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Geração Z: características, como treinar, liderar e dicas de integração

Escrito por Bruna Guimarães | GUPY | 04/11/2020

O mercado de trabalho exige cada vez mais pessoas modernas, bem preparadas, dinâmicas e, principalmente, por dentro das atualidades — características evidentes na geração Z, que vem ganhando cada vez mais espaço nas empresas.

A geração que surgiu em meio ao boom da transformação digital tem agora um papel fundamental no desenvolvimento e crescimento dos negócios, pois adoram inovar e se sentirem desafiados — fatores essenciais de competitividade.

Se você deseja saber mais sobre a influência da geração Z no mercado de trabalho, este post vai ajudar! Confira tudo sobre um assunto tendência nos processos seletivos de empresas que buscam profissionais criativos e com toda a energia para alcançar ótimos resultados!

 

O que é a geração Z

Nascida no século 21, a partir de 1995, a geração Z se tornará o maior grupo populacional do mundo entre 2019 e 2020, segundo estudos e dados baseados na Organização das Nações Unidas (ONU) já são 31,5% da população, só em 2019.

Eles conversam em uma linguagem tecnológica, sempre conectada ao universo das redes sociais e aplicativo, onde dialogam facilmente por mensagens abreviadas, cheias de gírias e figuras.

Essa é para eles uma forma espontânea de comunicação e captam as informações com rapidez, encontrando soluções práticas para desafios que outras gerações levariam muito tempo refletindo como proceder.

Quais são as características e particularidades da geração Z

As pessoas dessa geração pensam rápido, são agitadas e podem apresentar dificuldades de lidar com a hierarquia verticalizada, cumprimento de horário fixo ou rotina maçante de apenas um tipo de trabalho.

Costumam realizar diversas tarefas ao mesmo tempo, lidam bem com a imprevisibilidade e não se abalam diante das dificuldades. Sempre abertos à diversidade e atuam bem nos trabalhos em grupo.

Algumas características da personalidade de alguém nascido na geração Z são bem fáceis de perceber.

  • Imediatistas;
  • Forte tendência ao empreendedorismo;
  • Independentes;
  • Desapegados e individualistas.
  • Nômades digitais;
  • Interativos;
  • Comunicação virtual;
  • Absorção de múltiplas informações;
  • Multitarefas;
  • Criativos.

Leia também: Diversidade geracional: o que é, importância e como gerir

 

Como eles se comportam no mercado de trabalho

Toda interação tecnológica é natural para uma geração Z, que nasceu e cresceu ambientada e emoldurada por uma cultura totalmente online. 

A conectividade está presente 24h por dia e eles nunca se sentem cansados por isso.

As pessoas que nasceram na época Z tendem a investir em um empreendimento próprio, por serem visionários e desejarem trabalhar à sua maneira.

Como estão sempre em movimento, antenados aos acontecimentos, participam ativamente dos grupos de trabalho oferecendo ideias e dinamismo.

 

Como recrutá-los

O recrutamento de profissionais pertencentes à geração Z foge completamente do convencional, sobretudo pelas expectativas de trabalho que essas pessoas carregam ao se candidatar a uma vaga de emprego.

Para atrair talentos e oferecer algo que seja de fato importante para eles, é fundamental considerar os principais aspectos que prendem a atenção e determinam desafios concretos.

 

Comunicação por meio das redes sociais

Os canais de comunicação mais utilizados pela geração Z são as redes sociais, onde eles interagem e se sentem confortáveis.

As mensagens de texto ou vídeos fazem parte do dia a dia — você sempre verá alguém com um tablet ou smartphone nas mãos, participando de grupos e fóruns de discussões de interesse.

No YouTube costumam se inscrever em canais que trazem tutoriais ou informações relevantes sobre diversos assuntos.

É um aprendizado constante e eles se sentem completamente engajados para aprender algo novo.

Nos processos seletivos, opte pela entrevista virtual, realizada por Skype ou WhatsApp, em vez de "obrigar" a pessoa a comparecer à empresa para entrevista e testes presenciais.

Como há uma preferência pela virtualidade é possível que se sintam em segurança e à vontade para responder qualquer tipo de pergunta, além de falar mais livremente sobre suas expectativas com a desenvoltura que não teriam se estivessem frente a frente.

Oferta de bons salários e autonomia

Todo jovem profissional da geração Z é ambicioso, mas priorizam trabalhar em projetos ou atividades que gostam.

O dinheiro importa, desde que venha junto com oportunidades de crescimento e desenvolvimento, para depois se pensar em salários.

Não se deve, contudo, pensar que o profissional dessa geração não se importa com o quanto deseja ou deve ganhar.

Ter independência e autonomia são objetivos que não se desconectam do sucesso profissional e sim, se complementam, para manter o envolvimento.

Os jovens da geração Z com atuação no mercado de trabalho têm a autoestima elevada, por isso, sentem a necessidade de receber feedbacks com elogios sobre suas competências e habilidades.

Incentivar as hard skills é uma forma de dizer a eles o quanto são importantes dentro e fora da empresa.

Permissão para horários flexíveis

Uma das coisas que o jovem da geração Z menos aprecia é se sentir preso ou obrigado na execução de um trabalho.

A liberdade de trabalho, proporcionada pelo home office e horários flexíveis faz com que esses profissionais sejam mais proativos e dedicados.

Se a empresa deseja contratar um profissional Z e espera que ele dê ótimos resultados, a proposta de controle sobre a própria jornada, focando exclusivamente os resultados e o prazo de entrega, deve ser a escolhida.

As mentes criativas podem desenvolver boas ideais durante a madrugada e procrastinar pela manhã, por exemplo.

Dicas para contratar e reter a geração Z

Se você deseja atrair profissionais da geração Z para a sua empresa ofereça mais do que se vê nos tradicionais anúncios de vagas.

Para começar, escolha os canais — redes sociais pessoais e profissionais — em que os Z costumam ser encontrados, para divulgar oportunidades.

Trouxemos algumas dicas interessantes que podem ajudar sua empresa a ser ainda mais eficiente com a cooperação de uma mão de obra que vai muito além de qualificada.

Apresentar profissões com bons salários

O salário importa, desde que acompanhado de um pacote interativo de possibilidades.

A geração Z precisa se identificar com a proposta, mas percebem que podem crescer, se desenvolver e ganhar muito bem ao apresentar soluções que ajudem a empresa a aumentar a visibilidade.

Oferecer possibilidade de crescimento

Visualizar o crescimento é uma das forças de atração para jovens Z, pois, como empreendedores natos, seu espírito inquieto, sedento de conhecimento e realização, vai cada vez mais sentir a necessidade de subir degraus — é notório o quanto se sente confortáveis quando recebem feedbacks positivos sobre seu trabalho.

Incentivar causas socioculturais

Se o dinheiro não é o foco principal de desejo para um jovem da geração Z e, se suas habilidades podem ser exploradas, considerando a capacidade de criação e conectividade, o que pode ser ofertado para que ele se sinta mais engajado?

Além do estímulo para desenvolver projetos, incentive a participação de um Z em causas sociais e culturais. Assim, eles sentirão que estão fazendo muito além de atividades condicionadas ao dinheiro do salário.

A atuação da geração Z no mercado de trabalho é algo que ainda desafia as empresas a encontrar as melhores práticas, não apenas na condução de um processo de recrutamento e seleção ou o que oferecer para contratar um talento, mas, fundamentalmente, como lidar com o perfil de quem sabe aonde quer chegar e não tem limites.

Leia também: Contratar a Geração Z: conheça o perfil e como recrutá-los

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