O Google é um dos gigantes do mercado mundial de tecnologia e, como tal, possui milhares de funcionários. Para montar equipes altamente engajadas e capazes de imprimir as transformações necessárias, é preciso ter um recrutamento diferenciado. Com isso, o processo seletivo do Google merece atenção.
Mesmo que seja aplicado por uma gigante bilionária, ele pode ser adaptado para negócios de todos os tamanhos e setores. Guardando lições valiosas, a aplicação de seus conceitos pode fazer a diferença nos efeitos.
Por isso, veja o que se pode aprender com essa etapa e aprenda como adaptar os principais pontos.
Quando uma seleção acontece de maneira pouco planejada, as chances de sucesso são menores. Sabendo disso, o Google decidiu criar um workflow altamente estruturado para a seleção.
Não apenas isso diminuiu a quantidade de entrevistas e de recursos gastos, como também contribuiu para melhorar a experiência dos candidatos. Tudo começa com uma análise adequada de currículos, passa por uma entrevista inicial remota e continua com entrevistas e muita integração entre setores.
O Google é conhecido como uma das empresas mais inovadoras do mundo. De simples buscador online, ele se transformou em uma das maiores e mais relevantes organizações do mundo. Isso se reflete em várias ações, inclusive no ambiente de trabalho, que é voltado para a criatividade.
O processo seletivo do Google não poderia ficar de fora e inclui questões pouco usuais que são feitas aos candidatos. Além das inusitadas “Quantas bolas de golfe cabem em um ônibus?” e “Quanto você cobraria para lavar todas as janelas de São Francisco?”, há outras ligadas ao mercado e à função.
A resposta para uma pergunta como “Quem são os principais concorrentes de Google e como a empresa se posiciona?” demonstra que o candidato conhece — ou não — o mercado e o empreendimento. Já uma questão “Como você criaria um plano de marketing para uma loja de jardinagem usando o Google AdWords?” testa os conhecimentos do profissional.
Perguntas no mesmo nível podem ser feitas com o propósito de compreender a reação do candidato ao inusitado, além de seus conhecimentos teórico e prático.
Tão importante quanto fazer as perguntas, é saber como avaliar as respostas. Por isso, a gigante de tecnologia mantém uma avaliação de critérios muito bem estruturada, de modo a oferecer igualdade na seleção e a facilitar a etapa.
Para que isso seja possível, as mesmas questões e na mesma ordem são feitas aos candidatos.
Há, ainda, o uso de ferramentas e softwares de análise de performance e de recrutamento e seleção, indo do Big Data a plataformas específicas de contratação.
Com esses recursos, é feita uma análise muito criteriosa sobre o perfil dos melhores colaboradores, o canal de origem, características demográficas e assim por diante. Dessa forma, é possível atrair as pessoas certas com escalabilidade.
Essa análise de indicadores, inclusive, é um dos pontos necessários para melhorar continuamente a seleção de pessoal, ajudando a construir uma marca empregadora forte — exatamente como acontece com o processo seletivo do Google.
Por outro lado, parte dos problemas do recrutamento é que os negócios não conseguem atrair e manter o interesse dos melhores profissionais. Em parte, isso se deve a ofertas que são pouco atraentes.
Com o Google, é possível aprender que o investimento em recursos humanos é muito importante e que, por isso, vale fazer uma oferta condizente com o mercado e com as características.
Um profissional mais qualificado precisa receber uma oferta atraente — tanto em relação ao salário como quanto aos benefícios e/ou condições — para se manter altamente engajado na seleção e, futuramente, na equipe.
Com esses ensinamentos do processo seletivo do Google, é possível criar algo melhor e mais efetivo para seu próprio negócio. Por isso, foque-se na inovação aliada a uma boa estruturação para contar com os melhores profissionais. Nesse sentido, a tecnologia, assim como no Google, é de grande ajuda.
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