudo o que faz ou deixa de fazer impacta os níveis organizacionais. E, para provocar uma ruptura real na área, é preciso proporcionar um ambiente de segurança psicológica para que profissionais possam desempenhar papéis de alta performance.
Também é necessário pensar em Recursos Humanos como um serviço, entregando o que você faz intencionalmente como um produto para que o colaborador chegue aonde ele precise. Ou seja, se colocar no lugar do outro e ver se ele vai enxergar valor naquilo que estamos oferecendo.
Portanto, tenha ações sempre focadas nas pessoas para possibilitar segurança psicológica e, consequentemente, ter abertura à inovação. Na prática, isso significa:
Afinal, estes são os elementos culturais chave em organizações exponenciais, que aprendem e melhoram seus resultados.
Além das iniciativas acima, Giaffredo trouxe também o aspecto mais importante para o protagonismo humano: A inteligência relacional.
Depois do QI (Quociente de Inteligência) e QE (Inteligência Emocional), a IR busca entender os perfis das pessoas e como os outros podem se relacionar a elas, tendo uma melhor interação e melhores relacionamentos.
“Pessoas inteligentes relacionalmente podem ser mais flexíveis e empáticas, além de escutar mais o outro. Mas as 5 qualidades da inteligência relacional individual que ajudam de fato a levar a empresa a um outro patamar são:
Quando temos a combinação dessas dimensões, equipes e organizações fazem a diferença.” — Diz Rodrigo.
Como você viu, as oportunidades existem para levar o seu RH a outro patamar, conquistar a inovação e trazer o humano de volta à área. Você está pronta(o) para ser exponencial?
Que tal começar a ser agente da transformação indo ao HR4results 2020? Serão 5 mil pessoas e mais de 80 palestrantes que discutirão conexões, cases, processos e muitos outros insights que farão a diferença em gente e gestão.