Qualquer liderança para ser bem sucedida deve adotar princípios, estratégias e ferramentas para se aproximar dos seus liderados. Por isso, não é uma prática engessada.
Existem vários modelos a serem seguidos, de acordo com o perfil da empresa e das equipes. O e-leadership se enquadra nessa diversidade de estilos de liderança.
Seu objetivo central é tornar as relações mais leves, menos hierarquizadas e a comunicação mais fluida e próxima.
Tudo isso no contexto atual vivido, onde as relações estão cada vez mais tecnológicas e as tendências de gestão de pessoas envolvem a flexibilidade no trabalho e o home office.
Você e sua empresa estão interessados em se adequar ao mercado? Então confira neste artigo:
Boa leitura!
Independentemente da pandemia provocada pela COVID-19 — que fez um número expressivo de empresas e profissionais aderirem ao trabalho remoto de uma hora para outra — a troca dos escritórios formais pelo ambiente online já era uma realidade.
De acordo com matéria publicada na revista Exame, a geração Millenium já é dona de 50% dos postos de trabalho brasileiros.
Sua principal característica, sem sombra de dúvidas, é a familiaridade com a tecnologia. Os Millennials são os primeiros a testarem as novidades tecnológicas. Incluindo para o trabalho.
Os Millennials são o futuro da liderança nas empresas e reter esses talentos exige oferecer jornada flexível. Ou seja, home-office como modelo de contratação ou como uma possibilidade algumas vezes por semana.
É aí que nasce o e-leadership. Atendendo as tendências do mercado, surge o novo modelo de liderança onde gestores acompanham suas equipes no ambiente online.
Para que essa atuação digital seja completa e eficiente, os líderes devem estar bem treinados para conciliar as necessidades da diversidade geracional do negócio.
Esse líder deve ser capaz de se comunicar e se relacionar digitalmente com todos os liderados. Uma missão desafiadora, não é mesmo?
O e-leadership é um modelo de liderança que surgiu para aprimorar a gestão de gente de empresas modernas e competitivas.
Companhias à frente do seu tempo, que tem se movimentado para oferecer trabalho remoto e flexível, sentem a necessidade de preparar líderes para uma gestão atualizada e alinhada aos anseios da nova geração.
Nesse sentido, o grande objetivo do e-leadership é otimizar o relacionamento entre o líder e seus liderados por meio da tecnologia.
É importante destacar que, quando falamos em relação, não estamos falando apenas em comunicação. O papel da liderança, além de dialogar com sua equipe, é desenvolver talentos e competências.
Por isso, um dos grandes aliados nesse processo são os sistemas de gestão de pessoas. Softwares de recrutamento e seleção já são muito populares e estão se estendendo para avaliação de desempenho, universidades corporativas e outros processos que possam otimizar a liderança.
Toda organização é constituída por pessoas e precisa delas para ir para frente. Embora suas políticas, seus objetivos e planos de ação sejam individuais, utilizar a força de trabalho em prol do sucesso é um denominador comum no mundo dos negócios.
De modo geral, administrar o departamento de Recursos Humanos é desafiador. Nos últimos tempos, o setor tem sido visto e utilizado como parte estratégica das empresas. O reconhecimento se dá pela força do capital humano.
Não é possível controlar fatores externos como inflação, política e avanços tecnológicos. Mas é preciso saber gerir os recursos internos — ou seja, os colaboradores. E o trabalho do líder é fundamental nesse processo.
O e-leadership, então, contribui para que os desafios da liderança moderna sejam superados.
Engajar, treinar e avaliar colaboradores de diferentes faixas etárias, com perfis e habilidades diferentes é uma missão difícil de ser completada, mas a ajuda da tecnologia e dos softwares de gestão de pessoas utilizados no e-leadership simplificam a rotina.
Além disso, quando adota esse modelo de liderança, a empresa já se prepara para absorver os Millennials. Se hoje eles são 50%, em breve serão 100%.
Já conseguiu enxergar muitos benefícios do e-leadership só em saber mais sobre o conceito e como ele é valioso para as empresas?
Nós entendemos! A prática é realmente vantajosa para qualquer negócio. E vamos te mostrar que a prática pode ser muito mais necessária do que você está pensando.
Confira mais impactos positivos proporcionados por esse estilo de liderança.
Não é de hoje que as empresas reconhecem o papel da tecnologia para aprimorar seus processos. Menos custos, menos burocracia e menos tempo de trabalho estão entre os maiores benefícios da revolução digital no trabalho.
O e-leadership acompanha esse movimento. Entre suas propostas, oferece mais autonomia aos colaboradores, pois, confiam no profissionalismo e na capacidade de tomar decisões.
A confiança gera valorização que tem como consequência a motivação e o engajamento das equipes.
Apoiado pela tecnologia e pela autonomia, os líderes adeptos ao e-leadership tendem a agir com mais eficiência na hora de orientar suas equipes.
A rapidez na comunicação e a sicronicidade do relacionamento acaba respingando nos clientes, que têm suas demandas atendidas com igual agilidade.
Dessa forma, aumenta os níveis de satisfação e a empresa conquista melhores resultados, além de trabalhar sua imagem de maneira positiva no mercado.
O diagnóstico organizacional é uma prática de extrema relevância para os líderes, pois, o processo ajuda a identificar pontos positivos e que precisam ser melhorados nas equipes.
Seu objetivo central é aprimorar o trabalho do grupo. Por exemplo, o resultado identifica competências que precisam ser desenvolvidas e, com base nelas, a empresa oferece um programa de treinamento e desenvolvimento.
Nesse caso, líderes adeptos ao e-leadership priorizam os treinamentos EAD e vão de encontro às necessidades dos Millenials em duas frentes: a de aprimorar suas habilidades e de estudar onde e quando quiserem.
A tecnologia voa e a todo momento são lançados novos softwares que simplificam o dia a dia. Existem softwares capazes de facilitar o trabalho de praticamente todos os setores de uma empresa. O bônus é que também facilita as avaliações de desempenho.
É papel do líder gerenciar esses recursos e acompanhar a produtividade dos colaboradores dentro do aplicativo.
A base de dados gerada permite avaliar questões como o tempo de conclusão para determinadas tarefas, número de refações e outros pontos importantes em uma avaliação de desempenho.
Não é de hoje que os avanços tecnológicos estão a todo o vapor e exigem que as empresas se adequem a essa nova realidade.
O mercado de trabalho não perdoa. Negócios que não se atualizam e ficam presos ao tradicionalismo se tornam obsoletos.
Além de perderem talentos, deixam de atrair e conquistar novos. Veja como implementar o e-leadership e de quebra não cair nessa cilada.
Como falamos anteriormente, praticamente todos os setores da empresa podem ser atendidos pela tecnologia.
Trabalhos e processos são facilitados com o apoio de softwares e sistemas construídos estrategicamente não só pelas áreas de atuação dos profissionais, como também para os segmentos do negócio.
Implementar a cultura digital é justamente mudar o mindset e fazer os investimentos necessários para isso. A tendência é que as lideranças acompanhem esse movimento naturalmente, incorporando o e-leadership em sua rotina.
Se falamos nas novas gerações do mercado, estamos falando em flexibilização. A contratação de Millennials anda de mãos dadas com a quebra da rigidez.
Não é só a jornada de trabalho que se torna flexível. A gestão da empresa também precisa se adequar e adotar um sistema de hierarquização horizontal, onde a hierarquia cede seu espaço para a descentralização dos processos de tomada de decisão.
Confiança e autogerenciamento fazem parte do e-leadership. Não há como essas características andarem separadas.
Portanto, se a sua empresa ainda não abriu a mente para essa possibilidade, é hora de começar a mudar.
Por fim, os profissionais que são ou se tornarão líderes devem ser submetidos a aprendizagem organizacional, cujo conceito é utilizar diferentes ferramentas para aprimorar habilidades.
Todos esses profissionais devem ser familiarizados com a tecnologia. Do contrário, a aplicação do e-leadership se torna inviável.
Aplicar o e-leadership é muito mais fácil quando entendemos os pilares que sustentam esse modelo de gestão.
Para encerrar nosso material sobre o assunto, você vai conhecer esses detalhes.
O e-leadership não funciona se as equipes não forem unidas e se o líder não tiver plena confiança em seus liderados — o que não é novidade, afinal, a palavra confiança apareceu diversas vezes ao longo deste texto.
Cada membro deve ser visto como peça fundamental do seu setor. Todas as opiniões são válidas, devem ser ouvidas e consideradas.
Não só os Millennials como profissionais mais antenados ao mercado de trabalho querem ser valorizados e sabem que isso é possível.
Se a sua empresa não estimula que sejam participativos, eles serão atraídos pelos concorrentes.
Flexibilização foi outra palavra que apareceu com frequência neste post e não foi em vão. De acordo com pesquisa publicada pela PWC, 95% dos Millennials entrevistados valorizam o equilíbrio entre vida profissional e pessoal acima de tudo.
Pessoas acostumadas a trabalhar com os baby boomers podem achar que isso diz respeito a desligar o computador às 18 horas e só pensar em trabalho novamente às 8 da manhã seguinte.
No entanto, para as novas gerações, significa trabalhar em horários em que são mais produtivos, poder sair com tranquilidade para resolver problemas e ter flexibilidade para chegar um pouco mais tarde ou sair um pouco mais cedo. Sem burocracias e prejuízos para ambas as partes.
Eles são capazes de cumprir com o cronograma de trabalho sem que a empresa saia perdendo.
Cabe aos recrutadores adotarem processos eficientes para reconhecer os profissionais que realmente têm esse perfil.
Um salário ou bônus financeiro já não são mais tão tentadores quanto o trabalho remoto e a possibilidade de se tornar um nômade digital. Por isso, a comunicação não pode ser um problema para o e-leadership.
O distanciamento geográfico não pode interferir no relacionamento, na qualidade do diálogo e na entrega de tarefas.
Mesmo separados por um computador, a quilômetros de distância, os líderes devem ser capazes de manter as equipes motivadas, engajadas e integradas.
Em um primeiro momento, parece desafiador. Mas o que não faltam são recursos — olha os softwares aqui de novo! — para estreitar os laços.
Terminamos onde tudo começa e no principal eixo do e-leadership: a tecnologia! Esse é o pilar que sustenta todos os outros, onde bate o coração desse modelo de liderança.
Sem a transformação digital, os investimentos em softwares e sistemas e o treinamento para toda a equipe utilizar esses recursos com maestria, sua aplicação se torna inviável.
O papel do líder, inclusive, é acompanhar o dinamismo do mercado e as novas tendências tecnológicas para o seu setor.
Junto com a empresa, ele deve manter uma busca constante por elementos que otimizam a rotina e potencializam resultados.
Este é o verdadeiro espírito de liderança e de uma equipe colaborativa e engajada que faz questão de crescer junto ao negócio. Todo mundo sai ganhando!
Chegamos ao final do nosso artigo sobre o e-leadership, mais um modelo de liderança que chega para contribuir com o desenvolvimento das empresas por meio da gestão de gente!
Com tantos estilos, cada organização precisa definir o que a liderança representa de acordo com sua missão, visão, seus valores e perfis de profissionais contratados.
Ainda assim, o e-leadership pode ser considerado como um modelo democrático, pois, ele vai além das particularidades de cada negócio: está em total conformidade com o movimento do mercado. Pense nisso!
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