Um colaborador satisfeito produz mais e melhor. Essa afirmação é um senso comum e, até por experiência própria, todos sabem que um contexto de vida tranquilo, dentro e fora do trabalho, resulta em mais foco, mais motivação e criatividade no dia a dia profissional.
Especialmente em tempos de pandemia e pós-pandemia, onde as relações de trabalho se alteraram tanto em um curto espaço de tempo, entender quais fatores impactam na felicidade dos funcionários é fundamental para aplicar estratégias que efetivamente auxiliem o colaborador a solucionar seus problemas e tragam benefícios reais para sua vida.
Sem dúvida, um desafio e tanto enfrentado por equipes de RH.
Neste artigo, vamos abordar os quatro pilares do bem-estar do colaborador e as vantagens de investir em iniciativas com essa finalidade. Confira!
Este quesito envolve tudo o que se relaciona à saúde física do colaborador, como um ambiente de trabalho seguro, confortável e ergonômico para evitar acidentes e doenças ocupacionais que podem afastá-lo da função. Nesse aspecto, são considerados também a rotina de exercícios físicos e o estímulo a uma alimentação saudável.
É importante ressaltar que doenças físicas do funcionário podem gerar afastamentos de curta e longa duração, faltas e queda na produtividade – e também é responsabilidade da empresa empregadora iniciativas para evitar esse quadro.
Existem algumas ações que podem ser importantes aliadas nessa questão, como disponibilizar convênios e descontos em academias e clubes, promover a realização de exercícios físicos em grupo e a participação em eventos esportivos, implementar ginástica laboral e oferecer ambientes de trabalho ergonômicos.
Este pilar se refere às atividades que o colaborador desenvolve com colegas de trabalho, amigos, família e sua comunidade próxima. A empresa deve enxergar o funcionário como uma pessoa plural, com papéis diferentes em cada um desses círculos, que devem ser considerados no dia a dia profissional.
Além disso, é importante inseri-lo como parte fundamental da empresa e mostrar que sua atuação impacta beneficamente os resultados da equipe. Se enxergar como alguém que faz a diferença faz com que o colaborador se sinta feliz com o papel que desempenha.
Nesse sentido, a empresa pode abrir espaço para que os colaboradores vivenciem suas rotinas fora do trabalho de forma satisfatória, além de incentivar a participação em integrações entre equipes e a troca de feedback entre pares e líderes.
Esse pilar considera a vida financeira do colaborador de forma geral — desde o salário até a maneira como faz a gestão de seus recursos.
Nesse sentido, um programa de educação financeira é uma iniciativa importante, que deve ser feita de forma personalizada e considerando os ganhos e momento de vida do funcionário.
Algumas ações como consultoria de planejamento orçamentário doméstico e de investimentos, empréstimo consignado ou adiantamento salarial podem ser bastante efetivas nesse quesito.
O pilar mental se refere a todos os cuidados relativos à saúde psíquica do colaborador dentro e fora do ambiente de trabalho. É um quesito que relaciona a todos os outros, que têm impacto psicológico significativo e, quando desregulados, podem desencadear doenças como a Síndrome de Burnout, depressão, ansiedade, entre outras.
Esse aspecto especificamente afeta bastante a qualidade de vida do funcionário e, consequentemente, sua produtividade no dia a dia do trabalho. Por essa razão, é fundamental que a empresa ofereça uma escuta ativa sobre saúde mental, promova ações de conscientização e ofereça suporte emocional aos seus colaboradores, além de uma gestão de RH com olhar humanizado sobre essas questões.
Um plano de bem-estar corporativo traz benefícios para todos os envolvidos na relação empresa-colaborador, formando um ciclo de comprometimento e empatia em que todos ganham. A seguir, vamos listar os benefícios de investir nessa iniciativa. Acompanhe!
Profissionais que não se sentem estimulados ou acolhidos em suas empresas tendem a procurar novas oportunidades que estejam mais alinhadas às suas expectativas. Por essa razão, empresas de todos tendem a ter um grande problema em comum: o turnover, ou rotatividade, que onera o orçamento e o tempo das equipes de RH.
Nesse sentido, é preciso implementar medidas que vão muito além de um salário compatível com o mercado para reduzir as taxas de saída e melhorar o engajamento do colaborador.
Funcionários insatisfeitos fazem o termômetro do clima despencar — e isso reflete no mercado. Uma empresa que investe no bem-estar dos funcionários promove um ambiente mais leve, colaborativo, com uma boa reputação e resultados melhores.
Nesse sentido, o RH tem um papel fundamental, mediando possíveis conflitos, monitorando os índices de satisfação e abrindo um canal seguro de comunicação com os colaboradores.
Presenteísmo é quando o colaborador, ainda que não esteja ausente no trabalho, não consegue estar com a mente focada em suas atividades profissionais por conta da preocupação com dificuldades pessoais.
Normalmente, questões financeiras e familiares são gatilhos para esse problema, que desgasta o funcionário e faz com que ele se sinta culpado e ineficiente, afetando diretamente a sua produtividade.
Em um plano de bem-estar bem elaborado, o RH pode oferecer escuta e acolhimento a essas situações que todos podem vivenciar, trazendo tranquilidade para que o funcionário lide com essas questões e possa retomar o foco para suas atividades.
Colaboradores estressados têm tolerância menor a possíveis discordâncias no ambiente de trabalho e certa tendência ao isolamento, prejudicando o relacionamento e a troca de feedbacks. Por isso, ao promover programas de bem-estar que efetivamente tragam alívio para problemas críticos dos funcionários, como dívidas, problemas familiares ou excesso de trabalho, o resultado é uma equipe mais receptiva e que se comunica melhor.
Atrasos e faltas constantes, por questões físicas ou emocionais, são comuns em uma equipe insatisfeita e estressada. Nesse quesito, executar um plano de bem-estar pode ser um grande diferencial, já que o funcionário recebe o acolhimento e ajuda necessários para solucionar possíveis problemas que levam às faltas e, no geral, retribui com maior empenho, assiduidade e dedicação.
Investir na qualidade de vida da sua equipe também é um investimento para a saúde da empresa. Por essa razão, um plano bem executado que leve em conta os quatro pilares do bem-estar do colaborador é fundamental para atrair talentos, diminuir o turnover e melhorar a produtividade.
É importante saber que um olhar voltado para o bem-estar dos funcionários é algo que o mercado espera das organizações, especialmente nesse novo contexto desenhado nos últimos anos — e é essencial que as empresas estejam preparadas.
Os benefícios flexíveis, por exemplo, que permeiam todos os pilares do bem-estar, podem ser aliados importantes nessa iniciativa, já que possibilitam a implementação de ações voltadas para a saúde integral do colaborador — especialmente a saúde financeira, tão decisiva para sua qualidade de vida.
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