O mercado está em constante mudanças. Para acompanhar esse processo, as empresas buscam formas de ser mais competitivas, ao mesmo tempo em que procuram soluções para o engajamento do seu pessoal.
Essa situação tem transformado a maneira de atuar e apresentado oportunidades diferentes para os envolvidos. É nessa conjuntura que o trabalho remoto ganha seu espaço.
Dados apontam que essa é uma tendência mundial. Segundo estudo da Randstad, a média global de pessoas que trabalham alocadas em escritórios é de 68%. Holanda, com 47%, e na Suécia, com 51%, são os países com as menores taxas.
Esse resultado mostra que o home office tem crescido. Por ser um tema ainda novo, muitas empresas têm receios e duvidam que resultados positivos sejam possíveis. Preparamos um material completo sobre o tema. Aqui, você confere:
Continue lendo e descubra como esse método pode mudar sua empresa!
O home office é uma modalidade onde o colaborador deixa de executar suas tarefas na sede da empresa e passa a realizá-la de outros espaços, principalmente de sua casa.
Mas apesar de sua popularidade, ele ainda apresenta muitas dúvidas para as empresas. É importante, para começar a entender melhor essa forma de trabalho, que ela pode ser realizada de diversas formas. As três mais usadas são:
É o trabalho realizado fora da empresa. Nele, o colaborador cumpre suas atribuições sem depender de um retorno para a sede, por exemplo, nem dividindo o espaço. Ele pode tanto ser realizado da casa do colaborador quanto de outros espaços, como coworking.
Nesse caso, o profissional trabalha tanto da empresa como de outros espaços. Esse é o método usado pelas empresas que estão começando a adotar o home office, para iniciar a transição.
Muitos negócios que estão adentrando nesse ambiente adotam um modelo parcial, no qual o funcionário ainda frequenta o escritório alguns dias da semana e, nos demais, realiza o trabalho remoto.
Aqui, o colaborador não tem uma rotina remota. Ele pode tanto atuar do escritório como de outro lugar. Essa é uma forma mais flexível e, por isso, muitas vezes é vista como negativa.
Para a sua execução, tanto funcionário como empresas devem ter recursos. A ideia não é que ele possa trabalhar de qualquer lugar, mas que ele tenha apoio para desenvolver sua função em outros espaços além do escritório.
A modernização do trabalho é um dos pontos essenciais. Em pesquisa do Ibope, 62% dos entrevistados relataram considerar que o futuro do trabalho não existe sem a presença do home office.
No entanto, as empresas parecem ter alguns receios em relação ao método, especialmente se ele seria eficiente. Há a preocupação com a queda de rendimento do funcionário ou, até mesmo, a ausência de realização das tarefas.
Mas, sim, o home office tem muitos pontos positivos. Observe as principais vantagens do trabalho remoto, tanto para empresas como para os profissionais.
Um problema do crescimento populacional é o tempo que se perde no deslocamento. Especialmente nas cidades maiores, essa é uma questão que incomoda e dificulta a execução de tarefas simples.
Segundo a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), o trabalhador não pode chegar mais do que cinco minutos atrasado à empresa. Assim, muitas pessoas precisam sair de suas casas muito cedo para evitar punições.
No trabalho remoto, esse problema é excluído. O colaborador economiza no deslocamento e evita o estresse do trânsito. A empresa, por outro lado, deixa de ter problemas de atraso. Além disso, o trabalho remoto é realizado de forma flexível, com foco nas tarefas e não no relógio ponto.
Quando se desenvolve o home office, é possível ficar mais tempo com os entes queridos, melhorando a qualidade do tempo e permitindo que os funcionários sejam mais presentes na vida familiar.
Esse fator apresenta um resultado positivo, pois faz com que o profissional não se sinta como se estivesse perdendo algum momento da família. A empresa ganha, da mesma forma, ao ter um colaborador mais engajado e satisfeito com o trabalho.
Tanto para o empregador quanto para o funcionário, trabalhar alocado fora da empresa é uma vantagem econômica. O colaborador economiza com transporte e alimentação, por exemplo. Já para a empresa, a vantagem é ainda maior.
Ao não contar mais com os funcionários dentro do prédio, há uma economia em espaço. Além disso, gastos com instalações necessárias, como as baias de trabalho e energia elétrica, por exemplo, são reduzidos.
A legislação determina que o funcionário receba a infraestrutura para o trabalho remoto como está determinado no contrato de trabalho. Portanto, é importante que as empresas estejam atentas a esse detalhe. E, mesmo com essa determinação, a empresa ainda tem vantagens econômicas.
A taxa de turnover da empresa que oferece home office é por volta de 25% menor, quando comparada com outras organizações. Essa redução é importante, pois a permanência da força de trabalho diminui gastos com contratação e rescisões, por exemplo.
Outro ponto é que, ao diminuir o turnover, instantaneamente, as empresas ganham com funcionários mais engajados. Nesse processo, eles também se tornam mais produtivos, focados nos resultados e, ao mesmo tempo, mais confiantes para permanecer na empresa.
Até 2020, 90% das empresas preveem adotar o home office nas suas práticas. Para isso, o RH precisa formar um plano, que normalmente se inicia com um teste, para ver se a prática realmente funciona.
Para que essa seja uma proposta positiva, são necessários alguns passos de planejamento, que listamos para você:
Fica claro que o trabalho remoto está assumindo um papel cada vez mais importante. Por isso, verifique se a sua empresa pode adotar essa prática.
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