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Neuroliderança: o que é e como ela pode impulsionar os líderes de RH

Escrito por Laisa Oliveira | Gupy | 03/1/2024

Há duas ferramentas que são consideradas de extrema importância para a construção do perfil ideal de um bom líder: a neurocomunicação e a neurolinguística. Esses dois métodos de aperfeiçoamento de habilidades são usados no conceito de neuroliderança, cada vez mais presente em formações de gestores para elevar a performance e a qualidade de vida nas organizações.

A neuroliderança se vale dos conhecimentos sobre o funcionamento do cérebro e de aspectos comportamentais humanos para capacitar líderes para atuar com eficiência frente a um mundo e indivíduos mais e mais diversos.

Formar bons líderes preocupa as corporações especialmente porque é grande o impacto das lideranças no clima organizacional. Entenda o que a neuroliderança faz pelos líderes de RH.

O que significa neuroliderança

Quem criou a neuroliderança foi David Rock, fundador do Neuroleadership Institute, em 2006.

Para formar o conceito, o autor do livro Your Brain at Work uniu as descobertas de estudos sobre a fisiologia da mente e do cérebro, e sobre a constituição de comportamentos humanos, o que resultou em uma ferramenta de treinamento e aprendizado para líderes.

Segundo o professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Brasil, e da  Florida Christian University, nos Estados Unidos, a neuroliderança possui quatro principais áreas de estudo:

  • Tomada de decisão e resolução de problemas; 
  • Regulação emocional; 
  • Colaborar e influenciar outras pessoas; 
  • Facilitar a mudança.

O que a neuroliderança e a neuroeducação têm em comum?

Assim como a neuroliderança, a neuroeducação também usa o aprendizado como recurso para modificar comportamentos. Ambas são metodologias que buscam habituar o cérebro a desenvolver diferentes e novas habilidades tendo como base a neurociência.

A partir do entendimento de como o cérebro funciona, tanto a neuroeducação quanto a neuroliderança fazem com que a absorção de conhecimento seja muito mais fácil e melhor aproveitado.

Dominar essas técnicas, portanto, é um diferencial para se destacar como profissional e, por consequência, uma boa liderança de RH.

As três áreas da neuroeducação

Enquanto a neuroliderança usa a neurociência e a cognição como áreas de formulação do conceito, a neuroeducação usa o embasamento da psicologia, da educação e também da neurociência.

Enquanto a neuroliderança usa a neurociência e a cognição como áreas de formulação do conceito, a neuroeducação usa o embasamento da psicologia, da educação e também da neurociência.

Psicologia

Contribui para compreender quais são as capacidades e limitações das pessoas na relação entre o ensino e a aprendizagem. Tudo isso a partir do entendimento das características emocionais, cognitivas e comportamentais.

Educação

As técnicas educacionais favorecem a formulação de abordagens de ensino por intermédio do mapeamento do método mais eficaz para cada pessoa, ou seja, de maneira individualizada.

Neurociência

As descobertas da neurociência, como a do neurônio espelho e a da plasticidade do cérebro, permite formular maneiras de desenvolvimento profissional e pessoal considerando como ocorrem a formação de conexões neurais e quais os melhores estímulos para que o aprendizado ocorra.

É fácil de avaliar como a neuroeducação e a neuroliderança se complementam muito bem.

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