Investir no lifelong learning é fundamental para qualquer profissional que deseja sempre ter alto desempenho, manter-se atualizado e em constante aprimoramento. Essa tendência, que tem ganhado força nos últimos anos, é um reflexo da velocidade do mercado de trabalho — o que transforma a rotina de um negócio.
Esse conceito traz grandes impactos para o processo de recrutamento e seleção da sua empresa e a área de Recursos Humanos em geral, além de ser crucial para garantir o desenvolvimento do negócio a médio e longo prazo.
Nesse sentido, empresas que contam com um bom employee experience, tendem desempenhar um papel mais ativo nesse processo de desenvolver seus colaboradores. Mas como aplicar o lifelong learning na sua empresa? Saiba mais sobre essa tendência no mercado de trabalho no artigo que preparamos para você. Boa leitura e bons insights!
Na tradução livre para o português, a expressão lifelong learning significa algo como aprendizado ao longo da vida. Ela também pode ser entendida como a lógica de nunca ser tarde ou cedo demais para aprender algo novo.
Em outras palavras, o lifelong learning foca na educação contínua, ou seja, no investimento em estudo e qualificação profissional nunca deve parar, não importa a idade ou nível atual de capacitação de uma pessoa.
Dentro do contexto corporativo, essa forma de pensar e agir pode ser uma grande estratégia para se manter um profissional competitivo no mercado.
É importante ressaltar que, a educação formal (formação no ensino superior, por exemplo) é apenas uma parte da qualificação, devendo o profissional realizar treinamentos ou cursos complementares, participar de eventos, workshops ou palestras, entre outras formas de agregar valor para sua carreira.
Diante desse cenário, não é difícil entender que o lifelong learning vai além da graduação tradicional. A aprendizagem de um profissional deve ser um processo contínuo, sem fim, criando uma jornada de desenvolvimento.
Se manter competitivo no mercado de trabalho, mesmo para profissionais que já têm emprego, deixou de ser um diferencial para se tornar parte da rotina padrão de colaboradores que desejam se destacar.
Na hora de pensar em entregas mais assertivas e de qualidade, profissionais bem desenvolvidos têm muito mais vantagem — e esse tipo de entrega é capaz de realmente fazer os ponteiros de uma empresas girar. Para que isso seja possível, é fundamental que os colaboradores estejam em constante aprendizado e desenvolvimento profissional.
Quando um colaborador entende o momento de se reinventar e adquirir novos conhecimentos sobre sua área de atuação, ele está adotando uma mentalidade de lifelong learning — e trazendo um novo dinamismo tanto para a sua própria jornada profissional quanto para a empresa que faz parte.
Ao investir no lifelong learning, é possível desenvolver hard skills e soft skills. Entenda a diferença entre cada uma delas:
Imagine que Miguel, um colaborador do RH, esteja sempre ligado às tendências tecnológicas que a empresa planeja aproveitar no futuro, como o uso de um software para melhorar a busca de talentos, por exemplo.
Ele pode participar de workshops, webinars e outros eventos sobre a inovação para aprender a utilizá-la (hardskills). No entanto, ele também aprenderá como se comunicar melhor com os candidatos e o público pela internet (softskills).
Nesse sentido, a importância em despertar a mentalidade do lifelong learning na rotina dos seus colaboradores está justamente na capacidade de acompanhar as transformações sociais e tecnológicas do mercado. Ainda que a busca pelo desenvolvimento e aprimoramento profissional deva partir do próprio colaborador, é importante que a empresa torne essa vivência possível.
O objetivo principal do conceito de lifelong learning é garantir que a empresa tenha equipes cada vez mais competentes, qualificadas e preparadas para enfrentar desafios futuros que o negócio enfrentará. Para isso, o aprendizado lifelong learning se baseia em 4 pilares:
Não tem como negar que o conhecimento é uma parte fundamental para que o lifelong learning seja uma realidade. No entanto, a maioria das pessoas entende a busca pelo conhecimento de forma tradicional ou ainda como uma obrigação.
Mas nesse cenário, o conceito de aprender significa transformar a busca pelo conhecimento em uma rotina satisfatória, que possibilite que o profissional aprenda também a construir esse conhecimento de forma autônoma.
Para que isso aconteça, é preciso que a curiosidade, questionamento e reflexão caminhem juntos e de forma constante. Assim, os colaboradores conseguem desenvolver um raciocínio próprio e podem passar a contribuir com seus novos conhecimentos.
Sem dúvida alguma cada pessoa aprende de um jeito diferente, mas colocar as teorias aprendidas na prática ajuda muito no processo de fixação de conteúdo. Claro que as trocas entre os colegas e os cursos em si já resolvem boa parte do aprendizado, mas colocar a mão na massa possibilita que as habilidades e conhecimentos se potencializem.
É importante entender que nesse pilar do lifelong learning não apenas as técnicas vão ser trabalhadas como também habilidades comportamentais, como:
Uma das melhores formas de aprimorar conhecimento é por meio da interação com outras pessoas. Interagir aqui não significa apenas receber e fornecer feedbacks aos colegas, como também aproveitar todos os tipos de troca de conhecimento.
A partir disso, o profissional pode desenvolver capacidades importantes para a sua trajetória, como:
Entretanto, vale dizer que isso tudo só é possível se o profissional em questão estiver disposto a trabalhar em equipe e fazer parte de projetos coletivos.
No lifelong learning, o último pilar é focado em desenvolver autonomia para que o profissional aprenda coisas novas. Isso torna cada pessoa responsável pela sua própria curva de aprendizagem.
Isso se aplica principalmente para profissionais que estejam fazendo um curso, por exemplo, e decidam se aprofundar ainda mais naquela área de conhecimento por conta própria, moldando seu aprendizado de acordo com seus interesses.
Não existe um método específico de aplicar o lifelong learning, o importante é que seus pilares sejam seguidos. Porém, existem algumas dicas que ajudarão a fazer com que essa ideia faça parte de sua vida tanto profissional quanto pessoal. Confira:
O primeiro passo é se conhecer melhor e saber o que o motiva a buscar o aprendizado. Por exemplo, você tem um objetivo específico que deseja alcançar? Um cargo que sonha em conquistar? Sempre quis trabalhar com determinada atividade? Você conseguirá absorver melhor o conteúdo durante seus estudos quando tiver uma finalidade predeterminada.
Outro fator importante consiste na forma do conteúdo mais adequado para seu perfil, que pode ser por livro, curso, palestra, exercícios, aula por vídeo, entre outros.
Leia também: O potencial do teste de perfil comportamental para um RH estratégico
O mercado está em constante mudança e exige que os profissionais se mantenham sempre atualizados. Isso vale para tendências de consumo, tecnológicas e até mesmo sociais.
Quando o assunto é lifelong learning, é essencial que as tendências mercadológicas façam parte de uma rotina de desenvolvimento, que vai ajudar a direcionar o planejamento e também as metas de crescimento daquele profissional.
Qualquer mudança na sua vida pessoal ou profissional necessita de um planejamento, assim você conseguirá ter mais persistência e consistência na prática, absorvendo o conteúdo de verdade.
Por isso, crie as metas conforme explicamos, separe um orçamento para investir nos estudos, prepare algumas horas para dedicar exclusivamente ao aprendizado e defina estratégia de estudo. Também é importante incluir essas informações no Plano de Desenvolvimento Individual (PDI), assim você alinhar seu planejamento às necessidades da empresa.
A segunda dica é estabelecer metas palpáveis para o aprendizado. Nesse caso, é interessante que elas sejam SMART, o que significa que elas devem ter as seguintes características:
Um exemplo de meta com essas qualidades é “iniciar e concluir um curso sobre modernização da minha área dentro de 5 meses”.
Já mencionamos neste artigo que não é apenas o conteúdo puramente técnico que vai trazer o diferencial competitivo que os profissionais tanto precisam. É preciso incluir no desenvolvimento também as habilidades comportamentais e capacidade de liderança como constantes pontos de melhoria.
Um processo importante nessa etapa é rever como andam suas competências técnicas — por mais que um profissional já tenha tempo de mercado e até conte com um bom currículo acadêmico, esse tipo de conhecimento pode ficar obsoleto se não for constantemente estimulado e aprimorado.
Uma das estratégias mais assertivas na hora de buscar novos conhecimentos profissionais é investir em cursos, palestras, webinars, entre outros. Esse tipo de conteúdo é considerado uma ferramenta de crescimento, possibilitando que o profissional se qualifique cada vez mais para o mercado.
A Niduu, plataforma de treinamento e desenvolvimento da Gupy, possibilita que a sua empresa acelere a curva de aprendizado dos colaboradores de forma inovadora:
O mundo está em constante evolução e todo profissional que almeja ser bem-sucedido deve usar nossas dicas para incluir o lifelong learning no seu estilo de vida. Assim ele consegue melhorar sua vida profissional e pessoal, tornar o aprendizado um hábito natural e até mesmo se apaixonar por esse processo.
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