Uma prática que acarreta prejuízos tanto para a empresa quanto para o colaborador é o presenteísmo. Para o funcionário, as características dessa ocorrência acontecem quando mesmo estando presente no ambiente de trabalho, a mente tende a não focar nas atividades, dificultando o rendimento e entrega de serviços solicitados, além de afetar a sua qualidade de vida.
Já para a empresa, há a queda no índice de produtividade, resultando em menores índices de lucratividade e atrapalhando o bom funcionamento da empresa. Assim, esse conceito se torna um ponto de atenção para os líderes, que precisam agir de maneira eficaz para evitar esse fenômeno na equipe.
Por isso, preparamos este artigo para que você entenda mais sobre o assunto e saiba identificar quanto antes. Acompanhe!
O presenteísmo tem sua definição clara de comportamento, uma vez que mesmo que estando presente fisicamente no trabalho, o funcionário tem ausência mental, resultando em pensamentos distantes das atividades do serviço. Isso acontece devido a problemas pessoais, mal-estar emocional ou físicos e insatisfação com o trabalho, fazendo com que o rendimento tenha uma queda significativa.
Vale ressaltar que esse conceito não representa um caráter falho ou má índole do colaborador que se nega as tarefas diárias do serviço, pois, na maioria das vezes, essa condição acaba sendo um meio de alerta para os gestores e proteção para o funcionário.
No entanto, o presenteísmo afeta diretamente o clima organizacional e traz impactos negativos para empresa, fazendo com que a sua imagem deixe de atrair novos colaboradores. Além disso, há a redução da produtividade, resultando em investimentos mal-distribuídos e prejuízos difíceis de mensurar.
Identificar se, de fato, o presenteísmo está presente dentro da organização pode não ser uma tarefa fácil, pois diversos fatores podem estar envolvidos e não apenas a queda de produtividade.
Entre os principais sinais está as atividades que antes eram desenvolvidas com mais facilidade, mas agora passam a se tornar mais difíceis, além da falta de engajamento nas relações interpessoais. Contudo, há outras condições que podem intensificar esse problema, tais como os que listamos abaixo.
A queda brusca no rendimento, trazendo como consequências a redução diária na demanda de trabalhos entregues, também é um indicativo.
Assim, os colegas de trabalho tendem a ficar sobrecarregados, pois o funcionário fica mais preocupado com seus eventuais problemas que com o serviço em si.
Outra condição para o presenteísmo pode surgir de um clima organizacional ruim, sendo desde um fator isolado a um desconforto crônico.
Diante disso, o colaborador tende a se sentir sozinho dentro da empresa, seja pela falta de adaptação cultural ou por acreditar que o setor não colabora, merecendo a devida atenção.
Isso afeta consideravelmente o bem-estar do colaborador, o engajamento entre a equipe e a dinâmica da organização.
Acontece quando o funcionário demora com a remessa das tarefas ou entrega os relatórios e documentações com atraso.
Com isso, há uma redução na produtividade das atividades substanciais, como fazer o uso excessivo do celular e começar a passar a maior parte do tempo em descanso para o café, deixando acumular os trabalhos.
Depois de identificar a presença da condição de presenteísmo, é importante que o gestor converse com o funcionário para entender da melhor forma os possíveis problemas que ele possa enfrentar no momento, a fim de buscar soluções que devolvam engajamento e motivação para trabalhar.
Além disso, vale reunir esforços para algumas iniciativas que os gestores podem realizar para evitar esse problema. Trouxemos alguns exemplos.
Contar com uma equipe empenhada está diretamente relacionado aos alcances de objetivos da empresa. Afinal, os colaboradores motivados executam serviços de qualidade, cumprem metas e produzem com excelência.
Por isso, é fundamental valorizar os funcionários e implementar medidas eficazes que os estimulem, sendo gentil, estando disponível a ajudar e ouvir, e mantendo uma boa relação com a equipe.
Faz parte do ser humano a necessidade de ser reconhecido por seu serviço ou pela conquista de algo. Contudo, a falta desse retorno pode gerar reações negativas e, principalmente, desmotivação.
Portanto, é essencial que os gestores motivem sua equipe com agradecimentos e até mesmo políticas de reconhecimentos, como Day off, bonificação sobre meta atingida, promoções e viagens.
A qualidade de vida de um colaborador influencia tanto na parte pessoal quanto no ambiente de trabalho, pois estando bem e saudável, há menos estresse, doenças e sobra disposição para lidar com seus afazeres diários.
Por isso, ao contrário do que muitos acham, investir na qualidade de vida do funcionário não é um gasto, mas um bem-estar e maior rendimento para a empresa.
Desse modo, vale a pena se preocupar com o colaborador e promover palestras voltadas para a qualidade de vida, incentivando uma alimentação saudável, prática de esportes e demais atividades que possam melhorar a sua saúde.
Para os colaboradores que buscam por conhecimentos e sucesso profissional, a realização de treinamentos oferecidos pela organização tem muito valor. Seja por reciclagem, devido a um novo procedimento ou um programa de desenvolvimento, os treinamentos são uma forma de incentivar a equipe, mantendo-a alinhada aos padrões da empresa, além de possibilitar uma nova oportunidade de carreira em outro setor.
Em vista disso, é importante que os gestores promovam treinamentos para que haja um equilíbrio tanto para que o funcionário possa obter um desenvolvimento de carreira, quanto para a empresa atingir seus objetivos.
Os benefícios tendem a ser similares aos de outras empresas, como vale-transporte, vale-refeição, plano odontológico e médico. Isso porque esses são os benefícios de interesse da maioria dos funcionários e se adaptam facilmente às condições e necessidades de cada um.
Diante disso, para valorizar o empenho de cada colaborador, vale a pena criar uma política de benefícios comuns, como também incluir outros itens que possam incentivá-lo na organização.
Como vimos, o presenteísmo é um mal que prejudica todos os envolvidos, afetando a saúde do colaborador, convívio entre a equipe e a produtividade da empresa. Por isso, é preciso identificar os sinais quanto antes para manter os funcionários em plena satisfação pessoal e profissional, resultando na prosperidade e ganhos para a empresa.
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