O mercado de trabalho moderno exige competências digitais e conhecimento técnico para lidar não apenas com as novas tecnologias, mas também com as demandas do consumidor 4.0, que é cada vez mais exigente em relação à qualidade do atendimento e desburocratização dos processos.
Isso significa que, em tempos de transformação digital, não basta dominar mais de um idioma ou somente a especialidade acadêmica necessária para atuar no setor em que a empresa está inserida. É fundamental saber lidar com ferramentas, sistemas e dispositivos virtuais, saber gerir a identidade digital da organização, compreender conceitos de análise e segurança de dados, entre outras questões imprescindíveis.
Preparamos este conteúdo para que você entenda a fundo o que são competências digitais, qual a importância dessas habilidades para o atual cenário em que vivemos e como desenvolvê-las para atender às expectativas do mercado. Continue a leitura para saber mais sobre o assunto!
Neste texto, você verá:
A palavra competência por si só já tem um significado bastante abrangente. Ela envolve características como atitudes e habilidades que permitem a realização de atividades. Por exemplo, toda organização precisa de profissionais com um determinado perfil para que desempenhem funções específicas de acordo com os objetivos, cultura e necessidades da empresa.
No contexto do atual cenário da sociedade, no qual a forte influência da tecnologia molda o comportamento das pessoas tanto em termos de consumo quanto de comunicação e acesso ao conhecimento, as competências digitais podem ser descritas como as habilidades de lidar com dispositivos, sistemas e plataformas virtuais.
As competências digitais de um profissional podem ser medidas em diferentes níveis. Por exemplo, existem pessoas que sabem o básico sobre tecnologia, como ligar um computador, acessar e enviar e-mails, trocar mensagens em um aplicativo etc.
Outras têm conhecimento intermediário e são capazes de lidar com questões um pouco mais complexas, como operar um ERP de gestão empresarial, criar documentos compartilháveis e “subi-los” na nuvem e até mesmo administrar as redes sociais da organização.
Por fim, existem aquelas que têm nível avançado e são qualificadas para atuar no setor de TI de uma companhia, isto é, podem não apenas ajudar outros funcionários com questões rotineiras da empresa, como também têm aptidão o suficiente para desenvolver soluções tecnológicas, como programar sistemas e estruturar sites.
Foram-se os dias em que os candidatos às vagas nas empresas podiam se dar o luxo de listar conhecimentos em softwares ou cursos básicos de informática em seus currículos e isso já era o suficiente para garantir um lugar de privilégio entre os demais concorrentes.
O fato é que a transformação digital está criando novas demandas e, com isso, novas profissões têm surgido. Os trabalhadores que desejam se manter no mercado e não ficarem para trás precisam desenvolver as suas competências digitais.
A seguir mostraremos uma série de motivos pelos quais é tão importante investir nas habilidades técnicas e cognitivas para lidar com a presença da tecnologia no ambiente de trabalho.
As organizações buscam profissionais capazes de entregar demandas dentro dos prazos estabelecidos sem que seja preciso abrir mão da qualidade. As competências digitais, nesse sentido, permitem que o colaborador tenha o conhecimento necessário para operar softwares com recursos de automação de tarefas e dispositivos que agilizam as suas funções.
Por falar em dispositivos eletrônicos, cada vez mais essas ferramentas fazem parte do cotidiano das organizações, tornando-se peças indispensáveis para a realização das atividades e responsabilidades institucionais.
As competências digitais estão relacionadas à habilidade intelectual do profissional de manusear notebooks, tablets e smartphones, além de aplicativos e recursos virtuais que permitem a extração de informações, realização de conexões inteligentes e a comunicação com os diferentes departamentos da empresa.
Em outras palavras, em um cenário onde a tecnologia se faz presente em tempo integral nas organizações, é preciso entender o potencial interativo das ferramentas eletrônicas utilizadas no dia a dia.
Um dos motivos pelos quais a tecnologia conquistou o seu espaço dentro das empresas nas últimas décadas é o fato da transformação digital ter ampliado a capacidade humana de refletir a respeito de questões e desafios rotineiros e encontrar soluções criativas e inovadoras.
Desenvolver as competências digitais é fundamental porque torna o colaborador muito mais proativo e autônomo quando se trata de se antecipar a imprevistos e reagir a situações adversas sem depender constantemente de uma atitude que parta da liderança.
Como já foi dito, o conceito de inteligência de mercado por meio da capacidade analítica de dados está se tornando um parâmetro de contratação nas empresas atuais. As organizações buscam candidatos que tenham inteligência de negócio e sejam capazes de gerenciar a identidade digital da marca.
Não é preciso ser especialista para saber que as corporações desejam fazer cada vez mais por menos, isto é, encontrar uma relação de custo-benefício altamente promissora. Nesse contexto, as competências digitais são um pré-requisito para melhorar a eficiência no trabalho.
Os dispositivos eletrônicos, assim como os softwares e tecnologias modernas, são as principais ferramentas que podem gerar aumento de produtividade sem elevar os custos. Para se manter no mercado, é preciso estar por dentro das tendências inovadoras e dominar os conceitos tecnológicos.
Agora que você já sabe o que são competências digitais e por que elas são tão importantes no contexto da transformação digital, mostraremos algumas formas de desenvolvê-las. Veja a seguir!
Saber otimizar recursos humanos e técnicos e, é claro, gerenciar projetos será um pré-requisito para atuar nas empresas nos próximos anos. Por isso, para desenvolver as competências digitais é preciso ter entendimento a respeito dos desafios das novas demandas.
Cumprir com os prazos de entregas também será um expertise muito estimada, visto que com a popularização do modelo de trabalho híbrido, a tendência é que cada vez mais as empresas prezem por profissionais que entendam a importância de diferenciar os conceitos de quantidade e qualidade de trabalho.
Em um cenário em que cada vez mais se fala sobre tecnologias como Big Data, Inteligência Artificial e Machine Learning, para um profissional ser considerado digitalmente capacitado, será imprescindível que ele tenha capacidade analítica.
Mais uma vez a questão sobre quantidade X qualidade se enquadra aqui. Não bastará saber manusear ferramentas que captam dados mercadológicos. Será preciso também saber como interpretá-los.
O mercado está se tornando um ambiente de altíssimo nível de exigência e, para não ficar de fora, é fundamental trabalhar mecanismos para acelerar a capacidade de identificação de possíveis riscos, mudanças comportamentais e tendências de consumo.
No contexto das competências digitais, a comunicação está muito além de ter uma boa oratória ou saber se expressar bem. É preciso dominar as mídias sociais, já que é um dos canais de contato mais utilizados pelo consumidor 4.0.
Criar e compartilhar conteúdo, dar e receber feedbacks, responder aos comentários dos usuários com ética e profissionalismo são apenas algumas das habilidades mínimas que as empresas modernas devem começar a priorizar nos candidatos nos próximos anos.
Junto da transformação digital, veio a facilidade de acesso à informação e, nesse conjunto, a autonomia de aprendizado e o pensamento crítico se tornaram características comuns tanto no consumidor moderno como no profissional da era da informação digitalizada.
Uma das competências digitais mais comumente procuradas pelas empresas em seus candidatos é a capacidade analisar, compreender, questionar e chegar a soluções por conta própria.
Isso significa que cada vez menos as companhias darão espaço para colaboradores que não conseguem tomar decisões sem o aval de seus gestores. Criatividade para elaborar estratégias e resolver problemas será de suma importância para se desenvolver um ambiente de soluções personalizadas. Aquela máxima de "pensar fora da caixinha" está se tornando uma realidade presente e é preciso se adaptar para não se tornar obsoleto.
Por fim, mas não menos importante, a readequação profissional ou reskilling é um termo que está relacionado à necessidade de desenvolver novas habilidades e ampliar as expertises já existentes. Ou seja, é preciso desenvolver a cultura do "saber fazer".
O fato é que estamos em um cenário no qual as mudanças ocorrem cada vez mais rapidamente. Hoje, não basta dominar apenas as atividades comuns do cotidiano. O profissional que não quer ser ultrapassado deve ter a habilidade de ressignificar e se readequar constantemente à evolução do mundo moderno.
Como você pôde aprender neste conteúdo, as competências digitais estão se tornando pré-requisitos para o mercado de trabalho contemporâneo. Acompanhar a inovação tecnológica e dominar princípios básicos de sistemas e dispositivos eletrônicos serão as exigências mínimas para garantir uma posição em um ambiente altamente acirrado como o atual.
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