Ao contratar um novo funcionário, a empresa assume a responsabilidade de monitorar a sua saúde a fim de evitar futuros problemas — e esse monitoramento se inicia com o exame admissional. No entanto, uma dúvida comum entre os gestores é como funciona esse processo com as contratações remotas.
Os exames admissionais são processos obrigatórios e previstos em lei. Com os desafios da pandemia, a promoção da saúde se tornou ainda mais imprescindível, devendo ser realizada de maneira eficaz mesmo durante o período de isolamento.
Dito isso, como a saúde ocupacional funciona diante da contratação remota? Continue com a gente e entenda mais sobre o assunto.
A relação de exames solicitada no processo admissional procura monitorar a saúde do colaborador de uma maneira geral. Assim, os exames feitos analisam áreas específicas do corpo, que podem desencadear problemas próprios até danos mais severos ao organismo.
A seguir, separamos os principais exames a serem realizados, que são capazes de obter as melhores informações sobre as condições de saúde de um indivíduo. Veja a seguir.
Devido à pandemia, os exames admissionais foram obrigados a se moldar em um novo método de resolução. Com as contratações remotas, os exames perderam a sua obrigação de serem realizados de forma presencial, tendo que se adaptar ao atendimento digital.
Aqueles que preferem realizar o exame presencial não podem fazer parte do grupo de risco e nem apresentar sintomas de gripe, devendo seguir todas as medidas de segurança.
Para ajudar a controlar a nossa situação atual, entrou em vigor a Medida Provisória 972. A medida realizada pelo governo federal faz com que durante o período de pandemia deixe de ser obrigatória a realização de qualquer exame médico ocupacional, clínico ou complementar.
Essa medida diz respeito a funcionários que estão sendo contratados e não se aplica a demissões. Além disso, vale ressaltar que, apesar de não ser obrigatório, ainda podem ser feitos tais exames, desde que ambas as partes do contrato estejam de acordo.
A falta de obrigatoriedade da realização desses exames durante a pandemia causa um alívio a muitos trabalhadores da área da saúde de uma empresa, pois além de atrapalharam todo o processo, poderiam colocar a vida de muitos em risco apenas por fim de avaliação.
No entanto, mesmo não sendo, algumas empresas têm optado pela sua realização, desde que sejam considerados alguns cuidados, tais como os que estão dispostos abaixo.
Atualmente, uma simples gripe é considerada um grande sinal de alerta, assim como crises alérgicas e de rinite. Pessoas com esses sintomas não podem ser testadas presencialmente, pois mesmo que sejam somente suspeitas, podem pôr a vida de um profissional e aos demais em risco.
Como já estamos extremamente cientes, não devem ser formadas aglomerações de quaisquer tipos, independentemente se forem por motivos fúteis ou para realização de grandes exames.
Aglomerações são as principais fontes de transmissão e realizar os exames de forma individual demandaria muito mais tempo e recursos que o habitual.
Esses exames exigem um contato direto do profissional da saúde responsável com o futuro contratado a ser examinado. E esse contato é praticamente reduzido pelo devido distanciamento e uso constante de equipamentos de proteção, como a máscara.
A telemedicina foi a solução que as tecnologias de comunicação nos deram para conseguir realizar contratações, consultas e exames médicos de forma não presencial.
Basta ter acesso a um computador ou celular com câmera e se conectar via internet com o seu médico. Com isso, ele pode realizar todas as perguntas e avaliações teóricas que seriam feitas de modo presencial.
Além de perguntas, existem alguns exames que são possíveis por meio remoto, o que cria a possibilidade de as empresas adotaram esse método para a realização de alguns dos exames admissionais.
Apesar de a MP927 remover a obrigatoriedade dos exames ocupacionais durante o período de pandemia sobre algumas condições, a telemedicina foi autorizada a realizar certos processos clínicos.
Os principais aspectos consistem no fato de que o método só poderá ser utilizado para esses fins durante a pandemia do coronavírus e se limitará a consultas que envolvem: diagnósticos, suporte assistencial, atendimento pré-clínicos e monitoramentos.
O momento que estamos passando é de imensa dificuldade coletiva, o que prejudica desde funcionários antigos, aos que seriam contratados e, claro, a empresa e todos os seus colaboradores. Tudo isso nos obriga a uma adaptação singular e a criação de processos como as contratações remotas que, apesar de serem limitadas, são as soluções que surgiram para não deixar o mercado parar e, ao mesmo tempo, preservar a vida de todos.
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