Gestão participativa: o que é, como funciona e por que implementar
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No contexto pós-pandemia, muitas organizações estão em busca de metodologias e recursos que, ao mesmo tempo em que mantém a produtividade, dão mais autonomia aos profissionais. Um dos caminhos possíveis diz respeito à gestão participativa.
A confiança entre os colaboradores de uma empresa é um dos pilares das novas relações de trabalho nesse cenário. O trabalho remoto tem ensinado que a qualidade das ações e das entregas vão além do controle presencial dos gestores.
Continue a leitura para saber o que é e como implementar esse modelo de gestão.
Selecionamos as principais abordagens e dicas práticas para te ajudar no alinhamento de ideias e reestruturação do clima organizacional. Confira!
O que é a gestão participativa?
O termo se refere a um modelo flexível de gestão em que o compartilhamento de experiências é o foco. Isso significa que todos os membros de uma empresa atuam como protagonistas para o crescimento e sucesso da organização.
A gestão participativa é o oposto da gestão rígida. O que diferencia uma da outra é justamente a quebra da barreira hierárquica. Mas isso não significa que não haja uma estrutura vertical em que o líder é uma figura de autoridade.
Na verdade, cabe ao gestor manter a ordem e organização dos processos, mas dando ao seu time a autonomia para compartilhar saberes e práticas que fazem toda a diferença para a obtenção de resultados positivos para a empresa.
Quais as características desse modelo de gestão?
Para compreender como funciona a gestão participativa, você deve ter em mente quais são seus principais atributos. Um deles, como mencionamos, é a flexibilidade. Além dela, existem outros elementos que merecem nossa atenção:
Confiança
É a base de um modelo de gestão mais participativo.
Além de criar um ambiente seguro e transparente que possibilite que os colaboradores confiem nele, o líder deve conhecer o potencial de cada colaborador para solicitar tarefas que sejam executadas dentro do esperado, sem que seja necessário agir com onipresença.
Ambiente democrático
Os profissionais desenvolvem habilidades necessárias para a resolução de problemas. Todos são encorajados a se colocar diante de situações para que metas sejam cumpridas com base no interesse coletivo.
Inovação
Pessoas com diferentes vivências e habilidades, quando se unem para realizar determinada tarefa, tendem a imprimir mais criatividade no processo. Isso dá margem para a inovação e impulsiona novos projetos.
Aglutinação
O estímulo à troca de experiências deve ser potencializado com a criação de uma cultura organizacional diversa e inclusiva. Afinal, são as diferentes percepções a respeito de um tema que geram resultados positivos.
Ordem
Não devemos confundir gestão participativa com desorganização. Na verdade, o papel do líder é justamente garantir o estreitamento de relações, mas sempre dentro de uma estrutura que dialogue com os valores da empresa.
Liderança e gestão participativa
A atuação do líder continua sendo fundamental. Nesse modelo de gestão, ele é a figura responsável por motivar sua equipe para uma atividade. Além disso, cabe ao líder definir os propósitos dos processos e torná-los evidentes a todos.
Também é de competência de uma liderança participativa orientar os colaboradores para que eles se sintam parte de um todo. Isso pode ser feito por meio de processos dinâmicos que envolvem melhoria dos canais de comunicação e treinamentos.
A figura do gestor serve como norte para a modelagem dos valores organizacionais. Portanto, ele deve ser capaz de estar em constante desenvolvimento e aprendizagem, além de acompanhar as demandas que surgem ao longo da rotina.
Por fim, o líder participativo sabe identificar colaboradores com habilidades raras e criar um ambiente favorável à retenção de talentos. Sua atuação deve ser orientada pelos objetivos de melhoria contínua e escalabilidade da empresa.
Como desenvolver uma gestão participativa
Para saber como implementar uma gestão participativa, é importante conhecer suas 4 dimensões.
Comportamental
Refere-se à postura que o líder deve adotar para que seja possível refletir no comportamento dos colaboradores. Deve ter como base a orientação, informação, empatia e questionamento em detrimento do autoritarismo.
Estrutural
Decorre da reavaliação da hierarquia e divisão de cargos. Ela é comumente recorrida por empresas que contam com um modelo rígido de gestão e sentiram a necessidade de tornar as relações mais horizontais, com foco na troca.
Resultados
Tem como base a obtenção e análise de dados a respeito da percepção e participação dos colaboradores na tomada de decisão. Esses dados são convertidos em informações que fundamentam posteriores medidas.
Interfaces
Se refere ao maior alcance da gestão participativa e envolve conversas com clientes, parceiros e fornecedores. Saber a percepção de outras pessoas sobre o negócio auxilia no fortalecimento da cultura.
Com base nessas dimensões, o gestor ou consultor de RH já pode criar estratégias de gestão participativa, de acordo com as seguintes medidas:
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- Compartilhamento de resultados com a equipe, evidenciando o papel de cada colaborador nas conquistas da empresa;
- Realização de feedbacks individuais e coletivos, de modo a potencializar o senso de responsabilidade a alinhamento de objetivos;
- Envolvimento da equipe para elaboração de novas ideias, com reuniões periódicas e treinamentos que aprimorem a criatividade;
- Estímulo à criação de planos de desenvolvimento pessoal e profissional, com base na maior proximidade dos colaboradores e nas estratégias relacionadas ao capital humano;
- Direcionamento de ações que fortalecem a cultura da empresa, a motivação e o engajamento, a fim de melhorar o clima organizacional e reter talentos.
Além dessas, existem outras medidas práticas que o profissional de RH deve considerar ao criar um modelo de gestão participativa. Para otimizar suas tarefas, criamos um material completo que servirá como norte nesse processo de adesão.
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