Se há uma lição que muitas empresas aprenderam com a pandemia do COVID-19 é que o trabalho remoto tem o seu valor. Seja diante de cenários complexos, como medidas de isolamento, greves e interdições, seja para se adequar ao mercado moderno, o fato é que a transformação digital está ocorrendo em todos os espectros da sociedade e, com isso, vem a necessidade de criar um ambiente de segurança para os trabalhadores remotos.
Neste conteúdo, você verá uma série de dicas sobre como desenvolver um ambiente virtual muito mais seguro para tanto para os colaboradores quanto para a própria empresa. Continue a leitura do artigo para saber mais sobre o assunto!
Veja as informações que você encontrará nesta leitura:
Em grande parte das organizações modernas, o time de TI se mantém disponível para tratar de assuntos relacionados à tecnologia, como quando os colaboradores têm dúvidas sobre utilização de dispositivos, uso de ERPs e assim por diante, ou quando acontecem problemas que exigem mão de obra especializada para resolvê-los (travamentos do sistema, falhas em equipamentos etc).
Contudo, o "novo normal" exige novas medidas e isso se aplica especialmente no contexto da necessidade de criar um ambiente de segurança para o quadro de funcionários remotos. É muito importante que o suporte técnico também seja estendido para esses profissionais.
Como os processos operacionais tendem a serem cada vez mais realizados no âmbito virtual, maiores são as chances de ocorrências que necessitem de auxílio de especialistas. Os trabalhadores remotos precisarão de suporte para uma série de necessidades, como:
Entre outras questões importantes.
Por via de regra, é comum que todo novo integrante da equipe, isto é, colaborador recém-contratado receba treinamentos de integração ou, como também é conhecido, passe pelo processo de onboarding.
Nesses treinamentos corporativos, ele deve aprender os processos padronizados para realizar as suas funções, como manusear com as ferramentas, dispositivos e sistemas disponibilizados pela empresa, a quem recorrer quando surgirem dúvidas pertinentes às suas responsabilidades, entre tantos outros aspectos.
Parte do aprendizado que a organização fornece à equipe deve ser voltado especificamente para as políticas de segurança do trabalho remoto. Ou seja, questões como governança de dados, segurança da informação e comportamentos de risco no ambiente digital devem ser formalizadas pela empresa.
A conscientização é um dos principais fundamentos para se criar um ambiente de segurança para os envolvidos. E esse tipo de procedimento deve ocorrer com uma certa frequência para que toda a equipe se mantenha constantemente informada e atualizada a respeito dos riscos cibernéticos.
O trabalho remoto, em parte, é colaborativo, devido ao fato que tanto a empresa quanto os funcionários compartilham o uso de ferramentas. Por exemplo, a maioria das empresas depende de que os colaboradores tenham computadores próprios para que possam realizar as suas funções. Já os profissionais, dependem de softwares e recursos tecnológicos disponibilizados pela organização.
No entanto, é fundamental que a empresa utilize o máximo possível de dispositivos próprios, principalmente no contexto do trabalho remoto. Quanto mais controle sobre os processos, menores os riscos de comportamentos que comprometam a segurança dos dados institucionais.
Se a companhia não tiver como fornecer toda a infraestrutura tecnológica ao seu time de colaboradores, é importante que, pelo menos, exige que os dispositivos usados pela equipe sejam equipados com os recursos de proteção adequados, como:
É importante ressaltar que, fora do expediente de trabalho, os ativos humanos da empresa têm suas vidas pessoais e podem utilizar seus dispositivos como bem entenderem. Não cabe à empresa monitorar o uso de seus computadores fora do contexto corporativo. Um bom clima organizacional se deve também ao respeito ao espaço dos funcionários.
Não há como falar em ambiente de segurança virtual sem mencionar a utilização de redes privadas. De forma resumida, uma rede privada nada mais é do que uma rede criada especificamente para uso da empresa.
Uma de suas principais vantagens é que esse tipo de ferramenta aumenta o controle de acesso por parte da equipe do RH e mantém os dados corporativos muito mais restritos.
Lembrando que é fundamental que a empresa determine regras claras e diretas sobre os procedimentos de governança de dados que devem ser adotados pelos profissionais remotos, como foi dito em um dos tópicos anteriores.
Por fim, a própria tecnologia oferece as melhores e mais eficientes ferramentas para proporcionar um ambiente virtual seguro para os trabalhadores remotos. Se usados corretamente, os recursos tecnológicos da empresa podem garantir a segurança da informação e a privacidade dos dados organizacionais.
Hoje em dia muito se fala sobre segurança da informação e, no contexto do trabalho remoto, o monitoramento de dados deve fazer parte da realidade da empresa. É imprescindível que haja uma tecnologia para vistoriar o acesso dos funcionários, enquanto eles utilizam a rede e os dispositivos da organização, é claro.
A ideia aqui é verificar possíveis anomalias e identificar comportamentos de risco, como arquivos baixados de fontes estranhas ou o acesso a servidores desconhecidos. Para isso, existem softwares específicos que podem ser instalados nos computadores dos colaboradores.
Essas ferramentas não apenas fiscalizam o que os empregados acessam, como também monitoram os horários de entrada e saída, tempo que permaneceram online, entre outros aspectos importantes para que o RH possa ter mais controle sobre a gestão de pessoas, mesmo à distância.
Como você pôde contemplar neste artigo, criar um ambiente de segurança para o time de colaboradores remotos é uma nova necessidade, que se tornou evidente em meio ao processo de transformação digital pelo qual a sociedade moderna está passando. Para reter os talentos da empresa e mantê-la competitiva é preciso ter perspectiva de futuro, e sempre acompanhar as principais tendências e novidades tecnológicas do mercado.