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Ciclo de vida do colaborador: saiba como contar com equipes engajadas

Escrito por Michelly Dellecave | 01/12/2023

Você já se perguntou o que as empresas têm feito para valorizar o bem-estar dos profissionais responsáveis pelo seu destaque no mercado?

Esse tipo de questionamento tem sido cada vez mais necessário, sobretudo por conta do aumento da competitividade.

Se você tem se perguntado sobre isso, saiba que a resposta deve ser buscada em um contexto dinâmico e complexo: o ciclo de vida do colaborador.

A seguir, descubra do que ele se trata e como deve funcionar na prática.

O que é ciclo de vida do colaborador?

Quando falamos em ciclo de vida do colaborador, estamos nos referindo a todas as etapas que um colaborador pode passar dentro de uma empresa. 

Isso quer dizer que esse ciclo envolve diferentes estágios e caminhos que devem ser seguidos, desde a descoberta da vaga até o desligamento da empresa. Vale dizer que cada etapa da jornada tem objetivos e, portanto, ações diferentes.

Etapas do ciclo de vida do colaborador

Basicamente, o ciclo de vida do funcionário segue as etapas relacionadas à ordem cronológica de sua vivência dentro da empresa. Algumas delas podem repetir quando há mudança de cargo ou de equipe, por exemplo. 

Pré-contratação

O ciclo inicia com a fase de pré-contratação, com a criação da marca empregadora e atração do talento. Aqui, o colaborador descobre a existência da empresa. 

Através da atração, a empresa consegue recrutar as pessoas necessárias para o processo e selecionar a que possui mais fitting com a vaga e cultura da empresa.

Alguns elementos atuam como fatores decisivos para o envio ou não do currículo e desejo de ocupar o cargo disponibilizado, como:

  • benefícios;
  • oferta de salário;
  • descrição da vaga;
  • localização da empresa.

É fundamental que todas as dúvidas do profissional sejam solucionadas nesta etapa. Tudo deve ser encaminhado com fluidez.

Onboarding 

Ocorre a partir do primeiro momento oficial do profissional como membro da organização. O sucesso do ciclo de experiência do colaborador depende consideravelmente dessa etapa, que deve ser concluída com êxito.

Acolhimento, determinação de responsabilidades, conhecimento da empresa, processos e equipes são o foco da integração. 

Isso tende a se repetir quando, como dito anteriormente, há mudanças de cargos e modelos de trabalho.

Desenvolvimento

Nesse contexto do ciclo de vida do colaborador na empresa, as lideranças e o RH devem criar medidas que traduzam e reforcem o conceito de que a empresa é composta de elementos vivos.

É fundamental acompanhar e analisar o desempenho do colaborador. Isso implica em identificar pontos positivos e fatores que podem ser melhorados para conquistar bons resultados individuais e coletivos.

Além disso, é importante que a empresa ofereça treinamentos, verbas ou outras opções para que as pessoas possam crescer e se desenvolver.

Os colaboradores passam por estágios de crescimento, mudança e evolução com o passar do tempo. Essas transformações geram novas necessidades individuais e coletivas que devem ser sanadas.

Retenção

O mercado atual é competitivo e com muitas opções atrativas para as pessoas das mais diversas áreas. 

Assim, é importante trabalhar a retenção dos talentos da sua empresa, para garantir que não há melhor lugar de se estar do que onde o seu colaborador encontra-se no momento.

Há várias formas de fazer isso, como por exemplo, através do fortalecimento e identificação com a cultura da empresa, de melhorias nos benefícios oferecidos, no plano de carreira e salário etc.

Realizar pesquisas contínuas de clima organizacional e engajamento pode ajudar a ter uma visão do que pode ser melhorado, através da própria percepção dos colaboradores.

É importante destacar que tanto o desenvolvimento como a retenção dos colaboradores devem ser trabalhados ao longo de todo o ciclo, ou seja, não são exatamente uma etapa com final definitivo.

Desligamento

É o momento em que o colaborador está saindo da empresa. Essa fase pode ocorrer por diversos motivos e de várias formas.

Independente do fator que causa esse rompimento, seja demissão voluntária ou involuntária, ele deve ser feito da melhor maneira possível para ambos.

No processo de desligamento, é fundamental compreender e avaliar os motivos que resultaram na saída do profissional. 

O momento é ideal para realizar o último feedback e ouvir o colaborador, para identificar possíveis falhas que podem ser evitadas futuramente.

Pós-desligamento

Refere-se às pessoas que deixam de fazer parte da organização, mas que continuam em contato com ela.

Atualmente, é muito comum que empresas criem comunidades online para que os ex-colaboradores continuem se comunicando, tanto com quem faz ou não mais parte do quadro de colaboradores. Essa ação proporciona a troca de experiências e o networking entre si. 

Ponto de partida para um ciclo de vida positivo para os profissionais 

Como você notou, as etapas do ciclo de vida do colaborador compõem uma dinâmica que, apesar de seguir um percurso cronológico, pode se repetir diversas vezes.

O engajamento no trabalho, bem como o desenvolvimento e retenção se estendem por toda jornada e exigem boas práticas. Vale ressaltar que fit cultural, onboarding e desligamento devem ter sua devida humanização. 

Com isso em mente, entenda que benefícios financeiros não devem ser os únicos determinantes de uma boa jornada. 

Claro que o salário compatível com o mercado importa, mas ele deve estar associado a outras medidas.

Lembre-se de que é preciso proporcionar boas experiências em diferentes contextos. Ambiente físico e cultural saudável, bem-estar, perspectiva de crescimento, boa comunicação e liderança empática são fundamentais.

O ponto de partida para melhorar a experiência do profissional é o planejamento. Ele deve ser feito com base em dados concretos que sejam capazes de revelar o envolvimento do colaborador com a empresa e sua percepção sobre ela.

Neste caso, o melhor caminho, como já citado, é realizar pesquisas de clima e engajamento. Com elas, você obterá insumos valiosos que podem ser transformados em ações que agregarão bons resultados em curto, médio e longo prazo. 

A partir disso, será possível investir em medidas que podem melhorar todas as etapas do ciclo de vida do colaborador e, consequentemente, trazer bons resultados para o negócio.

Pronto para mudar a trajetória dos seus colaboradores?

Agora que você já sabe como dar o início a uma positiva e duradoura jornada do colaborador, temos uma pergunta importante: você sabe como anda o bem-estar dos colaboradores da empresa onde você atua?

É fundamental olhar com atenção os aspectos emocionais das pessoas, sobretudo em momentos de mudanças, seja no contexto global de trabalho ou nas transformações que ocorrem dentro da empresa.