A vida profissional e a pessoal foram, por muitas vezes, classificadas como distintas e intransponíveis. Mas a linha que as separa tem se dissipado conforme a discussão sobre o assunto evolui.
Podemos afirmar, então, que essas duas vidas coexistem: não é possível (nem saudável) separá-las. Por esse motivo que a empatia no trabalho é uma habilidade interpessoal essencial.
Conseguir entender por completo as emoções, sentimentos e pensamentos de outras pessoas, fortalece as relações de trabalho, ao mesmo tempo que constrói um ambiente saudável e seguro.
Neste artigo, vamos falar mais sobre a empatia no trabalho, os 3 tipos de empatia e como exercitá-la na rotina corporativa. Vamos lá!
Empatia é a habilidade interpessoal de entender a dor do outro sem a necessidade de passar pela mesma situação. Diferente de simpatia, que é a “afinidade pela mesma dor ou problema” alheio, a empatia vai mais a fundo. Ela, muitas vezes, impulsiona ações altruístas que buscam ajudar problemas de terceiros.
É, inclusive, um ponto central do conceito de inteligência emocional e também da prática de Comunicação Não Violenta.
Na teoria, podemos dividir a empatia em 3 tipos: a cognitiva, emocional e a compassiva.
Essa empatia engloba a capacidade de compreender o sentimento alheio. Ela é mais racional e menos emocional. É o tipo mais frequente e definição mais comum do conceito de empatia.
No trabalho, essa empatia é útil em momentos de conflitos, desafios e problemas. Conseguir entender o outro sem estar passando pelo mesmo desafio, é uma vantagem para os profissionais que trabalham em equipe, por exemplo.
A empatia emocional (ou afetiva, se preferir), por outro lado, atua em um nível mais profundo e sensível. Nesse caso, está associada à habilidade de compartilhar emoções e sentimentos vividos por outro indivíduo.
Em um contexto ágil, com muitas frequentes e até mesmo instáveis, esse tipo de empatia é fundamental. Além disso, é uma habilidade necessária principalmente para lideranças de empresas, que precisam apoiar e impulsionar todo um time.
Por fim, o último tipo de empatia é a compassiva. Nesta, as ações (além da compreensão e sentimento) tomam conta com o objetivo de ajudar a pessoa que está passando por problemas ou dificuldades.
No ambiente de trabalho, essa forma de exercer empatia é bem-recebida. Afinal, em um trabalho em equipe, identificar pessoas com dificuldades e ajudar prontamente é visto como uma habilidade de destaque, que impulsiona não só o próprio profissional como também o time.
Para além da perspectiva individual, ao olhar para o coletivo é percebido que a empatia exercida no trabalho ajuda a criar um ambiente acolhedor entre pares. Quando faz parte da essência da empresa, a empatia ajuda que as pessoas não se sentem com medo nem culpadas de compartilharem seus sentimentos e desafios.
Quando indivíduos se juntam com um mesmo objetivo, chamamos esse grupo de comunidade. E em torno de uma empresa se cria uma comunidade com laços que podem ser fortes e duradouros. Mas para que isso aconteça, é preciso de empatia.
Nesse sentido, a empatia no trabalho auxilia no fortalecimento de laços e conexões criadas na empresa, possibilitando assim relações mais saudáveis.
Em uma conversa, deixe claro que os sentimentos da pessoa ouvida são válidos e que você os compreende. Isso ajuda a criar um ambiente de maior segurança psicológico, onde não existe (ou existe pouco) medo de retaliações ou confronto.
Ambiente seguros e saudáveis psicologicamente ajudam a aumentar a criatividade, reduzir o turnover e melhorar a satisfação como um todo.
Como habilidade interpessoal, a empatia pode ser treinada e desenvolvida. Conheça agora formas de exercitá-la no trabalho.
Dos benefícios da Comunicação Não Violenta (CNV), o desenvolvimento da empatia é um deles. A CNV ajuda a conhecer o outro e a si, a trocar feedbacks de maneira saudável e a processar e entender seus sentimentos. Tudo isso faz com que você tenha uma visão mais clara, aumentando as chances de colocar a empatia em prática.
A empatia é sobre ouvir e compreender as dores; validar sentimentos e ajudar de forma prática, sempre que possível. Em muitos casos, essas etapas não são óbvias e de fácil identificação.
Por isso, é de extrema importância que você saiba como ter uma escuta ativa em uma conversa, para ler nas entrelinhas e identificar as dificuldades que nem sempre são expostas com um pedido de ajuda.
Para exercer a empatia compassiva, ofereça ajudas em tarefas que seus pares possuem certa dificuldade. Essa é uma maneira de ir além da escuta ativa e ajudar de forma prática.
Seja no pessoal ou profissional, a empatia traz ganhos, fortalece relações e deve ser exercida em todos os ambientes da vida. Mas para no trabalho, é uma forte habilidade de soft skills que destaca profissionais no mercado.
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