A CNC, Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, divulgou em julho uma pesquisa que mostra que, em Junho de 2020, o país registrou nível recorde de endividamento entre as famílias. Não que os números sejam surpreendentes, afinal, o momento era de crise provocado pela pandemia do coronavírus, mas eles exigem atenção.
As empresas precisam ter a sensibilidade de que, mesmo que seus colaboradores estejam empregados, seus familiares estão perdendo seus empregos e/ou tendo redução na renda mensal. Isso traz uma situação financeiramente complexa para seus funcionários e os torna especialmente carentes de organização financeira.
A pressão de saber que a casa depende dele pode fazer com que a sua produtividade caia. A pressão de querer mostrar serviço, com receio de também ser demitido, pode fazer com que a quantidade de entrega sobressaia a qualidade. A situação é prejudicial para ele, mas também para a empresa. Assim como temos o “ganha-ganha”, esse é um típico caso de “perde-perde”.
Além de dar suporte emocional, aderir a programas sociais e incentivar os colaboradores a participar, as empresas têm o papel social de contribuir com uma relação mais saudável de seu fornecedor com o dinheiro. Uma orientação dos pais ou da escola talvez não tenha um peso tão grande quanto uma orientação vinda do empregador. É o lugar em que o profissional ganha o dinheiro. Nada mais correto do que aprender a cuidar dele no mesmo local.
Uma forma de educar financeiramente um colaborador é explicando para ele a diferença entre endividamento e inadimplência. É provável que a maioria da população esteja endividada. A gente se endivida para comprar uma geladeira, um carro, um apartamento. Uma parcela muito pequena da população tem o valor para realizar a aquisição à vista. E isso não é um problema.
O problema é quando a dívida fica maior do que podemos pagar. Quando o endividamento dá lugar à inadimplência. E o uso do crédito tem uma parcela grande de culpa nisso. Em um mercado com tantas discrepâncias de juros, a orientação para o uso dos melhores instrumentos respeitando a renda do funcionário é muito importante. Por isso, é essencial que as empresas disponibilizem o benefício de Crédito Consignado, que atenda a 100% de seus funcionários, especialmente aqueles negativados. Essa forma oferece taxas bem menores do que as tradicionais.
Além disso, para que a tomada de crédito seja consciente e os funcionários de fato aprendam a lidar com o dinheiro, um Programa de Organização Financeira é fundamental e serve também como ferramenta de fidelização dos colaboradores.
Para isso, colocar uma empresa “terceira” nesse meio de campo pode ajudar, já que alguns colaboradores podem se sentir constrangidos de falar sobre sua realidade financeira com pessoas do seu convívio diário. Um parceiro do RH, com uma visão de fora, mas relacionado à empresa, pode trazer a segurança e discrição que o profissional precisa.
Vivemos em uma sociedade em que a lealdade é um valor importante e sua conquista se dá em diversas relações, inclusive entre patrão e empregado. Os desafios são grandes, mas o resultado desse trabalho é de extremo valor: muito além de profissional, é social.
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