Quando uma empresa busca por talentos para completar seu time, ela analisa a competência profissional de cada indivíduo. Porém, há diversas habilidades e comportamentos que formam um bom colaborador.
Por isso, é importante que o gestor de RH avalie essas competências para selecionar os candidatos ideais para a organização. Afinal, é preciso garantir que o profissional irá se adequar ao seu cargo.
Geralmente, essas características também são chamadas de hard skills e soft skills. Portanto, tratam-se de diferenciais apresentados por cada profissional.
A partir delas, é possível realizar a avaliação de um colaborador de forma mais acertada. Confira abaixo quais são as competências profissionais mais requisitadas pelas empresas.
Quando o assunto é competência profissional, a organização é uma habilidade essencial. Por isso, é importante que o candidato seja capaz de planejar e organizar sua carga de trabalho, especialmente setores que são orientados por prazos.
Apesar de precisarmos ser organizados na vida pessoal, essa característica pode dizer muito sobre o profissional. Isso porque, para realizar um serviço com qualidade e eficiência, é preciso fazer uma boa gestão de tempo.
Nesse caso, falamos não apenas em manter um ambiente de trabalho organizado, mas sim, de ser organizado em seus processos.
Algumas características de quem tem essa competência profissional inclui atenção e cumprimento dos prazos, avisando com antecedência quando houver contratempos e problemas que influenciam na sua conclusão.
Hoje, muitos trabalhos exigem que o colaborador consiga realizar diversas atividades, que muitas vezes envolvem diferentes setores e ações.
Portanto, essa habilidade é fundamental para o colaborador alcançar o sucesso e trazer resultados para a empresa.
Os profissionais com autoconfiança têm a consciência de seu valor pessoal e conhecem suas competências. Isso pode inspirar os colegas, chefes e outros colaboradores.
Além disso, esses indivíduos são capazes de respeitar, confiar e acreditar em si próprios.
Essa habilidade profissional também envolve propor novas ideias e aceitar desafios no trabalho, o que pode trazer benefícios para a organização.
Sendo assim, a autoconfiança significa que o funcionário acredita em seu potencial, seja de alcançar metas e objetivos, de mudar e transformar sua realidade ou de tornar quem deseja ser.
Vale lembrar que ser um profissional com autoconfiança em suas entregas, não significa não ter inseguranças.
Esse é um ponto importante para levar em consideração na etapa de recrutamento e seleção, pois ainda que a pessoa candidata possa apresentar alguns traços de insegurança, o foco deve ser no domínio que este profissional tem de técnicas, ferramentas e qualificações necessárias para o cargo.
Outra competência profissional que os gestores de RH devem analisar é a capacidade de trabalhar em equipe dos colaboradores. Essa habilidade é uma das mais procuradas pelas empresas.
No entanto, essa é uma característica delicada, porque envolve o posicionamento — muitas vezes divergentes — e a aceitação de ideias.
Portanto, além do indivíduo demonstrar atividades de cooperação, parceria, respeito e valorização, é preciso apresentar habilidades de liderança quando necessário.
Geralmente, quando a equipe se reúne para alcançar os objetivos e metas, nenhum membro se sobrecarrega. Com isso, o trabalho se torna mais produtivo e as chances de sucesso são maiores.
Portanto, é importante que as organizações apliquem uma boa gestão de pessoas a fim de contratar talentos que gerem resultados e estabeleçam relações de parceria e crescimento entre si.
Estabelecer bons relacionamentos interpessoais é extremamente importante para favorecer o clima organizacional. Isso porque precisamos lidar com pessoas o tempo todo, seja no ambiente social, em casa ou no trabalho.
Diante disso, essa competência profissional é fundamental na empresa, pois seu sucesso depende da união dos colaboradores e de suas habilidades.
Portanto, selecionar candidatos que saibam trabalhar em equipe contribui para que haja harmonia no ambiente de trabalho e colabore para o sucesso do negócio.
A liderança não é valorizada apenas nos gestores e chefes. Afinal, cada profissional tem uma influência na organização e em suas equipes de trabalho.
Portanto, um líder deve ser responsável pelas suas atitudes e assumir riscos, conhecendo os pontos positivos e negativos da sua equipe e de si mesmo.
Além disso, um colaborador com perfil de liderança consegue engajar e motivar os colegas na busca por um melhor desempenho, o que gera melhores resultados para a empresa.
Essa competência profissional pode ser avaliada pelos gestores no momento do recrutamento e seleção de candidatos. Ela trata-se da capacidade do indivíduo de encontrar soluções para os processos da empresa.
Por isso, é importante que os candidatos sejam criativos e capazes de impulsionar inovações e aumentar a eficiência das tarefas. Isso é muito valorizado pelas empresas e pode ser um diferencial no processo seletivo.
Uma dica para os gestores é realizar uma dinâmica de grupo criativa, que tem o intuito de analisar o potencial criativo dos talentos e observar qual é o papel de cada um na resolução das questões propostas.
Se o cargo exige habilidades técnicas, é importante que o profissional adquira conhecimento na área e saiba utilizar programas ou outras ferramentas para a execução das tarefas.
Assim, ele consegue aplicar sua competência com sucesso e ter um bom desempenho nas atividades.
Isso também permite que o colaborador identifique e administre quaisquer problemas com mais facilidade e entregue um serviço de qualidade aos clientes.
Nos casos em que a vaga não exige conhecimento técnico, é importante que o talento tenha vontade de aprender para agregar valor à organização e oferecer um bom trabalho no futuro.
A proatividade é outra competência profissional muito requisitada pelas empresas. Basicamente, ser proativo significa ter iniciativa para colocar boas ideias em prática e facilidade para a solucionar problemas, sem esperar ordens superiores.
Além disso, essa habilidade consiste na capacidade de um profissional realizar escolhas apropriadas e consistentes, agindo com espontaneidade e cuidado independentemente das situações apresentadas.
Por exemplo, a pessoa proativa se coloca à disposição, ajudando em situações difíceis e deixando de lado a tendência natural de evitar riscos.
Portanto, contratar indivíduos que têm esse perfil comportamental permite que a empresa tenha boas contribuições e novas sugestões para alcançar os objetivos e as metas. Isso também traz melhorias no ambiente de trabalho e garante melhores resultados.
Durante as etapas do processo seletivo, é essencial que o gestor de RH identifique os talentos que demonstram comprometimento com a empresa e o trabalho.
Normalmente, o profissional comprometido tende a trabalhar com prazer e consciência da importância do seu serviço.
Esse indivíduo também deve ser pontual, apresentar resultados positivos e cumprir sua jornada de trabalho.
Além disso, é interessante que ele busque crescer como ser humano, por meio do aperfeiçoamento de suas habilidades, buscando excelência no desempenho das tarefas.
Assim, o colaborador terá um comprometimento consigo mesmo, sem que ele dependa da motivação dos seus colegas e dos líderes da empresa.
A inteligência emocional no trabalho é um conceito muito valorizado pelas organizações, pois se trata de uma competência profissional que pode impactar diretamente no comportamento dos colaboradores.
Geralmente, ela se manifesta com a capacidade que o funcionário tem de identificar e reconhecer os próprios sentimentos. Ainda, ela também pode ser entendida como a habilidade de conhecer o comportamento das outras pessoas.
A partir disso, é possível, interpretar suas ações, ou de outros membros da equipe, da maneira correta e reagir de forma madura e equilibrada diante dos desafios do dia a dia.
Portanto, um profissional que desenvolveu bem sua inteligência emocional é capaz de pensar, sentir e agir com inteligência e consciência.
Assim, ele não deixa seus sentimentos controlarem suas ações, o que evita traumas, estresse no ambiente de trabalho e conflitos.
Na hora de contratar novos profissionais, algumas características como inteligência emocional, podem ser mais difíceis de identificar apenas em uma entrevista.
Ser flexível é uma característica que destaca muitos colaboradores do restante do time. Essa habilidade pode ser desenvolvida diariamente. Por exemplo, em situações de pressão, conflitos ou desafios em que o profissional pode fazer toda a diferença ao ter flexibilidade.
Geralmente, as pessoas que precisam lidar com imprevistos e contornar momentos de crise, além de serem flexíveis, são proativas.
Portanto, os indivíduos que tem essa competência profissional não têm medo de mudança. Eles são capazes de se adaptar a essa situação, além de serem bastantes autoconfiantes.
Além disso, sabemos que as transformações são comuns no mundo corporativo. Logo, os funcionários flexíveis são mais requisitados pelas empresas. Isso porque no mercado atual não há espaço para aqueles que desistem de seus objetivos na primeira dificuldade.
Nesse momento, é fundamental se adaptar às adversidades e enxergar os problemas como oportunidades para crescer e aprender. Essa atitude é interessante tanto para os gestores quanto para o próprio profissional, que conquistará mais espaço e aumentará suas chances de sucesso.
Pessoas que apostam em ideias inovadoras e que saem da zona de conforto são muito procuradas pelas organizações atualmente. Essa habilidade é ideal para resolver imprevistos e superar obstáculos no trabalho.
Como o próprio nome sugere, automotivação é aquela competência que está ligada à capacidade do indivíduo de criar pensamentos positivos e não se deixar ser afetado por problemas externos.
Com essa habilidade, o indivíduo fica mais forte emocionalmente e profissionalmente, tornando-se uma peça de grande relevância para o crescimento da empresa.
Indivíduos que têm a competência relacionada ao foco em resultados também podem ser destacados como um recurso de valor para a corporação.
Isso porque, muitas vezes, percebemos comportamentos dos colaboradores determinados apenas por ordens e protocolos de conduta necessários em suas funções, sem qualquer iniciativa individual para garantir o sucesso da empresa.
Por outro lado, os profissionais que têm foco em resultados costumam fazer além do que é atribuído, de forma a criar soluções e estratégias para alcançar os objetivos traçados pela empresa.
Isso é extremamente necessário para um negócio, uma vez que essa habilidade garante a boa performance produtiva das equipes.
O primeiro passo para desenvolver as principais competências profissionais é fazer uma boa gestão de gente, principalmente, nas ações referentes à admissão de novos trabalhadores.
Nesse processo, é importante realizar uma triagem estratégica para identificar os profissionais que têm competências semelhantes às que são requisitadas pelo negócio.
Além disso, você também pode desenvolver algumas habilidades dentro de cada departamento da empresa.
Isso contribui para que os colaboradores possam se alinhar à política de trabalho da empresa, garantindo o seu crescimento técnico e desenvolvimento profissional.
Após esse levantamento, é fundamental que os gestores de RH avaliem esses pontos no momento da aquisição de novos talentos.
Após conhecer as principais competências profissionais, é fundamental que os gestores de RH avaliem esses pontos no momento da aquisição de novos talentos.
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