O full-time equivalent (FTE) é um dos indicadores de RH mais importantes para entendermos a quantidade de pessoas alocadas nas atividades da empresa. Logo, ajuda a reduzir custos e delegar atividades sem sobrecarregar os colaboradores.
Saber calcular esse indicador é uma habilidade relevante para gerir equipes com mais eficiência. Você pode fazer avaliações para melhorar as entregas tanto para os profissionais quanto para a empresa.
A tradução literal é “equivalente em tempo integral”. Na prática, o indicador compara as horas de trabalho com a jornada esperada para um profissional em tempo integral. O resultado é um percentual de FTE.
A primeira variável é a quantidade de horas que uma pessoa trabalha semanalmente. Nesse caso, as férias, licenças e faltas justificadas não são consideradas, mas apenas os dias úteis em que o profissional deve estar na empresa.
O indicador usa o tempo integral como base de comparação. O valor pode ser estimado em 40 horas semanais. Alternativamente, você pode adotar a média dos colaboradores em tempo integral da empresa.
O papel do full-time equivalent é servir de parâmetro para tomada de decisões. O foco é ter mais conhecimento sobre as atividades estratégicas da empresa e identificar as necessidades e capacidades internas.
Um exemplo é usar o FTE para medir os impactos das ausências injustificadas ao trabalho. Quanto maior o absenteísmo do colaborador, mais distante ele estará dos 100% de equivalência com uma jornada de tempo integral.
Outra aplicação é avaliar a carga de trabalho. Se um projeto pede 40 horas de esforço semanal e o FTE é de 80%, o colaborador sozinho não consegue concluir as tarefas com suas horas habituais. Portanto, haverá horas extras.
Também é uma maneira de avaliar a produtividade. Imagine que um profissional entrega 100 unidades, enquanto outro realiza 30 com o mesmo FTE. Aqui, pode ser o caso de qualificar o segundo colaborador ou de o primeiro ter excesso de qualificação para o cargo, por exemplo.
O indicador avalia o tempo de trabalho do profissional. Assim, conseguimos tomar decisões sobre promoções, dispensas, contratação, divisão de tarefas e treinamentos com mais eficiência. Veja os benefícios dessa métrica:
Você adquire clareza sobre a força de trabalho. Além disso, aprende sobre o tempo do colaborador, verificando se o serviço está dentro, além ou aquém de suas possibilidades.
O cálculo é simples: horas de trabalho de um colaborador ÷ limite de jornada em tempo integral. Considere, por exemplo, a situação de três profissionais:
Ao usar o valor médio de 40 horas para o trabalhador full time, teríamos os seguintes resultados:
Na hora de comparar o full-time equivalent com as horas necessárias para terminar uma atividade, você também pode considerar os minutos para o café, interação com os colegas, pausas para descanso etc.
Um exemplo é estimar em 15%, mas você pode usar o tempo apurado na sua empresa. Nesse caso, o profissional que tinha FTE de 100% passa a ter 85% com a margem. Logo, se com 100% são entregues 10 tarefas a pessoa consegue fazer 8,5 em média.
O full-time equivalent traz precisão para a avaliação da força de trabalho. Logo, você alocará as quantidades certas de pessoas, o que contribui para conter os gastos e não sobrecarregar os colaboradores.
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