Upskilling e reskilling são termos altamente procurados ultimamente quando o assunto é investir no capital humano das empresas. Não por acaso, uma pesquisa do World Economic Forum estima que 85 milhões de empregos serão extintos até 2025 devido, principalmente, à mecanização das funções de alguns cargos.
Em contrapartida, o estudo também mostra que 97% de novos cargos podem surgir a partir dessa mudança no mercado e de suas demandas futuras.
Por outro lado, a pesquisa de McKinsey & Company mostra que nove em cada dez gerentes vivenciam a escassez de habilidades dos talentos. Além de 87% das organizações não possuírem profissionais com habilidades necessárias para atender as demandas futuras do mercado.
Não é difícil perceber a urgência em priorizar as habilidades no trabalho para melhor aproveitamento das facilidades de cada integrante por meio do upskilling e reskilling. Confira neste conteúdo imperdível:
Apesar de reskilling e upskilling serem conceitos que pautam o desenvolvimento de habilidades técnicas e comportamentais, eles se diferenciam na hora de colocar em prática.
Em primeiro lugar, o reskilling é usado para requalificar uma pessoa, por exemplo: o desenvolvimento de competências e o ganho de novas habilidades para se manter competitivo no mercado.
Esse primeiro conceito se refere ao aprimoramento da carreira do profissional e, caso seja de sua vontade, a possibilidade de realizar a mudança de área de atuação dentro da própria companhia.
Em outras palavras, o reskilling proporciona novas habilidades aos colaboradores e permite que ele reinvente sua carreira e vida profissional por meio da requalificação.
Em segundo lugar, o conceito de upskilling norteia o aprimoramento através da prática, fazendo com que se desenvolva ainda mais em sua própria área e campo de atuação.
Ao invés de requalificar, como é o caso do reskilling, agrega valor, tornando o profissional mais atrativo em seu ramo de mercado e aprofundando ainda mais sua área de experiência corporativa.
No cenário atual, a automação chega para otimizar os processos empresariais e, para os profissionais, é fundamental se preparar para atender a nova demanda do mercado.
O estudo produzido pela McKinsey Global Institute estima que as habilidades do futuro serão fortemente requisitadas até 2030, além de aprimoramento cognitivo, tecnológico e social/emocional dos talentos.
Hoje, as habilidades cognitivas crescem 8% no mercado, as tecnológicas aumentaram 73%, e as sociais/emocionais registram elevação de 24% na demanda entre os profissionais.
Alguns exemplos destas habilidades demandadas dos colaboradores incluem:
Desenvolver e aprimorar essas habilidades prepara os colaboradores para atender a nova demanda do mercado, mantendo a organização em nível competitivo e em destaque entre os consumidores.
Tais habilidades facilitam a implementação da cultura de aprendizagem contínua, estimulando os talentos a se atualizarem de maneira fluida e frequente, elevando os níveis dos times.
O departamento de RH é uma das áreas mais estratégicas das organizações porque reúne uma equipe ágil com visão analítica dos impactos da empresa.
Logo, pode-se afirmar que os profissionais desse departamento precisam estar por dentro das novidades do mercado e das tecnologias que otimizam os processos da companhia.
Como o RH é um departamento bem estruturado que deve sempre se manter atualizado, os profissionais têm a responsabilidade de determinar as necessidades apresentadas em curto e médio prazo.
Assim, os membros do RH investem em desenvolvimento estratégico para reskilling e upskilling dos talentos, o que conquista os benefícios e vantagens competitivas já pautadas anteriormente.
O processo de reskilling e upskilling é focado no desenvolvimento e aprimoramento de habilidades técnicas e comportamentais dos profissionais para atender demandas de um mercado cada vez mais mutável.
Por isso, é crucial entender que o esforço para requalificação e aperfeiçoamento deve ser coletivo, ou seja, tanto dos talentos quanto da organização.
Sendo assim, é fundamental promover práticas internas que simplificam o processo de desenvolvimento e aprimoramento dos colaboradores, as quais estão separadas em duas categorias a seguir, acompanhe.
Para as organizações, existem cinco recomendações que devem ser praticadas na companhia para que se torne possível preparar os colaboradores para as novas demandas do mercado, veja:
Como dito, o planejamento estratégico é o primeiro passo para requalificar colaboradores, porque aponta lacunas de conhecimento de cargos atuais ou futuros — considerando plano de carreira.
Ainda vale ressaltar que indicadores de desempenho ajudam a identificar essas lacunas. Além de contar com a avaliação de liderança que apontam as necessidades de capacitação dos profissionais.
Por fim, o planejamento também pontua os treinamentos corporativos mais adequados por setor, preparando os colaboradores da melhor maneira para atender as demandas atuais e futuras do mercado.
Para a segunda prática, recomendamos que seja organizado um mapa de talentos registrando o clima e cultura organizacional da empresa, além de características imprescindíveis aos times.
Existe também a possibilidade de colocar em prática o talent pool, um processo que identifica quais são as competências ideais para cargos específicos da empresa.
Ambas as práticas servem para determinar quais características que já estão presentes em sua organização e quais habilidades ainda precisam ser adquiridas ou aprimoradas para atender o mercado.
Os programas de treinamento e desenvolvimento são ótimas ferramentas que capacitam os colaboradores em novas habilidades. Também aprofundam nas competências que já possuem, otimizando tanto as soft quanto as hard skills dos talentos.
Nessa prática, é recomendado que a empresa tenha o suporte de uma solução em educação corporativa para criar trilhas de aprendizagem adequadas às equipes, como é o caso da Niduu.
A Niduu também possibilita o acompanhamento em tempo real da capacitação de cada colaborador, facilitando medir a evolução dos talentos pelos módulos das trilhas de ensino.
Com a cultura da aprendizagem contínua na cultura do negócio, os colaboradores se sentem estimulados a buscarem aprimoramento, principalmente quando acessam seus resultados de treinamentos.
Essa transformação de mentalidade nos talentos faz com que busquem mais aprendizado frequente e de forma intrínseca, isto é, se preparam naturalmente para o mercado atual e futuro por conta própria.
A última prática essencial é o acompanhamento do avanço tecnológico. Em outras palavras, fazer uso de recursos que simplificam o trabalho dos colaboradores e capazes de otimizar os resultados da empresa.
Para o departamento de RH, é interessante buscar ferramentas que selecionam os candidatos ideais para as vagas com filtros de habilidades técnicas e comportamentais, por exemplo.
A segunda categoria diz respeito às práticas voltadas aos colaboradores, visto que é esperado que busquem pela requalificação ou o aprimoramento de suas habilidades. Logo, é fundamental que cada talento:
Agora você sabe o que é reskilling e upskilling, entre em contato com a Niduu para elaborar um projeto de capacitação, destacar sua empresa no mercado e otimizar os resultados corporativos.