Há duas ferramentas que são consideradas de extrema importância para a construção do perfil ideal de um bom líder: a neurocomunicação e a neurolinguística. Esses dois métodos de aperfeiçoamento de habilidades são usados no conceito de neuroliderança, cada vez mais presente em formações de gestores para elevar a performance e a qualidade de vida nas organizações.
A neuroliderança se vale dos conhecimentos sobre o funcionamento do cérebro e de aspectos comportamentais humanos para capacitar líderes para atuar com eficiência frente a um mundo e indivíduos mais e mais diversos.
Formar bons líderes preocupa as corporações especialmente porque é grande o impacto das lideranças no clima organizacional. Entenda o que a neuroliderança faz pelos líderes de RH.
Quem criou a neuroliderança foi David Rock, fundador do Neuroleadership Institute, em 2006.
Para formar o conceito, o autor do livro Your Brain at Work uniu as descobertas de estudos sobre a fisiologia da mente e do cérebro, e sobre a constituição de comportamentos humanos, o que resultou em uma ferramenta de treinamento e aprendizado para líderes.
Segundo o professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Brasil, e da Florida Christian University, nos Estados Unidos, a neuroliderança possui quatro principais áreas de estudo:
Assim como a neuroliderança, a neuroeducação também usa o aprendizado como recurso para modificar comportamentos. Ambas são metodologias que buscam habituar o cérebro a desenvolver diferentes e novas habilidades tendo como base a neurociência.
A partir do entendimento de como o cérebro funciona, tanto a neuroeducação quanto a neuroliderança fazem com que a absorção de conhecimento seja muito mais fácil e melhor aproveitado.
Dominar essas técnicas, portanto, é um diferencial para se destacar como profissional e, por consequência, uma boa liderança de RH.
Enquanto a neuroliderança usa a neurociência e a cognição como áreas de formulação do conceito, a neuroeducação usa o embasamento da psicologia, da educação e também da neurociência.
Enquanto a neuroliderança usa a neurociência e a cognição como áreas de formulação do conceito, a neuroeducação usa o embasamento da psicologia, da educação e também da neurociência.
Contribui para compreender quais são as capacidades e limitações das pessoas na relação entre o ensino e a aprendizagem. Tudo isso a partir do entendimento das características emocionais, cognitivas e comportamentais.
As técnicas educacionais favorecem a formulação de abordagens de ensino por intermédio do mapeamento do método mais eficaz para cada pessoa, ou seja, de maneira individualizada.
As descobertas da neurociência, como a do neurônio espelho e a da plasticidade do cérebro, permite formular maneiras de desenvolvimento profissional e pessoal considerando como ocorrem a formação de conexões neurais e quais os melhores estímulos para que o aprendizado ocorra.
É fácil de avaliar como a neuroeducação e a neuroliderança se complementam muito bem.
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