A dedicação ao trabalho ocupa boa parte do nosso tempo e, por esse motivo, é indispensável que se discuta o bem-estar corporativo. Afinal, ele é um fator de influência direta na saúde dos profissionais e no desempenho e resultados alcançados pelo time.
A atuação do RH em frentes relacionadas ao bem-estar dos colaboradores pode ser tão estratégica quanto o desenvolvimento de novos produtos ou qualquer outro movimento da empresa.
Uma mudança significativa tem se mostrado frequente no mundo dos negócios: é cada vez mais comum a preocupação não só com a saúde física, mas também com a saúde mental das pessoas colaboradoras.
Não há como garantir que tudo esteja bem no âmbito pessoal dos profissionais, porém há muito a ser feito quando o que está em foco é o bem-estar corporativo.
Propiciar boas condições de trabalho é, hoje, um grande diferencial competitivo para atrair e reter talentos nas empresas.
E não estamos falando apenas de um ambiente físico: equipamentos e estrutura adequada para a execução das atividades são pontos primordiais, mas também é preciso olhar para as pessoas com atenção.
Além de analisar o contexto atual para entender quais ações têm o potencial de mudar o dia a dia de uma empresa.
Acontecimentos internos não são a única conjuntura, e a pandemia é um ótimo exemplo para visualizarmos isso. O mundo parou com a chegada de um vírus que transformou a convivência humana com protocolos e interrupções repentinas nas esferas pessoal e profissional.
Em se tratando de vida profissional, o impacto mais expressivo foi a adaptação, tanto das organizações quanto dos colaboradores, ao formato home office.
O fato aumentou ainda mais o sinal de alerta com questões relacionadas à saúde mental, principalmente como decorrência do isolamento social. Entenderemos melhor o motivo no próximo tópico.
Você já deve ter imaginado que o estresse é um dos problemas mais comuns quando se fala de equilíbrio emocional no mundo corporativo. Afinal, quem nunca afirmou, ou ouviu amigos e familiares comentando, que está estressado com o trabalho?
De acordo com informações da Isma-BR (representante da International Stress Management Association), 72% dos brasileiros ativos no mercado de trabalho sofrem alguma sequela ocasionada por estresse.
Estima-se que, destes, mais de 30% tenham Síndrome de Burnout, doença cuja causa predominante é o excesso de trabalho.
A Síndrome de Burnout provoca sintomas como insegurança, pressão alta, cansaço extremo (físico e mental), insônia, sentimento de incompetência, alterações nos batimentos cardíacos e dificuldades de concentração.
Além de reduzir a qualidade de vida, são manifestações que interferem diretamente na performance do colaborador.
Após a pandemia, cuidar da saúde mental se tornou regra geral para boa parte da população do mundo.
Uma pesquisa da Fundação Dom Cabral em conjunto com a Talenses Group mostrou que 74% dos profissionais brasileiros se sentem emocionalmente afetados por esse fato.
Ansiedade e depressão viraram tema frequente nesse cenário. Frente a isso, alguns dados causam preocupação.
Segundo a Rede Brasil do Pacto Global da Organização Mundial da Saúde (OMS), somente 18% das empresas no Brasil têm iniciativas voltadas para a saúde mental.
Se a sua empresa faz parte dos 72% que ainda não articulam projetos nessa área, mostraremos agora que essa classificação precisa mudar para o bem do seu negócio e do seu time.
O movimento #MenteEmFoco, promovido pela Rede Brasil do Pacto Global da ONU, tem como objetivo estimular empresas e instituições a fomentar ações em prol da saúde mental no ambiente de trabalho.
E ele divulga ainda mais informações alarmantes sobre os prejuízos da falta de saúde mental em equipes de trabalho:
São números que impactam a sustentabilidade dos negócios, interferindo nos processos, nas logísticas, na gestão e em todas as estruturas de trabalho. Uma postura proativa garante a prevenção de eventuais crises e contribui para a redução de situações extremas.
Em contrapartida, pode-se contar com uma equipe mais motivada, com boas chances de retenção de talentos e com o fortalecimento da marca como empregadora (employer branding).
Por isso, é muito importante considerar o bem-estar como uma ação estratégica da empresa. Veja o que você pode fazer a seguir!
A preocupação com o bem-estar no ambiente de trabalho vem sendo motivada por tendências com forte potencial de repaginar os benefícios propostos aos funcionários.
Na sequência deste artigo, você vai conhecer algumas orientações e práticas cada vez mais adotadas pelas organizações e capazes de contribuir com o equilíbrio da rotina de trabalho.
Atividades de acompanhamento médico (como serviços de terapia online), cursos, redes de apoio, debates internos, palestras e distribuição de materiais didáticos entram nesse quesito.
Não existe um padrão para os wellness programs: cada empresa adapta suas iniciativas às possibilidades que fazem mais sentido à realidade do negócio e às necessidades do time de colaboradores.
A única premissa é falar sobre riscos de saúde e eliminar preconceitos sobre essa abordagem. O que vale aqui é manter o bem-estar como prioridade!
Sabemos que, comprovadamente, o sedentarismo é uma das razões de problemas de saúde dentro e fora do local de trabalho.
Algumas empresas optam por oferecerem exercícios de ginástica laboral durante o expediente, e também é possível pensar em descontos para academias, patrocínio de corridas e tudo o que estiver ao alcance para tirar o funcionário da cadeira.
Como você já conferiu neste conteúdo, é fundamental dedicar atenção ao nosso estado emocional para assegurar o bom desempenho na rotina profissional.
Por esse motivo - e por tantas estatísticas apresentadas neste texto -, valorizar a saúde mental é uma forte tendência no mercado atual.
A diversidade é um conceito que precisa ser muito respeitado, e é preciso considerar gostos e perfis diferentes dentro de um time quando se planejam os benefícios corporativos a serem oferecidos pela empresa.
Adeque-se a essas circunstâncias e garanta a satisfação da equipe!
Equilibrar vida pessoal e trabalho é um grande desafio. Com a possibilidade de trabalho remoto, muitas pessoas afirmam estarem trabalhando ainda mais e o discernimento sobre os horários é o primeiro critério que precisa ser levado em conta para esse controle.
Somam-se a isso, ainda, as horas de sono, a alimentação saudável e a organização da rotina, práticas que podem ser incorporadas aos pilares culturais da empresa quando a qualidade de vida vem em primeiro lugar.
Assim como qualquer colaborador, os gestores são de “carne e osso” e devem assumir que também ficam doentes ou necessitam de cuidados.
Podemos nos arriscar dizendo, inclusive, que os líderes estão mais sujeitos a problemas de saúde do que qualquer outra função dentro do ambiente corporativo.
Adotar práticas e cuidados especiais com os gestores pode evitar muitos problemas futuros.
A pandemia acelerou um modelo de trabalho que vinha sendo testado em muitas empresas ou que até já era característico em algumas startups.
O home office e a desobrigação de cumprir necessariamente a sequência de oito horas diárias de trabalho concedem mais liberdade e otimizam o tempo das pessoas colaboradoras de acordo com a produtividade.
Este ponto favorece o bem-estar quando encaminhado de forma ponderada (lembrando do que falamos há pouco no item 5).
Ações e interações positivas que promovam o bem-estar e um bom clima organizacional garantem um engajamento e um sentimento de pertencimento à equipe que é super benéfico para toda a corporação.
Uma cultura organizacional bem estruturada é fundamental para o desenvolvimento do colaborador e da empresa. Somente com ela é possível identificar como está a saúde e bem-estar corporativo dos funcionários, além de entender melhor suas dificuldades e trabalhar no que precisa ser melhorado.
Afinal, é a partir dos valores da empresa que conseguimos traçar quem se sente parte da empresa e acolhido nesse ambiente corporativo. Uma cultura na qual o colaborador se sente valorizado e bem cuidado com certeza contribui para a felicidade corporativa e aumenta a produtividade, desenvolvimento, motivação e engajamento.
Desde o início da pandemia o home office foi adotado por muitas empresas e muitas planejam continuar, pois é uma medida simples que garante maior flexibilidade para o colaborador que, em muitos casos, consegue ser mais produtivo de acordo com seus horários.
Segundo uma pesquisa conduzida por professores de Harvard, a produtividade das pessoas em home office aumentou 4,4% e a qualidade do trabalho não foi afetada negativamente.
Ou seja, uma jornada de trabalho flexível tem diversos benefícios não somente para os colaboradores, como também para a empresa.
Não ter que lidar com o deslocamento e estresse pelo trânsito pode aumentar a qualidade de vida e o colaborador pode investir o tempo que ele iria gastar com deslocamento para realizar atividades que lhe garantam prazer.
O reconhecimento do trabalho afeta diretamente na qualidade da produção de um colaborador. Por isso, investir no seu maior ativo e lhe oferecer oportunidades de crescimento faz com que o ambiente corporativo seja desafiador e encorajador.
A valorização do trabalho, seja ele individual ou coletivo, cria uma sensação de identidade e pertencimento. Ao se enxergar como uma peça essencial para a empresa, o funcionário tende a se sentir mais motivado e consequentemente mais feliz por se sentir reconhecido.
Além disso, a valorização e reconhecimento geram engajamento do funcionário na empresa, o que garante também o desenvolvimento e crescimento da mesma.
Portanto, busque maneiras para recompensar o trabalho e promova novas oportunidades para sua equipe, fazendo com que a realização seja parte do ambiente corporativo da sua empresa.
Para promover um ambiente que cuide da saúde e bem-estar dos funcionários é necessário a criação de ações que aliviem as tensões da rotina corporativa.
Há inúmeras formas de evitar doenças que podem ser causadas pelo trabalho e função exercida, além de estresse e dores por esforços repetitivos. Um exemplo é que, ao ficar sentado muito tempo sem fazer um alongamento e se manter em uma só posição pode causar futuros malefícios à postura.
Ações simples podem ser implementadas de forma acessível e efetiva, como alongamentos, ginástica laboral e meditação. Todos eles têm como objetivo exercitar e prevenir doenças ocasionadas pelo trabalho, principalmente os que ficam o dia todo sentados ao realizar suas atividades.
Promova pesquisas de satisfação referentes a liderança, a equipe e a empresa no geral para identificar as possíveis falhas na empresa e o que melhorar dentro da sua cultura.
Sugestões também são sempre bem-vindas, uma vez que o funcionário pode perceber uma melhoria que talvez não seja perceptível para outros funcionários da empresa.
Isso garante que o colaborador se sinta empoderado, melhorando seu desempenho e motivação para avançar em sua carreira. A partir disso, é possível aumentar os níveis de felicidade no trabalho abrindo espaço para projetos de inovação e flexibilizando a hierarquia dentro da empresa, por exemplo.
O regime de isolamento social nas empresas mostrou para todos a importância de investir na saúde mental do colaborador. Diminuição de taxas de turnover, burnout e muitas outras que prejudicam a organização podem ser claramente perceptíveis quando se tem programas de saúde mental dentro da empresa.
Investir em saúde mental é investir na produtividade, bem-estar, motivação e felicidade do trabalhador. Programas que contenham meditação, yoga, talks, terapias coletivas, mindfulness, reiki e diversas outras soluções podem ser extremamente benéficos para o colaborador e a empresa.
Para obter um diagnóstico sobre a eficiência das ações realizadas pelo RH - ou mesmo saber como estão os colaboradores da empresa frente a tantas transformações no mercado de trabalho e no mundo -, as pesquisas de clima contínuas são a ferramenta mais indicada.
Profissionais acometidos por problemas de saúde, ou em vias de, certamente não estarão satisfeitos e esse resultado irá aparecer durante as pesquisas.
Averigue o máximo que conseguir e, a partir de então, faça um mapeamento dos pontos críticos que pedem ajustes ou identifique o que tem alcançado êxito diante das ações do RH.
Todas essas informações farão muita diferença para promover ações de bem-estar emocional!
Apoiar-se em indicadores e compreender que o bem-estar corporativo é um fator decisivo para muitas pessoas colaboradoras escolherem ou permanecerem em uma empresa são apenas os primeiros passos para uma cultura voltada à valorização das pessoas como ativo essencial do negócio.
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