9 erros na carreira de um profissional de RH

Errar é com certeza humano. No entanto, existem alguns erros que para um profissional de RH, podem acarretar consequências muito graves para a empresa. Para te ajudar a passar longe desses deslizes, separamos uma lista com os principais erros do RH!

Quem trabalha na área de Recursos Humanos sabe o tamanho do desafio que é realizar todos os processos necessários para garantir o sucesso da empresa, sem deixar nada passar. Por outro lado, existem alguns erros que um profissional de RH pode cometer em meio a uma rotina tão atribulada, que podem ser graves.

Mesmo um profissional ou equipe de alta performance está sujeito a cometer erros, afinal, somos todos humanos. No entanto, é importante garantir que alguns deslizes não aconteçam, pois suas consequências podem afetar a empresa como um todo.

Para te ajudar, separamos os principais erros que um profissional de RH não deve cometer durante a sua carreira, confira:

Principais erros que um profissional de RH não deve cometer

1. Não participar de eventos de RH

Estar por dentro das novidades tendências do mercado, se manter atualizado na carreira e receber novos insights deve fazer parte da rotina de todo profissional de RH. Uma das melhores maneiras de fazer isso é acompanhar a rica agenda de eventos voltados para essa área. Mas o que é preciso fazer para garantir o melhor aproveitamento desses eventos?

  • Criar um cronograma para não perder os eventos mais relevantes para a sua carreira e sua empresa;
  • Fazer anotações;
  • Participar de oportunidades de engajamento.

Em eventos desse tipo, além de serem a oportunidade perfeita para aprimorar a carreira e trazer insights fresquinhos para sua equipe, existe a oportunidade de fazer networking. É importante se conectar com palestrantes e participantes, pois isso gera a possibilidade de fazer trocas muito ricas de conhecimento e experiências profissionais.

Leia também: Eventos de RH: 12 melhores que você não pode perder em 2022

Não importa qual seja sua área de atuação dentro de Recursos Humanos, um dos maiores erros que qualquer profissional de RH pode cometer, atualmente, é ficar de fora do HR4results 2022! 

Esse é o maior evento de RH da América Latina, e foi criado para reinventar a realidade dos times de RH. O objetivo do HR4results é possibilitar que os profissionais de RH repensem práticas, estratégias e caminhos para fazer diferente. 

Vão ser dois dias inteiros de muita troca, networking e muito conhecimento para quem trabalha com RH chegar ainda mais longe. O evento acontece presencialmente nos dias 26 e 27 de julho, na cidade de São Paulo, e também em formato online. Clique abaixo e não deixe de participar!

 

2. Não ouvir as pessoas colaboradoras

Na hora de atrair e reter talentos é preciso saber muito sobre as necessidades da empresa e também sobre o mercado. No entanto, um erro comum de profissionais de RH é não ouvir o que as pessoas colaboradoras que já fazem do quadro de funcionários da organização. 

Já faz um bom tempo que apenas falar sobre remuneração já não é o suficiente para manter bons talentos na empresa. Esse novo tipo de profissional também almeja plano de carreira, desenvolvimento profissional, benefícios corporativos, um ambiente organizacional saudável, entre outros.

Justamente por isso, cabe ao profissional do RH, com o apoio de líderes e gestores de cada time, buscar maneiras eficientes de ouvir as pessoas colaboradoras, que podem ser por meio de:

  • Reuniões periódicas;
  • One-on-one (reuniões de feedback com cada pessoa colaboradora);
  • Pesquisas de clima organizacional;
  • Dinâmicas de grupo.

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3. Não prestar atenção a indicadores de RH

Na hora de avaliar o sucesso e também os gaps, ou seja, os pontos de atenção da empresa, os indicadores de RH desempenham um papel fundamental — e não dar a devida atenção a esses valores pode ser um erro crucial da sua equipe de RH. 

Ao olhar para esse tipo de dado é possível entender o que não tem funcionado na gestão e pensar em estratégias para corrigir a rota. Mas que indicadores são esses? Confira alguns exemplos: 

  • Turnover (índice de rotatividade de pessoas colaboradoras);
  • Headcount (contagem de pessoas colaboradoras);
  • NPS; 
  • Time to fill (tempo de preenchimento de uma vaga);
  • Time-to-hire (tempo de contratação de um talento);
  • Custo de contratação;
  • Índice de retenção de talentos.

Leia também: 7 métricas e indicadores de RH para olhar no fim do ano

Com esses e outros indicadores de RH em mãos, é possível corrigir falhas nos processos da equipe e da empresa e ainda evitar que novos problemas da mesma natureza ocorram novamente.

4. Realizar processos seletivos muito longos

Se tem algo certo no universo do RH, é de que quanto mais experiente for um talento, menos tempo ficará disponível no mercado de trabalho. Isso torna o recrutamento e seleção de profissionais um processo cada vez mais competitivo.

Do lado de quem está buscando a oportunidade ideal de emprego, um dos fatores que pode influenciar na decisão é o tempo que um processo seletivo leva. Processos muito longos geram experiências negativas para as pessoas candidatas, além de impactarem negativamente em indicadores importantes como time-to-hire e time to fill, que citamos anteriormente.

Com a solução de Recrutamento e Seleção da Gupy, você centraliza seus processos seletivos e garante muito mais assertividade e agilidade. Saiba mais!

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5. Não ter cultura de feedback

Parte das ferramentas utilizadas na gestão de talentos de uma empresa, o feedback visa a melhoria de performance da pessoa colaboradora. Para que isso seja possível, o processo funciona da seguinte forma: o gestor ou líder de determinado time dá um retorno sobre o desempenho daquela pessoa colaboradora, o que contribui para o seu crescimento e desenvolvimento profissional.

É importante ressaltar que a cultura de feedback precisa ser uma via de mão dupla, ou seja, da mesma forma que uma figura gestora deve dar esse retorno, a pessoa colaboradora também deve se sentir à vontade para fazer elogios ou críticas construtivas para seu(sua) líder. Dessa forma, o time tende sempre a crescer e se desenvolver de forma saudável.

No entanto, quando essa cultura de feedback não existe entre líderes e liderados, a pessoa colaboradora não tem como melhorar o seu desempenho e o gestor também não consegue identificar a real origem do problema.

6. Não contratar com diversidade

Não contar com contratações mais diversas na sua empresa é um grande erro em processos de recrutamento e seleção. Separamos alguns dados que comprovam essa afirmação:

  • Empresas mais diversas contam com uma cultura de inovação 6 vezes maior;
  • Empresas que têm mulheres na liderança apresentam uma margem de lucro 25% maior;
  • ROI (Retorno sobre investimento) 35% mais alto em empresas com maior diversidade de cor/raça.

*Fonte: Getting to equal 2019, Accenture.

A solução da Gupy de R&S possibilita que sua equipe de RH traga mais diversidade para a sua empresa já no primeiro momento. Confira como a Gupy te ajuda a ser uma empresa mais inclusiva:

  • Identificação de grupos de diversidade das pessoas candidatas, para que você possa oferecer um ambiente seguro e acolhedor;
  • Realização de ações afirmativas para grupos específicos; 
  • Manter o sigilo dos dados de diversidade de acordo com a LGPD;
  • Acesso a relatórios de diversidade em um painel único;
  • E muito mais!

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7. Não contar com líderes preparados

Ocupar um cargo de gerência e ser um bom líder são coisas muito distintas. Uma figura de liderança de alta performance, eficiente e bem preparada tem a capacidade de transformar verdadeiramente sua equipe, pois consegue desenvolver corretamente cada talento.  

Por outro lado, uma liderança ruim geralmente não conta com inteligência emocional ou mesmo uma linha de pensamento estratégica, que olhe para seus liderados com todo o potencial que eles oferecem. Quando esse é o cenário, cabe à equipe de RH entender se o papel do líder está sendo bem aproveitado dentro da equipe e pensar formas de resolver possíveis problemas estruturais.

8. Não investir em treinamentos

Depois que um talento já faz parte do quadro de pessoas colaboradoras, é preciso que ele continue se desenvolvendo constantemente dentro da empresa. Uma ótima forma de garantir isso é promover treinamentos e cursos.

Isso faz com que a pessoa colaboradora se sinta valorizada e reconhecida, além de garantir profissionais cada vez mais qualificados dentro do negócio. Esses treinamentos precisam estar alinhados à função do profissional e também aos seus objetivos de desenvolvimento de carreira.

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9. Não fazer um bom processo de integração de novas pessoas colaboradoras

É fácil esquecer desse detalhe, mas integrar pessoas colaboradoras é um processo tão importante quanto recrutá-las e selecioná-las. Ainda assim, esse é nosso último item na lista de principais erros cometidos por profissionais de RH.

Também conhecido como onboarding, o processo de integração de novas pessoas colaboradoras à empresa vai muito além de apenas fazer com que aquele(a) profissional se sinta bem-vindo(a). 

Esse é o período, que pode variar entre uma semana até um mês em que a pessoa colaboradora vai conhecer melhor a organização e seus produtos, processos, equipes, ferramentas e o que mais for necessário para começar a trabalhar de forma independente e produtiva.

Justamente por isso, é fundamental que o processo de integração seja realizado da melhor forma possível, garantindo que a nova pessoa colaboradora se torne parte do time de forma eficiente.

Com essa lista de erros que um profissional de RH não deve cometer, você e sua equipe já vão estar prontos para enfrentar qualquer desafio e, principalmente, saber o que não fazer.

Olhando cada item separadamente, você pode estar se perguntando: mas o que isso tem a ver com a minha carreira de RH?

Cada erro que levantamos aqui neste artigo diz respeito a diferentes áreas de atuação dentro de uma equipe de recursos humanos e, quando pensados em conjuntos, podem ter um impacto muito maior ao longo da carreira de cada profissional.

Vale lembrar que cada profissional de RH não trabalha sozinho, mas sempre com foco na empresa e nas pessoas colaboradoras. O coletivo é fundamental para o desenvolvimento destes profissionais e olhar a área como um todo é um diferencial de carreira.

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